1 fonte - *Genealogia Paranaense, volume 4°, de Francisco Negrão Data: 01/01/1929
Agora ainda vem corroborar essa verdade a publicação official feita pela Prefeitura Municipal de S. Paulo, das atas da Camara da Villa de S. Paulo. No volume V, sahido á luz da publicação em 1915, vêm as adas dos annos de 1640 a 1652; ahi, á pagina 389 se lê uma representação de Bartholomeu Fernandes de Faria, datada de 31 de Outubro de 1649, de que:
-"Avia algumas barretas de ouro que vinhão com a marca de Sua Magestade que fôra posta em Pernaguá a qual marca hera mais diferente da que avia nesta Villa na caza da fundissão que nella está e que pedia ao Juiz evereadores fossem ver as ditas marcas e vistas provessem na materia o que lhe paressese justiça, e tãbem pello dito Cappitam mor foi requerido que pello que convinha ao serviço de sua magestade e ao bem comum dos povos e pelo que resulta ao donatario desta Cappitania o S.or marques de cascaes que avizem a sua magestade o descaminho que na villa de pcrnaguá se fazem em o ouro que nella ha fundindo e fazendo barretas e marcando-o com sello real como consta pellas que se virão e ha noticia vem da dita villa e tãbem avisem o Senhor governador geral e a Duarte Corea Vasqueanes acudão tãbem sobre o dito descaminho fogindo da casa da moeda desta dita villa de que protestavam etc."
2 fonte - Revista Marítima Brasileira* Data: 01/09/1948
1 fonte - Revista Marítima Brasileira* Data: 01/09/1948
2 fonte - *“História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) Data: 01/01/1978
E em 1649 aparecem queixas à Câmara de São Paulo contra os descaminhos de ouro que ali se verificavam, como se fazia patente nas barretas oriundas da vila de Paranaguá, com marca diferente da que se usava na casa da fundição. Dizia-se mesmo que, nas minas lá descobertas e que o Capitão Gabriel de Lara fora a registrar à Casa da Moeda e Quintos Reais de São Paulo, fizera Heliodoro Ébano uma casa de fundição onde quintava e mandava marcar ouro com oficiais que fizera para esse fim.
3 fonte - “Espaço Mbya entre as águas ou o caminho aos céus” - Os índios guarani e as Ilhas do Paraná* Data: 01/11/1990
A construção que aparece na margem esquerda da foz do rio Cubatão é a Casa de Fundição do ouro, e do Cofre dos Quintos, construída por Ébano Pereira em 1649, e aprovada pelo Governador Duarte Correa Vasqueanes. Foi ela o motivo das desavenças entre o Provedor Pascoal Afonso e Ébano Pereira.
As indicações “Minas”, em boa quantidade nos rios Cubatão, do Pinto e Guarumbi, há uma com a designação de “Minas de Pedra”, num dos afluentes da margem direita do Rio do Pinto. Cremos serem estas as minas examinadas pelo Administrador Pedro de Souza Pereira, em 1653.
4 fonte - *A ARQUITETURA DO DESEJO - O DISCURSO DA NOVA IDENTIDADE URBANA DE CURITIBA Data: 01/01/2005
5 fonte - Casas de Fundição. Receita Federal - Ministério da Economia. Consultado em receita.fazenda.gov.br Data: 08/05/2022
Notícias bem documentadas informam que, em 1649, barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada. E há uma carta de Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, datada de 20 de maio de 1653, comunicando ao Rei que transferira a “Casa”.
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