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Clemente Álvares
1569-1641
222 registros



Antepassados  (17)
Descendentes (90)2795
lentemp22: 4 - 2795 - 30556
3036
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      27 de junho de 2025, sexta-feira
Hxjx
Atualizado em 04/07/2025 03:58:09
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A questão de João Ramalho é uma das mais embaraçadas da História primitiva do Brasil.Ainda ninguém tornou bem claro que nos primeiros tempos São Paulo houve pelos menos dois João Ramalho. Um é o bacharel de Cananéa, deixado em 1502 pela primeira expedição exploradora, pai dos mamelucos, inimigo dos jesuítas. Outro, sogro de Jorge Ferreira, é um cavaleiro português, que veio para o Brasil muito mais tarde, com Martim Afonso ou logo depois. Taques Paes Leme, que no trecho acima citado dá notícia do primeiro e torna assim bem clara a distinção, em outros lugares perde-se de vista. [p. 50

• Ouro

Carta de Brás Cubas (1507-1592), bisavô de Isabel de Proença Varella II1588-1655 ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578)25 de abril de 1562, quarta-feiraO ouro apareceu pela primeira vez no Brasil em Caatiba (atualmente Bacaetava) ou Jaraguá, conforme carta de Brás Cubas data de 1562.

e será de muita importância por estar perto daqui como três léguas, e haver metal de ferro; mais há na serra de - Byracoiaba - 25 léguas daqui para o sertão, em terra mais larga e abastada e perto dalí como três léguas está a - Cahatyba - d´onde se tirou o primeiro ouro, e desde ali ao Norte haverá 60 léguas de cordilheira de terra alta que toda leva ouro, principalmente a serra de - Jaraguá - de N. Senhora de Monte Serrate, a de Vuturuna - e outras.

Os mapas antigos não dão detalhes alguns relativos á antiga via de comunicação entre São Paulo e Sorocaba (...) Sobre a data da abertura da estrada que liga São Roque à Sorocaba não se encontra referência alguma. (Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Página 182)

• Domingos Grouzerar:20090 ----RELACIONAR“um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” 1570 Atualizado em 25/02/20255. Hilaria Luis Grou . Casou com Belchior Dias Carneiro (1554-1608), filho de Lopo Dias Machado (1515-1609) e de Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569)Elas tornaram-se também locais de refúgio para os que praticavam assassinatos ou outros delitos graves, como se viu num episódio, ocorrido por volta de 1570, envolvendo a Domingos Grou, o primeiro capitão de Índios.Ao praticar o crime, fugiu com sua família para junto de uma comunidade indígena do médio Tietê, na região do rio Sorocaba. Como estes indígenas estavam em conflito com os moradores de Piratininga, Anchieta decidiu buscá-lo, aproveitando para tentar fazer as pazes com este povo. A viagem foi acidentada, tendo o barco virado numa cachoeira, quando afundou parte a carga, juntamente com o missionário.Não sabendo nadar, Anchieta foi socorrido pelo jovem Tupi Araguaçu. Por este motivo, o salto passou a ser chamado Abaremanduaba, isto é, “local que recorda o padre”. Chegando à aldeia, conseguiu a paz e o retorno de Grou e sua família. Voltaram para São Paulo, tendo obtido perdão do Conselho.

JaponesesPassado o Tietê, Knivet e seu séquito encaminharam - se para a montanha de todos os metaes, que, como vimos, é o muito conhecido morro de Araçoyaba, já a esse tempo ex plorado, e onde, conforme o próprio narrador, havia “diversas qualidades de metais, cobre, ferro, algum ouro e grande porção de mercúrio.”Nessa montanha, descrita então como muito alta e toda despida de arvores, é que Knivet encontrou a cruz ali assentada por Pedro Sarmento, com uma inscrição assignalando a posse do rei de Espanha e uma pequena capela com duas imagens, uma de Nossa Senhora e outra de Christo Crucificado, facto que muito aterrou os tamoyos, os quaes julgaram ver nestes sinais, a vizinhança de alguma povoação portuguesa, e, portanto, o perigo iminente de caírem em poder dos seus inimigos tradicionais.Efectivamente, os portugueses já a esse tempo tinham começado uma povoação na localidade. Em 1591, Affonso Sardinha tinha ai mandado construir dois pequenos fornos para fundição de ferro. Em 1599 ou começos de 1600, d. Francisco de Sousa, governador das minas, tinha mandado fazer alli as primeiras edificações, começando uma povoação que se chamou Itapebuçú. Knivet e seu sequito de tamoyos te riam chegado a essa montanha de todos os metais, a julgar-se pelas notações do narrador, ai pelos meados de 1599.A capelinha e a santa cruz que, no local, encontraram, datariam decerto de alguns anos antes, talvez da época de Affonso Sardinha. Acalmados os tamoyos e persuadidos por Knivet a proseguirem na jornada para o mar, tomaram os retirantes o rumo proximamente do sul, procurando as terras auríferas do vale do Sarapohy e vizinhanças da atual Pilar. [Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas, 1915. p. 381] [3]

• AraçoiabaFrancisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido 14 de julho de 1601, sábadoQuando ao estabelecimento de um arraial, que não vingou, na região das minas de Araçoiaba fundado para melhor desenvolver as explorações ferruginosas, também as informações são incompletas. Pedro Taques não fundamenta essa afirmação, como já foi salientado em tópicos anteriores.É em Azevedo Marques que encontramos dois documentos que comprovam a fundação do arraial nas vizinhanças das minas de ferro. O primeiro é a petição de João Rodrigues, antigo morador de São Paulo, que por estar a caminho "para o termo de Byraçoiaba, a povoar e lavrar mantimentos como outros moradores que lá vão", solicita do do governador geral uma data de terra na região. O despacho, de 14 de julho de 1601, é favorável. Aliás, Azevedo Marques engana·se no nome, pois atribuía petição a Francisco Rodrigues.

Filhos (4)1° geração1. Agostina Rodrigues "Gigante" . Casou com Manuel Fernandes Gigante (1575-1656), filho de Manuel Fernandes Ramos (1525-1589) e de Suzana Dias (1540-1632)

• Começa a ser utilizado um caminho para Itú1604

A presente pesquisa permitiu aprofundar no estudo do Diário de José Custódio de Sá e Faria, em seu primeiro trecho, analisando textos originais e diferentes versões (ver apêndice). Os dados de azimute e tempo, conversível em distância, presentes nos borrões permitiram, em combinação com mapas antigos e alguns critérios (pontos de injunção, toponímia, espigões e outros), determinar as ruas atuais por onde passava esse caminho que, segundo as informações do mapa de Policarpo, remonta a 1604, ou seja, aos primórdios da colonização da região de Itu (Pirapitingui). O estudo mostrou que os caminhos presentes no mapa da CGG, existentes para a quase totalidade da região ocupada do Estado de São Paulo em inícios do século XX, coincidindo, em grande medida, com a poligonal de Custódio, refletem bem a situação dos caminhos antigos e podem ser a base inicial para estudos desse tipo. Essa metodologia de trabalho pode ser aplicada a outros casos, coisa que se torna particularmente interessante em um momento em que os órgãos responsáveis pelo patrimônio realizam tombamentos de caminhos. José Custódio de Sá e Faria e o mapa de sua viagem ao Iguatemi, 2020. Jorge Pimentel Cintra e Rafael Henrique de Oliveira. Página 31]

Primeiro registro

principais aglomerados urbanos da cidade são, por vontade do povo e não por decreto, Além Linha e Além Ponte. Já era assim no meu tempo de criança e continua sendo assim.Afinal, uma ponte era uma marca única e fantástica, naquele tempo, naquele sertão. Não era qualquer rio que tinha ponte. Registra a história que esta foi a primeira ponte do interior do Estado de São Paulo e remonta ao final do século XVI, por ocasião da descoberta das Minas do Morro Araçoiaba. [“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”, 2014. Sérgio Coelho de Oliveira. Páginas 70 e 71]

• Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares 16 de dezembro de 1606, sábado Atualizado em 14/06/2025 05:56:18

