| Francisco Ramalho Tamarutaca  (1569-1618) |
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Antepassados - Descendentes
REGISROS: 17teste1 *Nascimento de Francisco Ramalho de Macedo, o Tumarutáca (1569-1618) 01/01/15692 Luis Grou velho seguiu na bandeira de cinquenta brancos, movida por seu pai e Antônio de Macedo contra o gentio revoltoso de Mogí 10/06/15883 Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas 05/12/1593 3.1 *“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP Data: 01/01/2008 Como a situação continuava tensa, em dezembro de 1593, os camaristas de São Paulo, juntamente com os de Santos e Itanhaém, reuniram-se para preparar uma estratégia de guerra, como resposta ao último ataque dos Tupi de Mogi. Estes haviam morto, na região do Jaguari, o grupo de Antônio Macedo e Domingos Luiz Grou.
Desta vez, não era boato, mas um fato real, pois, Gregório Ramalho, filho de Vitório Ramalho e sobrinho de Antônio Macedo, juntamente com Manoel, índio cristão de São Miguel, que deviam ter escapado do ataque, juraram sobre os “sãtos avãgelhos” dizer a verdade. Além destes chefes de bandeira, mais oito colonos foram mortos, tendo sido levados muitos Tupiães que haviam sido escravizados no Sul de Minas. Afirmavam que Tamarutaka, irmão de Macedo, estava desaparecido, e sua morte seria confirmada mais tarde. Assim, os dois filhos do velho caudilho morriam nesta expedição. Neste mesmo dia, foi reunida uma assembléia popular que decidiu pela guerra contra o “gentio de Bongi [Mogi]” 1414. Esta foi, seguramente, a última grande ofensiva dos Tupi do Paraíba e do médio Tietê contra os moradores de Piratininga, numa tentativa de expulsão dos invasores portugueses do planalto.
Alguns destes indígenas foram aliciados pelos colonos para participarem de expedições escravistas, como foi aquela comandada por Domingos Grou e Antonio Macedo, que em 1593 penetrou o sertão do Paraíba, onde aparecia o nome de Manoel, “índio espião [cristão] de são miguel, irmão de fernão de sousa”.
3.2 *“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil Data: 01/01/1957 Na vereança de 5 de dezembro de 1593, a Câmara de S. Paulo convocou os homens bons da vila e perante eles se leram as cartas (Vol. 1º, pág. 476) dessas duas Câmaras que entendiam “não dever se fazer tal guerra porque o gentio não nos dava opressão”. As Câmaras do litoral estavam longe, e só temiam os ataques dos piratas ingleses.
A Câmara de S. Paulo, para justificar a sua reclamação, fez vir alguns dos moradores da vila – Belchior Carneiro, Gregório Ramalho, filho de Vitorino Ramalho, e neto de João Ramalho, Manuel, índio cristão de S. Miguel, irmão de Fernão de Sousa, Gonçalo Camacho – que tinham feito parte da Companhia de Antônio de Macedo e de Domingos Luis Grou, restos da expedição, a fim de juramentados sobre um livro dos Santos Evangelhos, declarassem o que se passou com o gentio de Bongi que havia assaltado e desbaratado a Companhia de Macedo e de Grou.
Disseram eles que os índios de Mongi, pelo rio abaixo de Anhembi, junto de um outro rio de Jaguari, esperaram toda a entrada, e foram dando, matando, desbaratando a uns e outros. Nesse transe “foram mortos Manuel Francisco, o francês Guilherme Navarro, e Diogo Dias; Francisco Correia, Gaspar Dias e João de Sales levaram um tiro; um moço branco cunhado de Pero Guedes, ou de sua casa, e Gabriel da Pena também foram mortos, fora Tamarutaca, do qual não havia notícia”.
“Levaram cativas muitas pessoas e muita gente tupinaem, e apregoavam nova guerra por novos caminhos para novos ataques e depredações”, razão pela qual era necessário ir fazer-lhes a guerra e com toda a brevidade.
Era a confirmação dos ataques e assaltos mencionados na vereança de 17 de março de 1590. Em vista disso foi requerida a presença do Capitão Jorge Correia, que, vindo, ouviu a leitura das cartas escritas pelas Câmaras litorâneas, a refutação a elas pelos sobreviventes da Companhia de Macedo e de Grou, e os protestos da Câmara, que o responsabilizavam perante Deus, Sua Majestade e o senhor da terra, por todos os males que caíssem sobre a vila, visto estarem todos prontos com suas armas e sua gente a acompanhá-lo ao sertão.
