6303Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) 24629*Memória Histórica de Sorocaba IV, 1965. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
A vinha de Balthazar Fernandes ficava fechada por um valo que seguia desde o Lageado até perto da ponte de Sorocaba. Suponho que seria ali pela Santa Cruz, ponto mais alto até onde chegaria o mato derrubado, sendo o resto do cercado para outras plantas e servindo o rio para fêcho, inclusive do chiqueiro, pois os porcos já apareceram no inventário.
A seguir não se encontra mais referência à vinha senão no trecho da viagem de Saint Hilaire, que comeu uvas de Sorocaba em dezembro-janeiro de 1819-1820, da parreira do capitão-mór Manuel Fabiano de Madureira, o qual, a esse tempo, morava no sobradão da rua Padre Luís, frente ao atual Mercado, e o quintal avançava muitos quarteirões (então existentes). [p. 399] 25030*Tropas e Tropeiros na Formação do Brasil. José Alípio Goulart
Quem primeiro registrou notícia a respeito do grande mercado muar e cavalar sorocabano foi o botânico francês Augusto de Saint-Hilaire, que, saindo de Porto Feliz em fins de dezembro de 1819, foi ter a Sorocaba onde passou o Natal.
É suposição dos estudiosos que as feiras devem ter começado aí por volta de 1750; infelizmente, por se terem perdidos os livros da Câmara sorocabana e inexistido qualquer outra fonte documentária, não se pode fazer referências ao período dos setecentos. Sabe-se, porém, que elas se conservaram além da metade do século XIX.
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