1 fonte - *“História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) Data: 01/01/1924
2 fonte - *“O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) Data: 01/01/1934
Em seguida ás bandeiras de Martim Rodrigues e de Belchior Dias Carneiro, durante todo o ano de 1609, não conseguimos encontrar referência alguma a qualquer expedição ao sertão. No ano seguinte, porém, de 1610, em outubro, encontramos Clemente Alvares e Cristovam de Aguiar, e muito provavelmente Braz Gonçalves (o mesmo que acompanhou a bandeira aniquilada de Martim Rodrigues aos "bilreiros"), a ponto de penetrar no sertão dos "carijós", pelo porto de Pirapitinguy (Tietê), conforme se vê de um protesto, aparentemente enérgico, dos oficiais da Câmara Paulistana.
3 fonte - Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História Data: 07/11/1965
Novamente a documentação não indica de onde provinha o ferro, mas certamente era da forja de Santo Amaro e de suas proximidades. Comprovando essa asserção, podemos citar o protesto do procurador do conselho, Fernão Dias, contra Belchior Rodrigues "que queria ir de Ibirapuera com forja de ferreiro para Apiasava das Canoas aonde desembarca os carijós o que era em prejuízo levar forja e ferro para perto dos nativos..."
Contudo, na mesma época os camaristas de São Paulo proibiram a Clemente Alvares, que estava em Pirapitinguí, planície onde se localiza Itú e próxima a Sorocaba, e "que indo ao sertão queria levar a tenda de ferro... Não se consentindo que levasse tal forja..."
É o único que menciona a instalação de alguma engenhoca no sertão para fundir ferro.
4 fonte - *“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 01/01/2010
Três anos depois, Clemente Alvares montou sua tenda de ferreiro em Pirapitingui, no salto do Tietê, provável lugar do “piassava”. [31/10/1610] Neste mesmo ano, Diogo de Quadros, o provedor das minas, organizou uma entrada para o sertão, gerando protestos da Câmara que pedia que ninguém o acompanhasse. De todo modo, os carijós eram já abundantes em 1615, tanto que, no retorno de uma bandeira do próprio Quadros, eles foram matriculados e partilhados entre 78 moradores.
1 fonte - *Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI Data: 01/01/1895
O trabalho da fabrica real de Biraçoyaba, e o transporte do ferro, dos materiaes e do pessoal entre esse logar e a villa de S. Paulo não tinham conseguido estabelecer uma estrada permanente, ao longo da qual os pouzos balisassem o centro das futuras povoações. Sorocaba, por exemplo a cujo termo pertenciam as minas, só em 1610 foi fundada. Não é de estranhar, portanto, que pouco a pouco se perdesse a noção dessas jazidas metalliferas, em uma epocha na qual as vistas se voltavam preferencialmente para as pesquizas do ouro, que ia sendo descoberto em quantidades cada vez mais crescentes.
É muito explicável, portanto, que, por 1680, Luiz Lopes Carvalho, Capitao-mór de N. S. da Conceição de Itanhaem, por provisão de Príncipe D. Pedro, insinuasse a este a conveniência de ser verificado a procedência dos dizeres vagos que corriam sobre o valor dessa região. Essa exposição de Pedro Taques parece mais exacta do que a narrativa do Senador Vergueiro, pela qual Lopes de Carvalho se teria inculcado como descobridor da minas de ferro (5), entregando-as em 14 de Março de 1681 á Camará da villa de Sorocaba.
2 fonte - *Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes. Afonso de E. Taunay (1876-1958) Data: 01/01/1927
Clemente Alvares, um dos patriarcas da mineração do ouro no Brasil, participou de uma expedição ao sertão dos carijós, fazendo Pirapitinguy como base de operações. [Página 258]
1 fonte - *Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quinto - Jornadas nos sertões bahianos - Os inventarios da selva - Primordios da mineração - O cyclo do ouro de lavagem - As esmeraldas e a prata, 1929. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) Data: 01/01/1929
Alvaro Rodrigues do Padro, filho de Clemente Alvarez (...) Ele e os dois Afonso Sardinha, já dissemos, são os patriarcas da mineração do ouro no Brasil. Vemol-o numa expedição em 1610 ao sertão dos carijós e fazendo base de operações em Pirapitinguy; em 1615 associado á grande bandeira trouxe imenso número de nativos carijós a São Paulo, etc.
2 fonte - *“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco Data: 01/01/1954
No ano de 1610 com Custodio de Aguiar Lobo, Braz Gonçalves o velho e outros organizou uma bandeira e, saído do porto de Pirapitingui, no Tietê, fez uma montaria aos índios Carijós.
Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro – 5/2/1609 – Pedem 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro. O traslado foi feito em Santos em 8/1/1610.
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