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De Piratininga a São Paulo de Piratininga, Jornal Diário da Noite, 25.01.1964. Tito Lívio Ferreira 25/01/196413/02/2025 06:42:31
• Martim Afonso de Melo Tibiriçá, sogro ( (1470-1562))
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Quando o cronista escreve "fez uma vila na ilha de São Vicente", ele quer dizer em linguagem atual: Preside a primeira eleição popular realizada nas Américas e instala a primeira Câmara Municipal americana. Assim, à margem de um "rio que se chama Piratininga", procedeu da mesma forma: Preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo, em 1532, há 432 anos. Onde era esta vila ou cidade á margem do rio chamado Piratininga?
Este problema histórico-geográfico ainda não foi resolvido, embora pesquisadores tenham quebrado a cabeça com ele. Daí terem surgido hipóteses mais ou menos fantasistas. E apenas tem-se a certeza de que em outubro de 1532, Martim Afonso de Sousa preside a primeira eleição popular no Vale do Tietê e instala a primeira Câmara de Vereadores no planalto de Piratininga.
Decorridos vinte e um anos, em fins de agosto de 1553, Padre Manoel da Nóbrega, primeiro provincial da Companhia de Jesus, sobe o planalto e hospeda-se na casa de João Ramalho, em Santo André da Borda do Campo.
A 8 de abril de 1553, Tomé de Sousa, primeiro Governador-Geral do Estado do Brasil, preside a segunda eleição popular realizada no vale do Tietê e instala a Câmara de Vereadores de Santo André da Borda do Campo. Na companhia do Padre Manoel da Nóbrega estão apenas o Padre Manoel de Paiva, primo de João Ramalho, e o Irmão Antonio Rodrigues, primeiro mestre-escola do Campo de Piratininga.
E na companhia de André Ramalho, filho mais velho do Patriarca dos Bandeirantes, Padre Manoel da Nóbrega desce o rio Tietê até as proximidades da atual cidade de Itu, onde funda a primeira Aldeia do Rei, a Aldeia de Maniçoba, onde se juntam os Tupis a fim de serem catequizados.
Depois, Padre Manoel da Nóbrega remonta o Tietê e escolhe, entre o Tamanduateí e o Anhangabaú, no alto da colina, a cavaleiro da Várzea, o local hoje conhecido pelo nome de Pátio do Colégio, onde funda o Colégio de São Paulo de Piratininga, a 29 de agosto de 1553, segundo se lê na carta do último dia desse mês, escrita no "sertão de Piratininga" e publicada pelo jesuíta Padre Serafim Leite, em "Páginas de História do Brasil", volume 93, da Coleção Brasiliana.
Piratininga
E a vila ou cidade de Piratininga, fundada por Martim Afonso de Sousa, vinte e um anos antes, em outubro de 1532? Ora, tanto Martim Afonso de Sousa como João Ramalho e todos os portugueses residentes no Estado do Brasil, Província da Monarquia Portuguesa, eram vassalos do Rei de Portugal.
Nascidos no Estado do Brasil, ou nascidos no Reino, eram vassalos de Sua Majestade, assim como hoje somos cidadãos da República. Estavam nessas condições os Jesuítas, desde 1539, quando os padres Francisco Xavier e Simão Rodrigues chegam a Lisboa, a mandado de Inácio de Loyola, para de porem a serviço de D. João III, que pedira ao fundador da Companhia de Jesus dois Jesuítas a fim de trabalharem para a Côroa Portuguesa.
D. João III manda em 1542 Francisco Xavier para a Goa, na Ásia. Em 1549 manda Manoel da Nóbrega para a Bahia. Daí, em princípios de julho de 1552, Nóbrega escreve a D. João III de Portugal: "Mande Vossa Alteza muitos (padres) da Companhia (de Jesus), que sustentem este pouco que está ganhado, para que possamos ir buscar tesouro de almas para Nosso Senhor e descobrir proveito para este Reino e Rei (de Portugal), que tão bem o sabe gastar e serviço e glória do Rei dos reis e Senhor dos senhores (Deus)".
Padre Manoel da Nóbrega, em carta da Bahia, 5 de julho de 1559, a Tomé de Sousa, em Lisboa, confessa:
"Porque para isso fui com meus irmãos mandado a esta terra, e esta foi a intenção de nosso Rei, tão cristianíssimo que a estas partes nos mandou."
Os jesuítas
Assim, o padre Manoel da Nóbrega confessa que os Jesuítas foram mandados ao Estado do Brasil para catequizarem e lecionarem nos Reais Colégios na Monarquia Portuguesa. E a Monarquia Portuguesa pagava-lhes, a cada um, mensalmente, um cruzado, quatrocentos réis então, e hoje (1964) cerca de cem mil cruzeiros, pelo seu trabalho.