APOTRUBÚ. Apotribú é vernaculização de Potribú, por seu turno corruptela de - Potyraybú -, que se traduz "fonte das flores", segundo afirma Theodoro Sampaio. Já o autor de "Dicionário Geográfico da Província de São Paulo" é de outro pensar: para ele Potribú, é corruptela de Pó-terô-ibiy, contraído em Pó-ter´-ibiy, "salto torcido, torto", em relação ao salto do rio Potribú, que tem aquela configuração.A grafia mais antiga que encontramos desse nome, em referência ao rio Apotribú, afluente, pela margem esquerda, do Tietê, onde desaguá depois de irrigar a cidade e município de São Roque é - Apiterobi - e aparece, em data de 16 de dezembro de 1606, no registro de Minas de Clemente Alvares. Apoterubú é a forma registrada pelo escrivão da Fazenda, Velho de Mello, na carta de sesmaria passada em favor do capitão Sebastião Fernandes, em outubro de 1642. [Página 193]As chamadas minas do Jaraguá, Bituruna, foram também descobertas por Clemente Álvares (Atas, vol. 2º, pág. 172) que as manifestou em 1606, procurando-as, segundo disse, desde 14 anos, época mais ou menos em que também as descobriram os Sardinhas, nada produziam ainda, dois anos depois do testamento de Afonso Sardinha, o moço, no sertão.E nada tinham produzido, porque o próprio Clemente Álvares pede que se registre o seu descobrimento em Jaraguá para “não perder o seu direito, vindo oficiais e ensaiadores que o entendam, por ele não o entender senão por notícia e bom engenho”. No tempo em que as manifestou, em 1606, as minas de Jaraguá ainda esperavam os mineiros e ensaiadores.Não tinha ainda havido exploração, estavam ainda intactas,conforme determinara D. Francisco de Sousa. Se houvesse produção o Fisco, curioso e ávido, não teria deixado de arrecadar os quintos para receber as porcentagens. As penas para quem guardasse ouro em pó eram severíssimas, e importavam em confisco desse metal, em multas pecuniárias, açoites nas ruas públicas, degredo para Angola, devendo todos reduzir o ouro a barras, depois de quintado (Reg. Geral, vol. 1º, págs. 93e 94).

Primeira imagem
01/01/1505
Créditos/Fonte: Vasco Fernandes
Um indígena Tupinambá é um dos Reis Magos que prestam homenagem ao menino Jesus. Supõe-se que a representação do indígena foi inspirada em trecho da carta de Pero Vaz de Caminha, relatando a sua chegada ao Brasil em 1500, da qual o pintor deve ter tido de algum modo conhecimento. Ilustra de maneira muito adequada uma atitude simpática em relação aos indígenas e de sua incorporação em lugar proeminente do imaginário cristão. Mais tarde os indígenas seriam sempre qualificados como “pagãos” e fortemente criminalizados os seus costumes e religião.(.241.



Dom João I
01/01/1428
Créditos/Fonte: Jan Van Heyck
Retrato régio mais antigo da monarquia portuguesa(.254.


tese 

 1° fonte   

Retrato régio mais antigo da monarquia portuguesa
1428

O Renascimento foi um movimento cultural que tocou toda a Europa ligada à Igreja latina ao longo dos séculos XV e XVI. Portugal cedo acompanhou este fascínio pela civilização greco-romana associado às evoluções tecnológicas (introdução das armas de fogo e do relógio, descoberta da perspectiva na pintura, invenção da imprensa de caracteres móveis) e ao desenvolvimento do humanismo que abriu caminho ao laicismo. Jan Van Heyck, um dos primeiros mestres pintores flamengos, autor de obras revolucionárias, como o Cordeiro Místico, visitou Lisboa para retratar a infanta Dona Isabel em 1428, antes do seu casamento com o duque da Borgonha, e deixou-nos um quadro do rei Dom João I, que é o retrato régio mais antigo da monarquia portuguesa.



 2° fonte   

Gil Anes
1434

Mas havia várias dificuldades para realizar o périplo africano, o contorno do continente pelo sul para chegar ao Oriente. Uma das dificuldades era ultrapassar o Cabo Bojador, próximo ao trópico de capricórnio, o que foi realizado após 15 tentativas, por Gil Eanes, em 1434. Como eram lugares desconhecidos dos europeus, havia o mito de se tratar de uma zona inabitável devido ao calor e aos monstros lá existentes. Com a passagem por esse cabo foi possível continuar a empreitada. Outra dificuldade era ultrapassar o Cabo das Tormentas, no extremo sul da África, feito conseguido por Bartolomeu Dias, em 1488. Dez anos após a passagem pelo Cabo da Boa Esperança (novo nome do Cabo das Tormentas), foi possível a Vasco da Gama chegar às Índias, em 1498, realizando o périplo africano e abrindo uma nova rota marítima para o Oriente.



