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Francisco de Sousa
1540-1611

1607

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Exibindo eventos registrados em 1607 e relacionados a Francisco de Sousa.


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1° de 12
Mapa de América del Sur desde el Ecuador hasta el Estrecho de Magallanes, 1607. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629)
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 1° fonte   

“Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Diário de Notícias, página 13
1 de setembro de 1940, domingo

O mapa atribuído a Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), autor da "Argentina", e exumado do Arquivo das Índias de Sevilha por Estanislao Severo Zeballos (1854-1923), parece ter sido feito entre 1606 e 1608, segundo me informa Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), baseado em Paul-François Groussac (1848-1929).

É uma fonte interessantíssima para o estudo do povoamento do sul do Brasil. Particularmente vêem aí mencionadas três vilas: São Vicente, São Paulo e São Felipe. Esta última é a antiga Itapebussú, para onde se haviam mudado os primitivos povoadores trazidos ao Araçoiaba por D. Francisco de Souza no fim de 1599. Ao lado está a inscrição: "minas de ouro no Brasil".

De fato, sabe-se que a fundação daquele governador geral no Ipanema, obedeceu ao intento de encontrar ouro e prata, nas pegadas de Afonso Sardinha, anterior de 10 anos. O arraial de Monte Serrat, título adotado pela devoção do fidalgo, teve duração efêmera e, enquanto o ambicioso reinol despedido do governo geral, andava na corte madrilenha a solicitar favores para continuar a empresa das minas, os proto-sorocabanos se transferiam para o Itavuvu.

Chega Dom Francisco a São Paulo em 1610 como governador das minas e da repartição sul e confirma a mudança de lugar e de nome, embora não pudesse rever estas regiões com seus olhos de carne, tão cedo fechados á luz do mundo em Piratininga.

O pelourinho concedido por d. Francisco a povoação do Ipanema foi ele, pois, transferido a São Felipe, como faz prova a carta em que estamos estudando, e que anota São Felipe com a mesma insignia que São Paulo e São Vicente.

Lemos num articulista sorocabano de há uns 30 anos que ele haveria lido em papéis antigos de cartório a referência a São Felipe. Em 1661, a 3 de março, levantou-se novo pelourinho no lugar da atual Sorocaba, a légua e meia do antigo São Felipe e a três do Ipanema: era a vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, formada com os restos da gente de Dom Francisco de Sousa e os novos povoadores vindos de Parnaíba desde 1645 com Balthazar Fernandes de Abreu.

Desde então era uma vez São Felipe! Se o povo ficou chamando Itavuvu, inventou ainda outro nome: é o bairro dos Quartéis, por causa de umas ruínas até hoje existentes. Era de fato aquele povoado o mais próximo, então dos castelhanos e dos imensos povos de nativos contra quem era mister previdência, tal como Piratininga foi também fortificada.

Explicará essa existência de pequena fortaleza sobreviver no mapa de D´Anville em 1733? Não porque João Cabral Camelo, em manuscrito descoberto pelo sorocabano Varnhagen, por ali passou em 1727 e só viu mataria virgem até o Tietê.

O mapa de Gusman encerra um erro grave que é uma verdade que desfigurou. Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as expedições do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba (então Ypanema e São Felipe), num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema.

Uma vista rápida sobre esse mapa nos mostrará as reduções do Guairá em frente a Sorocaba. E o rio Sorocaba incrivelmente afluente do Paranapanema! E, pior, da margem esquerda.O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema.

Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga.

Em 1634 Balthazar Fernandes assinava em Parnaíba com os dois irmãos Domingos e André (raça de povoadores), o termo de composição amigável do inventário de sua mãe Suzana Dias. A matrona contemplava no seu testamento as netas filhas do segundo casamento de Balthazar. Deve portanto recuar-se para o mínimo de 1600, senão antes, a época do primeiro casamento de Balthazar.

Foi, portanto, ele em pessoa o primeiro a buscar esposa no Paraguai, donde lhe viria em 1634 o genro Gabriel Ponce de Leon com a turma de emigrados. Era, com efeito o Guayrá como que o vizinho e o "sítio da roça" aonde iam passar uma temporada os povoadores de Parnaíba e em seguida Itú e Sorocaba.






2° de 12
Ebirapoeira, na qual se fabricavam coisas para resgate: Testamento de “Belchior casado com Hilária Luís Grou, tio de Domingos Fernandes”
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Alfredo Ellis Júnior
1896-1974
1934

“O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)


Washington Luís Pereira de Sousa
1869-1957
1957

“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil



3° de 12
O Conselho de Portugal deu seu parecer favorável a esse decreto, embora com erto tom de dúvida e resistência
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•  Fontes (1)
  

  1ª fonte  
  Data: 01/01/2016
Entre o ouro a escória: arqueometalurgia do ouro no Brasil dos séculos XVIII e XIX. Por Reginaldo Barcelos


[3507]