Jorge Correia ainda procurou contemporizar dizendo ser necessário pedir socorro ao Rio de Janeiro, falou ainda nos perigos dos inimigos piratas que vinham por mar, a que primeiro se devia acudir, sendo talvez insuficiente a gente da capitania para as duas guerras.
Mas a Câmara insistiu declarando que “bastava a gente da capitania para a guerra do sertão contra o gentio de Bongi, que estava já entre mãos, e que se acudisse também ao mar e se lhe desse também o remédio possível e com a mesma gente do mar, pois que para tudo havia gente”.
O Capitão Jorge Correia prometeu que tudo proveria como era sua obrigação e que todos estivessem prestes para o seguir e o acompanhar (Atas – vol. 1º, págs. 477, 478 e 479). Entretanto os embargos opostos pela Câmara da vila de S. Paulo à provisão do capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, que ordenava a entrega aos padres da Companhia de Jesus das aldeias de índios, foram levados ao Governador-Geral na cidade do Salvador, na Bahia, por Atanázio da Motta e iriam lá encontrar favorável acolhimento por motivos que serão adiante explicados. Tais embargos não foram, porém, registrados nos livros da Câmara de S. Paulo, nem nos da sede da capitania, mas ainda que nesta... 4 *Francisco Ramalho, em que este se obriga ....."a levar e a sustentar a sua custa até minha casa, que é na aldeia de Guanga" ... 01/01/16045 Inventário de Francisco Ramalho Tamarutaca 07/11/16186 TERMO DE CURADORIA E PROCURADORIA 14/01/16197 Petição 23/04/16198 “...apareceu Damião de Moraes aqui morador genro de Francisco Ramalho casado com Joana Ramalho sua filha o qual requereu a elle dito Juiz lhe entregasse a curadoria de seu cunhado que são agora três dois machos e uma fêmea a qual curadoria até agora serviu Lazaro de Torres que de presente estava pelo que este requeria o fizesse curador dos ditos seus cunhados por lhe pertencer e não haver outro parente mais chegado...” 29/12/16229 *Inventário de Pedro Fernandes foi localizado “depois da perdição do cartório”, já então sem a página inicial 01/01/165910 *Formação Histórica da Nacionalidade Brasileira. Primeiros Povoadores do Brasil (1500-1530) 2ª edição, 1939. J.F. de Almeida Prado 01/01/193911 *“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 01/01/1957 mancionado eM: Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas Data: 05/12/159312 *“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 01/01/2008 mancionado eM: Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas Data: 05/12/159313 Revista da Associação de Defesa do Patrimônio do Conselho de Macedo de Cavaleiros "Terras Quentes", 20.04.2016 20/04/201614 *Trabalhar é preciso, viver não é preciso. Povos e lugares no mundo ibero-americano séculos XVI-XX, 2021. Isnara Pereira Ivo, Maria Lemke e Cristina de Cássia Pereira Moraes 01/01/202115 Consulta em projetocompartilhar.org 31/03/202216 Consultem ancestors.familysearch.org 10/09/2024 mancionado eM: *Nascimento de Francisco Ramalho de Macedo, o Tumarutáca (1569-1618) Data: 01/01/156917 Consulta em projetocompartilhar.com 10/09/2024 mancionado eM: *Francisco Ramalho, em que este se obriga ....."a levar e a sustentar a sua custa até minha casa, que é na aldeia de Guanga" ... Data: 01/01/1604 mancionado eM: Inventário de Francisco Ramalho Tamarutaca Data: 07/11/1618 mancionado eM: TERMO DE CURADORIA E PROCURADORIA Data: 14/01/1619 mancionado eM: Petição Data: 23/04/1619 mancionado eM: “...apareceu Damião de Moraes aqui morador genro de Francisco Ramalho casado com Joana Ramalho sua filha o qual requereu a elle dito Juiz lhe entregasse a curadoria de seu cunhado que são agora três dois machos e uma fêmea a qual curadoria até agora serviu Lazaro de Torres que de presente estava pelo que este requeria o fizesse curador dos ditos seus cunhados por lhe pertencer e não haver outro parente mais chegado...” Data: 29/12/1622 |
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