 3° fonte   

Diário de Colombo
novembro de 1492

Canibais por conveniênciaComo tudo tem dois lados, ao desembarcar no Novo Mundo, um dos primeiros registros que Colombo fez foi descrever os indígenas como pessoas amigas e que não causavam grandes complicações, ou seja, não tinham nada de canibais, ao menos por enquanto. Porém, os espanhóis queriam achar ouro e, como não obtiveram sucesso, perceberam que a segunda melhor "posse" seriam os escravos.Quando Colombo voltou, os nativos que haviam sido considerados amigáveis se transformaram, repentinamente, em canibais. Com isso, os conquistadores não teriam desculpas para tratá-los bem: poderiam ser escravizados, serem tratados como animais ou terem suas terras tomadas, por exemplo.Isso aconteceu em vários momentos durante o período das grandes navegações. Dar ao nativo a classificação de antropofagista ou acusá-lo de praticar rituais de canibalismo, mesmo que não fizessem isso, era uma excelente ferramenta para desumanizar essas pessoas.



 6° fonte   

A primeira imagem sobre os indígenas do Brasil foi esta, feita por Vasco Fernandes, com data estimada de 1505, em destaque no altar maior da catedral de Viseu, Portugal
1505

A primeira imagem sobre os indígenas do Brasil foi esta, feita por Vasco Fernandes, com data estimada de 1505, em destaque no altar maior da catedral de Viseu, Portugal.Um indígena Tupinambá é um dos Reis Magos que prestam homenagem ao menino Jesus. Supõe-se que a representação do indígena foi inspirada em trecho da carta de Pero Vaz de Caminha, relatando a sua chegada ao Brasil em 1500, da qual o pintor deve ter tido de algum modo conhecimento.Ilustra de maneira muito adequada uma atitude simpática em relação aos indígenas e de sua incorporação em lugar proeminente do imaginário cristão. Mais tarde os indígenas seriam sempre qualificados como “pagãos” e fortemente criminalizados os seus costumes e religião.



 7° fonte   

Mundus Novus
1505

A primeira representação conhecida de canibalismo no Novo Mundo. Gravura de Johann Froschauer para uma edição de Mundus Novus de Américo Vespúcio , publicado em Augsburg em 1505. Mundus Novus é o relato de Vespúcio de sua terceira viagem (1501-02) ao Novo Mundo, especificamente à costa oriental do Brasil. A legenda original (em alemão) diz:

Esta figura representa-nos o povo e a ilha que foram descobertos pelo rei cristão de Portugal ou pelos seus súbditos. O povo é assim nu, bonito, moreno, bem formado de corpo, cabeça, pescoço, braços, partes íntimas, Os pés dos homens e das mulheres são um pouco cobertos de penas. Os homens também têm muitas pedras preciosas no rosto e nos seios. Ninguém também tem nada, mas todas as coisas são em comum. E os homens têm como esposas aquelas que os agradam, seja são mães, irmãs ou amigas, nisso não fazem distinção. Eles também brigam entre si. Eles também comem uns aos outros, mesmo aqueles que são mortos, e penduram a carne deles na fumaça. Eles se tornam cento e trinta anos velho. E não tem governo."

Após a sua publicação, Mundus Novum tornou-se amplamente distribuído por toda a Europa e começou a moldar a visão europeia das Américas e das populações nativas que ali residiam.



 10° fonte   

Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578)
25 de abril de 1562, quarta-feira

O ouro apareceu pela primeira vez no Brasil em Caatiba (atualmente Bacaetava) ou Jaraguá, conforme carta de Brás Cubas data de 1562.