E a Câmara de Vereadores de Piratininga? Perguntará o leitor. Informa Padre Manoel da Nóbrega, em carta de São Vicente, de setembro ou outubro de 1553: "E do mar (de São Vicente) dez léguas pouco mais ou menos, duas léguas (para lá) de uma povoação (vila ou cidade de Santo André da Borda do Campo) de João Ramalho, que se chama Piratininga (lugar) onde Martim Afonso de Sousa primeiro povoou (em 1532, a Câmara de Vereadores de Piratininga) ajuntamos todos os que Nosso Senhor quer trazer á sua Igreja e aqueles que sua palavra e evangelho engendra pela pregação".
A "vai-se fazendo uma formosa povoação", no mesmo lugar vinte e um anos antes Martim Afonso de Sousa fundara a vila, presidira eleições populares e instalara a primeira Câmara de Vereadores no planalto Piratiningano.
Padre Manoel da Nóbrega escolhera o local e fundara o Colégio de São Paulo de Piratininga. Em seguida manda a Salvador da Bahia, o padre Leonardo Nunes buscar mais companheiros para o Colégio. A 13 de julho de 1553 chegara a Salvador o terceiro grupo de Jesuítas mandados por D. João III, a pedido de Nóbrega. Entre eles está o irmão José de Anchieta, com apenas 19 anos de idade.
Nóbrega era formado em Direito pela Universidade de Coimbra, onde se doutorara. Anchieta fizera quatro anos de estudos de Grego e Latim no Real Colégio de Coimbra. Haviam morado juntos na Casa dos Jesuítas em Coimbra. A 24 de dezembro de 1553, véspera de Natal, Leonardo Nunes chega a São Vicente com os novos Jesuítas, inclusive Anchieta.
Nóbrega escolhe-o para seu secretário. E daí em diante, até 1567, durante 14 anos, Nóbrega e Anchieta ficam unidos na obra de disseminação do Lusocristianismo, onde se vinculam a civilização grega, o espírito jurídico romano e a teologia judeu-cristã.
Manoel da Nóbrega
Passadas as festas de Natal e Ano Bom, Padre Manoel da Nóbrega e seus comandados sobem ao planalto. Pousam na casa de João Ramalho em Santo André da Borda do Campo. Manhãzinha, com Padre Manoel da Nóbrega, João Ramalho e Padre Manoel de Paiva á frente, Jesuítas, Tupis e Mamelucos rumam para o Pátio do Colégio. Seguem-nos Irmãos José de Anchieta e mais dez Jesuítas, com André Ramalho, Bartira, mulher de João Ramalho e filha de Tibiriçá. Padre Nóbrega batizara Bartira com o nome cristão de Isabel, em homenagem a Santa Isabel, Rainha de Portugal, mulher de El-RFei D. Dinis. Batizara Tibiriçá com o nome de Martim Afonso, em homenagem a Martim Afonso de Sousa, donatário da Capitania de São Vicente. Assim o cacique de Piratininga entra para a História Luso-brasileira com o nome de Martim Afonso Tibiriçá.
Designado por Manoel da Nóbrega, Padre Manoel de Paiva celebra a missa padroeira de 25 de janeiro de 1554. Serve-lhe de acólito o Irmão José de Anchieta. A data da instalação oficial do Real Colégio de Piratininga, foi considerada, há cem anos, de 1864, em diante, a data da fundação da cidade de São Paulo. Até então, jamais se comemorara esse dia com tal significado. Restaurado o dia santo de guarda da Conversão de São Paulo, celebrado pela Igreja a 25 de janeiro, em 1563, o Governo da Província e a Igreja passaram a celebrar essa data oficialmente, como dia da fundação da cidade de Manoel da Nóbrega, de há um século a esta parte. Daí festa alguma ter sido feita em 1654, 1754, 1854. E somente em 1954, ter sido comemorado o quarto centenário da fundação da cidade de São Paulo.
Barueri, no entanto, surgira como singular repetição de um grande êxodo bíblico. Houve nesse episódio, vigor e poesia. Foi uma grande cena história esquecida, porque se efetuou sem brados de guerras. Processou-se mansamente como extraordinária manifestação do poder da fé.
O padre João de Almeida recolhera, pelos lados de Cananéa, numeroso grupo de nativos, "um povo gentio", como então se dizia. Eram da nação Guarumins. E então saiu andando pela terra paulista à procura de um pouso acolhedor entre tanta hostilidade e guerra. Três meses jornadeou pelos sertões "qual novo Moysés à frente do seu gentil dócil", escreveria depois um outro sacerdote.
E ao cabo desses noventa dias acampou, nessa terra de promissão. Maruery era chamada. Ensinou o padre João de Almeida o seu gentio a dar as devidas graças ao Senhor, que a todos trouxera e livrara do Egito e perigos do deserto, comentava o padre Simão de Vasconcelos.
E instalou parte deles em um sítio chamado Marueri e os restantes noutra parte chamada Reis Magos. E começaram a plantar mantimentos para que, em estando maduros fosse buscar ao principal. Caracuruçu com toda a demais gente. [Página 6]
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII Data: 01/01/2013 Créditos/Fonte: SCHUNK, Rafael Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579834301 página 181
ID: 5979
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