4° de 12
Carta do bispo de Leiria, vice rei de Portugal, D. Pedro de Castilho ao rei (D. Flipie II) acerca de uma consulta do Conselho da India, relativa ao que pede o fundidor-mor da artilharia do Estado do Brasil, Domingos Rodrigues; é de precer que pela suficiência deste homem, convirá a sua residência naquelas partes, e que se lhe deve fazer mercê de vinte mil reis cada ano, até que seja provido nalgum oficio
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5° de 12
Francisco apresentou os apontamentos de suas propostas e pretensões
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•  Fontes (1)
  

  1ª fonte  
  Data: 01/01/2016
Entre o ouro a escória: arqueometalurgia do ouro no Brasil dos séculos XVIII e XIX. Por Reginaldo Barcelos


[3507]





6° de 12
Sobre o pedido de Domingos de Araújo e Melchior Dias
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•  Fontes (2)
  

  1ª fonte  
  Data: 01/01/2010
O DOMINIUM SOBRE OS INDÍGENAS E AFRICANOS E A ESPECIFICIDADE DA SOBERANIA RÉGIA NO ATLÂNTICO Da colonização das ilhas à política ultramarina de Felipe III (1493-1615)



D. Francisco das Manhas e Manuel Cerveira Pereira triunfaram em Madri no ano de 1606. Nesse mesmo período, o projeto de apropriação do domínio sobre os indígenas e africanos e a realização do projeto imperial Habsburgo no Atlântico estavam sendo discutidos nos Conselhos reais. Como entender e explicar estas medidas? A contradição entre elas era indicada pelos próprios conselheiros do rei (“Sobre o pedido de Domingos de Araújo e Melchior Dias”, 17 de agosto de 1607. In: AGS, SP, l. 1466, f. 287.):

“E por que pelas informações que sobre esta matéria se tomaram se entende que nem as minas de que Gabriel Soares deu notícia nem outras algumas de que se tratou naquele estado do Brasil se acharam ser de efeito e as mais das pessoas que fizeram semelhantes ofertas tiveram mais intento de descer gentio do sertão e aproveitar-se dele que do descobrimento das minas de que se segue muito prejuízo ao serviço de V. Majestade.”
[3349]


  2ª fonte  
  Data: 01/01/2015
O Avesso da Costura: uma análise dos escritos de Gabriel Soares de Sousa (c.1540-1591). Gabriela Soares de Azevedo



Apesar de toda a curiosidade de uma viajante neófita, ao chegar em Madri embarquei diretamente do gigantesco aeroporto num trem bala em direção à cidade de Valladolid, local de nascimento do monarca Felipe II e coração da corte de Castela, para me juntar à leva de pesquisadores que acordam cedo para pegar o ônibus em direção ao Arquivo Geral de Simancas, situado na pequeníssima vila a 10 km de distância de Valladolid. No incrível castelo que abriga o arquivo fundado por Carlos V e completado por Felipe II, confirmei a não existência dos Capítulos naquele sítio, consultei os anexos de uma consulta da Junta da Fazenda relativa à proposta de Domingos Araújo e Belchior Dias Moréia sobre a descoberta de minas, de 1607, onde se encontram os dois alvarás derradeiros recebidos por Gabriel Soares, 71 e já no frigir dos ovos, ao perguntar se havia algum registro da presença de Varnhagen em Simancas, fui surpreendida com o Diário das consultas de Varnhagen na década de 1840, um detalhado registro das cópias solicitadas e realizadas a pedido do então embaixador do Brasil.

Os alvarás recebidos por Gabriel Soares de Sousa foram encontrados por João Francisco Lisboa no Livro 1º de Ofícios do Archivo do extinto Conselho Ultramarino, os quais se encontram hoje no Arquivo Histórico Ultramarino, em Portugal, códice 112, folhas 42/44. Francisco Lisboa os apresentou a F. A. de Varnhagen, que os publicou em 1858 num pequeno e referencial esboço biográfico de Gabriel Soares: VARNHAGEN, F.A. “Memória de Gabriel Soares de Sousa”. RIHGB, vol. 21, p. 413-424, 1858. Uma transcrição diplomática destes foi realizada por CORTESÃO, Jaime. Pauliceae Lusitana Monumenta Histórica. Lisboa: Real Gabinete Portugal de Leitura do Rio de Janeiro, 1956. p. 407 e ss. Tomo I. No entanto, notou perspicazmente o historiador pernambucano Jose Antonio Gonçalves de Mello a ausência dentre os alvarás precisamente da nomeação de Gabriel Soares como “Capitão-mor e Governador da conquista e descobrimento” e o seu regimento. Os dois itens foram localizados por este historiador nos anexos à Consulta da Junta da Fazenda de Portugal relativa à solicitação de descoberta de minas de Domingos de Araújo e Belchior Dias Moréia, feita em 1607 no Arquivo Geral de Simancas. Foram publicados no artigo “Dois Novos Documentos. Gabriel Soares de Sousa”. Separata do vol.51 da Revista do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. Recife, 1979. O original se encontra em AGS, Secretarias Provinciales, Lº1466. SANTAELLA, Roselli Stella. “Felipe II y Brasil”. Las Palmas: In: COLÓQUIO DE HISTÓRIA CANÁRIOAMERICANA/VIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTORIA DE AMERICA, XIII. Anais.Cabildo Insular de Gran Canaria, 2000, p. 865-875.