 12° fonte   

A vila de Santos é assaltada e “nela encontrou ouro que os Índios trouxeram de um lugar chamado por eles Mutinga”
25 de dezembro de 1591, quarta-feira

Visão geralKasato Maru foi o navio que, em 1908, transportou o primeiro grupo de imigrantes japoneses vinculados ao acordo estabelecido entre o Brasil e o Japão. WikipédiaLançamento13 de junho de 1900Comprimento123 mConfira também

Desde que parti da Inglaterra até Santos simpatizei muito com um japonês de nome Christovão, porque observara que ele era hábil em muitas coisas. Tornamo-nos amigos tão íntimos que um nada ocultava ao outro. Tendo-o conhecido fiel neste espaço de tempo, falei-lhe do dinheiro que eu achara debaixo do leito do religioso, e por sua vez comunicou-me ele que havia obtido também certa soma de dinheiro. Fizemos então mútuo juramento de compartir tudo quanto Deus nos houvesse de conceder. Quatro dias depois, quando estávamos para partir, disse-me Christovão que a quadra do ano acomodada àquela navegação havia passado, e mais acertado era para nós ficarmos em terra e enterrarmos em algum lugar nosso dinheiro.Estive por isso e anuí a tudo o que ele teve por melhor. Assentamos que no dia do embarque ele meteria todo o dinheiro em uma canoa, e o iria enterrar na margem do rio. Assim, que entreguei-lhe na madrugada do dia da partida todo o meu dinheiro, jurando ele que voltaria dentro em duas horas. Esperei, porém, cinco, e houvera esperado toda a minha vida, porque ele se embarcara com tudo! Embarquei-me também, e pelos meios competentes reouve o que me pertencia, mas por causa desta deslealdade rompeu-se a nossa amizade.Os nossos foram também por terra de Santos a S. Vicente e de caminho queimaram cinco engenhosPirataria era um modo comum de aprisionar populações costeiras em servidão até o começo do século XIX.Os japoneses Cristobal e Cosme, capturados na Ásia por Cavendish tiveram algumas desavenças com o Knivet antes do ataque do pirata à costa santista. Foram os primeiros japoneses a chegar (e morrer) em paragens brasileiras [1]Em 26 de agosto de 1591, iniciou sua segunda aventura, mas, ao chegar ao equador, os ventos desapareceram com uma chicha calmaria que lhes deu vinte e seis dias de quietude em alto mar, ao sabor de doenças como o escorbuto, que varreu uma parte dos marinheiros. A inatividade, doença e personalidade de Cavendish afetaram a atmosfera a tal ponto que, em um acesso de raiva, ele ordenou que enforcasse o piloto que mantinha prisioneiro sob a acusação japonesa de traiçãoKnivet e seus companheiros pretendiam fazer o mesmo que os japoneses do navio de Cavendish: atravessar o continente até atingir as lendárias riquezas do Peru, no mar do Sul. Andrew Battell, inglês que esteve no Brasil e na África, indicara o caminhopor todos desejado:“Da cidade de Buenos Aires chegam todo o ano quatro ou cinco caravelas à Bahia, no Brasil, e a Angola, na África, que trazem grande carregamento de tesouros, que é transportado, por terra, do Peru até o rio da Prata.



 15° fonte   

Começa a ser utilizado um caminho para Itú
1604

A presente pesquisa permitiu aprofundar no estudo do Diário de José Custódio de Sá e Faria, em seu primeiro trecho, analisando textos originais e diferentes versões (ver apêndice). Os dados de azimute e tempo, conversível em distância, presentes nos borrões permitiram, em combinação com mapas antigos e alguns critérios (pontos de injunção, toponímia, espigões e outros), determinar as ruas atuais por onde passava esse caminho que, segundo as informações do mapa de Policarpo, remonta a 1604, ou seja, aos primórdios da colonização da região de Itu (Pirapitingui).O estudo mostrou que os caminhos presentes no mapa da CGG, existentes para a quase totalidade da região ocupada do Estado de São Paulo em inícios do século XX, coincidindo, em grande medida, com a poligonal de Custódio, refletem bem a situação dos caminhos antigos e podem ser a base inicial para estudos desse tipo. Essa metodologia de trabalho pode ser aplicada a outros casos, coisa que se torna particularmente interessante em um momento em que os órgãos responsáveis pelo patrimônio realizam tombamentos de caminhos. José Custódio de Sá e Faria e o mapa de sua viagem ao Iguatemi, 2020. Jorge Pimentel Cintra e Rafael Henrique de Oliveira. Página 31]



