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Pedro de Souza Pereira "o velho"  (1610-1673)
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1653
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20 de maio de 1653, terça-feiraID: 21241
Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, comun...
Atualizado em 08/07/2025 22:46:48
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1 fonte - *“O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
Data: 01/01/1934

Notícias bem documentadas informam que, em 1649, barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada. E há uma carta de Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, datada de 20 de maio de 1653, comunicando ao Rei que transferira a “Casa”.

2 fonte - A pesquisa mineral no século xvii: o mapa da baia de Paranaguá, de Pedro de Souza Pereira (1653) Jefferson de Lima Picanço
Data: 18/07/2012



3 fonte - *Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725)
Data: 01/01/2017

Sua ausência no Rio de Janeiro não implicou logo na perda do controle da Provedoria de Fazenda por parte da facção que pertencia. Pedro de Sousa partiu do Rio de Janeiro passando por Santos, São Vicente até chegar em São Paulo. Lá levantou suspeitas da pequena quantidade dos rendimentos régios depositados na Casa dos Quintos. Receoso da reação dos paulistas com sua presença e mais interessado em alcançar novos descobrimentos e incentivar os moradores da vila para novas descobertas,decidiu não tirar devassa sobre o caso. Mas alertou ao rei dos paulistas “quererem recusar ou aceitar a autoridade dos ministros que lá vão”, justificando sua cautela com assunto porque “com muito menos costuma amotinar-se e desobedecer como a experiência de tantos sucessos tem mostrado”. [ABNRJ, vol. 39, pp. 202-205, 20 de maio de 1653, citação às pp. 202-203.]



30 de abril de 1653, quarta-feiraID: 21197
Pedro de Souza, Administrador das minas, recebeu ordem do Rei Dom J...
Atualizado em 22/08/2025 04:32:10
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1 fonte - *Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI
Data: 01/01/1895

Diz Balthazar da Silva Lisboa, que Pedro de Souza, Administrador das minas, recebeu ordem do Rei Dom João IV para fazer indagações a respeito das minas que existiam junto de Paranaguá e que "para cumprir o Administrador geral com aquela Real Resolução, se passou immediatamente a Paranaguá e ao Iguape a fim de pessoal mente fazer os exames necessários a custa da Real Fazenda, para cujo fim se dirigiu de Iguape a 30 de Abril de 1653 aos Officiais da Camara de S. Paulo, ordenando que fizessem descer as três Aldeas do Real Padroado".

2 fonte - *Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
Data: 01/01/1915



3 fonte - *Arqueologia da primeira casa de fundição de ouro do Brasil, Iguape, SP
Data: 01/01/2012

Outra informação dá o estabelecimento da Casa de Fundição de Iguape em 1653, por Pedro de Sousa Pereira, administrador geral das minas.

Passou o Provedor da Fazenda, e Administrador Geral das Minas Pedro de Souza Pereira à Villa de Paranagôa e de Igôape, a fazer exame destas Minas, e por conta do estado dellas ordenou por mandado seo, datado em Igôape, a 30 de abril de 1653, aos officiaes da Camara de S.Paulo fizessem descer a Villa da Conceição para onde vinha caminhando, e dispondo o que sobre o particular das Minas convinha ao serviço de S.Magestade as 3 Aldeas doseo Real Padroado, a saber: a de S.Miguel, a de Marueri; e a dos Pinheiros, com todos os Indios, e suas famílias, a cargo de Capitaens brancos, que estavam governando as ditas Aldeas.....” ( Taques:87).

A proposta não foi concretizada pela intervenção dos camaristas de São Paulo, mas essa citação mostra a preocupação com o desenvolvimento do trabalho nas minas e dá uma informação importante sobre o problema da mão de obra nas minas.

Assim como a sua fundação o seu fechamento também não está precisamente documentado. A indicação comum é que ela tenha funcionado até 1760, após ter passado por uma reforma e restauração em 1737.



abril de 1653ID: 25780
Mapa*
Atualizado em 22/08/2025 07:49:08
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1 fonte - *Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725)
Data: 01/01/2017

Em 1653 chegou a Paranaguá e tratou de mapear a região elaborando o primeiro mapa de sua baía datado daquele mesmo ano. Nele indicava detalhadamente a posição das minas conhecidas e que estavam sendo exploradas sem controle régio. Junto desse mapa enviou também suas primeiras impressões a rei d. João IV.

2 fonte - O NASCIMENTO DE GUARAPIROCABA, urublues1.blogspot.com
Data: 03/06/2018

Este é o mais antigo mapa da baia de Paranaguá. Foi executado em abril de 1653 por Pedro de Souza Pereira, a mando do governador geral Salvador Correia de Sá & Benevides. Mais detalhes sobre este mapa podem ser obtidos aqui.

Na metade do século XVII foram intensas as buscas de minas de ouro nos “sertões do Pernagoa”, que nada mais era que o vale dos rios Cubatão (hoje Nhundiaquara), Cachoeira e Faisqueira, compreendendo os atuais municípios de Antonina e Morretes.

Este é um dos mais antigos mapas de recursos minerais do Brasil, uma vez que ali estão demarcadas as “minas” ou lavras de ouro da época. Desde 1995 estou estudando sobre a mineração de ouro no Brasil do século XVII. Estou neste momento preparando uma monografia sobre este tema.

O que se pode apreender é que as minas de Pernagoa (leia-se Antonina & Morretes) foram importantes não pela quantidade de ouro gerada (menos de uma tonelada métrica em cem anos), mas pelo acúmulo de conhecimento e preparaçào do que hoje se conhece como "recursos humanos".

Consta que foi um escravo (provavelmente índio) que trabalhou em Paranaguá o primeiro descobridor do ouro de Minas Gerais, conforme o relato do Padre Antonil. Muitos dos mineradores da região de Paranaguá se mudaram para as novas Minas Gerais, e lá fizeram suas vidas.

O mapa é um típico mapa do século XVII, e procura mostrar a região em três dimensões, mostrando a vista da baía de Paranaguá para quem entra em sua barra. As proporções não são lá muito exatas, mas algumas feições geográficas estão bem representadas.

Algumas denominações célebres, como Ilha do Mel e Ilha das Peças já existiam nessa época, como se pode ver na legenda. Ali consta, pela primeira vez, a expressão “ilha de guarapirocaba”, e não baia de guarapirocaba, conforme registra a nossa tradição, que vem de Ermelino de Leão.

"A Ilha de Guarapirocaba" nada mais é que a atual ilha da Ponta Grossa, se não estou enganado. Outra feição bem característica é a menção ao caminho de queritiba, ou curitiba-iva, então o principal acesso para o Planalto.

Vê-se que Curitiba, então um mero garimpo de serra-acima, ainda não tinha uma grafia consagrada. Outra coisa interessante é a atual ilha das rosas, denominada “Ilha dos guarás ou aves vermelhas”. O Nhundiaquara, o maior rio, é representado com uma canoa rasgando seu estuário e as denominações de minas em toda sua extensão.

Outra coisa interessante sobre este mapa é que uma cópia dele foi capturada por piratas holandeses, alarmando os portugueses sobre um possível ataque as minas de Paranaguá, facilmente acessíveis por mar. Lembre-se que nesta época Holanda ainda dominava Pernambuco.


TERMINA AQUI!!!!VER ANO 1653 - 1 - 9
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