Não se trata de um diário de Varnhagen propriamente dito, ou seja, um registro íntimo do próprio historiador-diplomata, mas de um diário do arquivo a respeito das consultas de Varnhagen e sua correspondência com Manuel García Gonzales, oficial que ocupou o posto de arquivista em Simancas por 52 anos, desde 7 de agosto de 1815. Manuel García Gonzales, natural de Monforte, forma com D.Tomaz Gonzáles e Diego de Ayala a grande tríade do arquivo geral de Simancas. Estudava em Salamanca em 1808 quando começou a guerra, serviu como sargento de Auxiliares da Artilharia da Cidade de Rodrigo, caiu prisioneiro em 1810, ficando na França até o fim da guerra. Nomeado 4º oficial do Arquivo em 1815, depois segundo, primeiro e finalmente secretário, trabalhou até ser jubilado em 1º de fevereiro de [p. 52]
[3488]





7° de 12
Desconfiança de D. Francisco
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•  Fontes (1)
  
  
  



O Avesso da Costura: uma análise dos escritos de Gabriel Soares de Sousa (c.1540-1591). Gabriela Soares de Azevedo
2015

O Avesso da Costura: uma análise dos escritos de Gabriel Soares de Sousa (c.1540-1591). Gabriela Soares de Azevedo



8° de 12
D. Francisco tem o direito de conceder 20 hábitos de cristo e armar cem cavaleiros
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9° de 12
Conselho de Portugal -Sobre vinte e nove consultas [do Conselho de Portugal] que el-rei ordenou que o conselho revisse, cujas pessoas são as seguintes: D. Manuel Mascarenhas; Francisco Privado de Faria; D. Luís Coutinho de Meneses; João Álvares Soares; D. Pedro Mascarenhas; D. Violante Henriques; Luís de Aragão de Sousa; D. Inácia de Meneses; D. Isabel de Castro; Aires Correia Barem; Baltasar Pereira de Castel-Branco; D.
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10° de 12
Petição*
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•  Fontes (1)
  

 1° fonte   

Consulta em brasilhis.usal.es
5 de julho de 2025, sábado

Conforme petição de Vandale feito ao Conselho de Índias em 1607, ele pretendia ir ao Brasil acompanhando o recém nomeado governador da Repartição Sul, D. Francisco de Souza, como "morador y poblador de las minas del Brasil y lengua de los mineros estrangeros". Uma denúncia anônima, contudo, afirmava que Vandale pretendia se embrenhar no sertão "com seus escravos" e passar de engenho em engenho promovendo levantes de escravos contra seus amos brancos. O parecer é de que ele fosse "apertado" para confessar (AGS, Secretarias Provinciales, Libro 1476)






11° de 12
D. Francisco de Sousa é, enfim, nomeado governador-geral do Sul do Brasil*
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12° de 12
Duque mandou interromper a tomada de residência que se fazia sobre o governo de Francisco
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FLZ: 0211211

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Ouro - 15
Francisco de Sousa - 12
Metalurgia e siderurgia - 9
Ybyrpuêra - 8
Francisco de Saavedra - 8
Carijós/Guaranis - 6
Belchior Dias Carneiro - 6
Engenho(s) de Ferro - 6
Afonso Sardinha, o Velho - 5
Martim Rodrigues Tenório de Aguilar - 5
Guayrá - 4
Estradas antigas - 4
Apiassava das canoas - 3
Diogo de Unhate - 3
Ipiranga - 3
Gabriel Soares de Sousa - 3
Açúcar - 3
Guarapiranga - 3
João Soares - 3
Caminho do Peabiru - 3
Antonio Raposo, o Velho - 3
erro! - 3
Gaspar Gonçalves Conqueiro - 3
Hernando Arias de Saavedra - 3
Pirapitinguí - 3
Diogo de Quadros - 3
Domingos Fernandes - 3
Apoteroby (Pirajibú) - 2
Dinheiro$ - 2
Maniçoba - 2
Léguas - 2
Domingos Luís Grou - 2
Filipe III, o Piedoso - 2
Izabel Fernandes - 2
Manuel van Dale - 2
Nicolaes Gardijn du Gardins - 2
Jeribatiba (Santo Amaro) - 2
Clemente Álvares - 2
Belchior Dias Moréia - 2
Domingos Araújo - 2
Caminho do Mar - 2
Bento de Oliveira - 2
Manuel Preto - 2
Aldeia de São Miguel (Guarapiranga) - 2
Maria de Torales y Zunega - 2
Temiminós - 2
Jaguaporecuba - 2
Francisco I da Áustria - 2
Bilreiros de Cuaracyberá - 2
Jesuítas - 2
Guanga - 2
Catarina Gonçalves - 2
Rio Pinheiros - 2
Nossa Senhora da Assunção - 2
Rio Jaguari - 2
Rio Anhemby / Tietê - 2
Serra dos Guaramumis ou Marumiminis - 2
Portos - 2
Antônio de Macedo (ou Saavedra) - 2


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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.