 18° fonte   

Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi
7 de março de 1608sexta-feira

Revista do Arquivo Municipal, Volumes 85-87 1942 Atualizado em 13/02/2025 06:42:31• Imagens (1)• (...) pelo Apotribú, isto é, esgalhando-se da estrada de Itú, procurava a serra do Piragibú e daí a Parnaíba, vale do Tietê até São Paulo. Mas é de notar que em época tão remota já o fundador de Sorocaba tivesse construído a maior ponte que existiu em todo o sul do Brasil até o Senhor D. Pedro I. (Revista do Arquivo Municipal, Volumes 85-87, 1942. Página 204) 27 de fevereiro de 1835, sexta-feira Atualizado em 28/06/2025 01:22:44 Consulta em Revista da ASBRAP nº 7 18526 de junho de 2025, quinta-feiraNa vila de Itu, em suas casas de morada, sendo tabelião Joaquim Pinto de Arruda, D. Maria Leite de Araújo passou escritura de venda de umas terras no bairro de Apotrebu, em Itu, pela quantia de 3:200$000. Essas terras ela possuía por título de arrematação em uma execução movida ao defunto Inácio Gonçalves, cujos campos partiam da parte de baixo com terras do sítio do Pau d"Alho, pertencente à família de Carlos Mariano, na barra de um córrego que fazia barra com o rio Tietê, no lugar denominado o Taboão, a rumo do sudoeste até entestar com as terras pertencentes ao Convento do Carmo; na parte de cima partia com terras de Pedro Leme e terras da agora compradora (D. Maria Leite do Amaral), começando da barra do córrego que faz barra no Tietê no lugar do Morro Vermelho, daí a rumo do Sudoeste até entestar nas mesmas terras do Convento do Carmo



 21° fonte   

Testamento e inventario de Antonia de Oliveira / Teve 3 filhos c/ Diogo: Manoel, Maria e Gabriel
24 de de 1632, sábado

Sérgio Buarque de Holanda informa que consultando antigos inventários paulistas, as únicas referências que encontrou anteriores a 1733 foram relativas a duas mulas e um macho pertencentes a Francisco Pedroso Xavier, e o burro castiço de Antonio de Oliveira. (Página 33)



 22° fonte   

Primeiro osso fossilizado de dinossauro
1676

Em meados de 1676 foi encontrado na Inglaterra o primeiro osso fossilizado de dinossauro, entretanto na época ninguém tinha ideia de que se tratava de um animal pré-histórico. Consideraram então o osso como sendo de um homem gigante mencionado na Bíblia. Somente em 1815, William Buckland estudou fósseis descobertos na mesma região, mas o conhecimento já estava suficientemente maduro para entender que tais ossos pertenceram a um grande animal pré-histórico, batizado de Megalosaurus.



 23° fonte   

Em 1681, saiu a primeira versão impressa do seu Novo Testamento. Mas o que seria uma proeza se mostrou uma grande decepção. “O livro estava cheio de gralhas e vai ser um sofrimento enorme para João Ferreira de Almeida. Ele vai emendar à mão a primeira edição”, detalhou Tolentino. João morreu em 1691, tempo suficiente para conseguir traduzir o Antigo Testamento até o livro de Ezequiel.
1681

Em 1681, saiu a primeira versão impressa do seu Novo Testamento. Mas o que seria uma proeza se mostrou uma grande decepção. “O livro estava cheio de gralhas e vai ser um sofrimento enorme para João Ferreira de Almeida. Ele vai emendar à mão a primeira edição”, detalhou Tolentino. João morreu em 1691, tempo suficiente para conseguir traduzir o Antigo Testamento até o livro de Ezequiel.Brasil – A palestra teve continuidade com o Prof. Dr. Cláudio Vianney, que abordou as traduções da Bíblia feitas aqui no Brasil. O estudo é fruto de uma pesquisa que teve a colaboração de vários alunos ligados ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic). “A edição mais comum no Brasil, que mais exemplares tem, é justamente a de João Ferreira de Almeida. A Sociedade Bíblica do Brasil é a maior editora da Bíblia do mundo. Ela publica em diversas línguas e exporta”.



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