Em 1681, governando a Capitania o Capitão-Mór Diogo Pinto do Rego, o famoso paulista Lourenço Castanho Taques com Luiz P. Penedo e João Francisco Veigas assignaram um contracto com os vereadores da Camara e homens bons da Villa de São Paulo, obrigando-se a fazer á sua custa, dentro de um anno, a Estrada de São Paulo a Santos, tendo em re- muneração o privilégio de só elles venderem os líquidos de mar fóra, dentro do termo da Villa de São Paulo. A velha calçada do Lorena, em zig-zag ou o caminho do mar no Século XVIII. Depois dessa tentativa, cumprida apenas em parte pelos contractantes, os diversos governadores da Capitania de São Paulo empregaram sempre, mais ou menos esforços na aber- tura de uma boa via de communicação entre os dois pontos, que ligasse de facto o littoral ao planalto; porem, nada ou quasi nada conseguiram, por falta de recursos adequados, HISTORIA DE SANTOS 255 notadamente o Capitão-General D. Luiz Antonio de Souza, o qual chegou a conseguir que fosse applicado á construcção do caminho, o producto do Imposto, que, durante muitos annos existiu na Capitania, com o nome de NOVO IMPOS- TO PARA A REEDIFICAÇÃO DE LISBÔA.

Fontes (1)

• 1° fonte/1937

“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
Data: 1937