| | | Domingos Jorge Velho  (1611-1670) |
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Antepassados - Descendentes
REGISROS: 19teste1 Formada a maior bandeira de Manuel Preto e Antônio Raposo Tavares, era composta por 69 brancos, 900 mamelucos e 2 mil indígenas, demonstrando o enorme peso demográfico ameríndio naquele ambiente* 01/09/16292 Domingos Jorge Velho esteve com seu pai Simão Jorge na bandeira de Antonio Raposo Tavares 17/09/16293 Em sessão da Câmara os oficiais juntos com as pessoas da governança da terra com o mais povo, resolveram pôr em execução o que em S. Vicente, cabeça da capitania, havia sido resolvido 02/07/16404 Contrato assinado no Recife 03/03/1687 4.1 *Palmares: Coração brasileiro T1 E5 Data: 01/01/2018
5 Contrato ratificado 03/12/16916 Contrato confirmado por carta régia 07/04/16937 *O bispo de Olinda, dom Francisco de Lima, ficou horrorizado quando recebeu a visita do paulista Domingos Jorge Velho 01/01/16948 *Palmares 01/01/16959 Falecimento de Domingos Jorge Velho 02/04/170510 Carta ao governador da Capitania de São Paulo Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, comunicando sua chegada ao Porto de Araritaguaba, vindo de Cuiabá, e remetendo sacos com carta do general de Mato Grosso 16/12/177311 *Retrato de Domingos Jorge Velho de Benedito Calixto é primeira representação visual de um bandeirante a entrar na coleção do Museu Paulista 01/01/1903 11.1 Como os bandeirantes, cujas homenagens hoje são questionadas, foram alçados a “heróis paulistas”. Edison Veiga, de Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil Data: 20/06/2020 Taunay: o ´formulador´ do mito
Mas para compreender totalmente a instauração do mito do bandeirante como herói paulista é preciso voltar a um intelectual da primeira metade do século 20: o historiador, biógrafo, romancista, tradutor e professor Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958).
"A construção desse imaginário histórico teve nele o seu principal formulador e divulgador, em várias obras históricas e no Museu Paulista [o Museu do Ipiranga]", ressalta Martinez.
“Taunay escreveu muito para jornais e depois refundia os textos em livros sem citar nenhuma fonte de documentação e das publicações anteriores”, contextualiza o historiador. “Mas esse mito foi sendo construído ao longo de décadas e as caracterizações sofrem variações de autor para autor.”
Entre 1924 e 1950, Taunay publicou "História Geral das Bandeiras Paulistas", obra em 11 tomos. Como diretor do Museu do Ipiranga — cargo ocupado de 1917 e 1953 —, o historiador também contribuiu para a consolidação desse imaginário. "Ele encomendou toda a representação iconográfica e a estatutária do bandeirismo que decora os salões do museu", diz Martinez. “O ano chave aqui foi 1922, nos preparativos para as comemorações do centenário da Independência do Brasil.” Taunay trabalhou, segundo o historiador, para “enaltecer o papel dos paulistas na conquista territorial do interior do continente”.
Camargo vê Taunay como o primeiro a "tratar o bandeirante como herói".
“É preciso lembrar que sua tarefa foi facilitada pelo acesso que ele teve aos documentos do Arquivo Histórico Municipal. Autor positivista, que somente dá crédito a partir de provas documentais, ele teve nesses documentos a prova necessária para suas análises”, afirma.
A própria imagem do bandeirante, com suas características físicas e vestuário, acabou sendo criada nesse momento.
“Não existem retratos de bandeirantes realizados no momento em que esses homens viveram. Por isso, nada sabemos sobre suas fisionomias e pouco sobre como andavam vestidos pelos sertões”, pontua o historiador Marins.
Como exemplo, ele cita o retrato de Domingos Jorge Velho (1641-1705), obra executada em 1903 por Benedito Calixto (1853-1927). “Foi a primeira representação visual de um bandeirante a entrar na coleção do Museu Paulista. Nessa tela, já aparecem muitas das características que acabaram por se tornar uma convenção de como representá-los: traços europeus e pele branca, chapéus de aba larga, botas de cano alto, bacamarte e a pose altiva inspirada diretamente nos retratos de reis, a partir do modelo de Hyacinthe Rigaud para o célebre retrato de Luís 14, hoje no Louvre”, contextualiza ele.
Segundo o historiador, as obras encomendadas por Taunay acabaram "reforçando as características visuais [dos bandeirantes] e trazendo outras, como o uso do gibão acolchoado em losangos, cobrindo o tronco".
“Essas características iconográficas estabelecidas no Museu Paulista foram muito utilizadas em dois momentos chave da história paulista: a Revolução de 1932 e o Quarto Centenário de São Paulo”, prossegue Marins. “Foi assim que apareceram em cartazes, cédulas, selos, porcelanas, anúncios comerciais, murais e em monumentos públicos, como o Monumento às Bandeiras, inaugurado em 1953, e no Mausoléu ao Soldado Constitucionalista de 1932, inaugurado em 1955, ambos no Ibirapuera (principal parque da cidade de São Paulo).” 12 *Capitania de São Paulo. Governo de Rodrigo César de Menezes, 1938. Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) 01/01/193813 *Araçoiaba da Serra. Esconderijo do Sol: Conto, canto e encontro com os 150 anos da minha história... 2007 01/01/200714 A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante 31/10/201615 *Palmares: Coração brasileiro T1 E5 01/01/2018 mancionado eM: Contrato assinado no Recife Data: 03/03/168716 Como os bandeirantes, cujas homenagens hoje são questionadas, foram alçados a “heróis paulistas”. Edison Veiga, de Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil 20/06/2020 mancionado eM: *Retrato de Domingos Jorge Velho de Benedito Calixto é primeira representação visual de um bandeirante a entrar na coleção do Museu Paulista Data: 01/01/190317 https://www.youtube.com/watch?v=GljaOmeqNGs 29/01/202218 Quem matou o Zumbi? 29/06/202219 Consulta em guia.heu.nom.br 27/06/2025 |
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