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Francisco de Sousa
1540-1611

1601

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Exibindo eventos registrados em 1601 e relacionados a Francisco de Sousa.


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1° de 17
Dom Francisco retornou a São Paulo
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Luís Castanho de Almeida
1904-1981
30 de Dezembro de 1964, domingo

“Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”
Em 1601 Dom Francisco retornou a São Paulo, donde embarcava (descendo a Santos) para a Espanha cêrca de 1605, sem retornar a Bahia como Governador, por haver sido substituído nesse interim. Como se sabe, foi êle quem animou os bandeirantes oficialmente em suas grandiosas emprêsas.


Jornal Diário de Sorocaba
30 de Novembro de 2018, domingo

“15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba



2° de 17
Francisco da Gama foi nomeado procurador dos índios forros / Antonio Camacho recebeu o direito de advogar na vila*
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“São Paulo foi fundada a 29 de agosto de 1553?”, Benedito Carneiro Bastos Barreto "Belmonte", jornal Folha de São Paulo
30 de Janeiro de 1943, domingo

“São Paulo foi fundada a 29 de agosto de 1553?”, Benedito Carneiro Bastos Barreto "Belmonte", jornal Folha de São PauloÉ forçoso não esquecer, todavia, que, antes desses 50 cristãos de Nóbrega, já existiam lá os cristãos de Martim Afonso ("... parte dos povoadores lá se deixou ficar"...) e os de Leonardo Nunes ("... os cristãos que deixei derramados naquele lugar"...). Não é possível, portanto, deixar de reconhecer a primazia de Martim Afonso na fundação de S. Paulo, embora com o nome de Piratininga. E como dissemos, embora Leonardo Nunes tivesse transportado os cristãos dessa aldeia para a Borda do Campo (outro problema: quem fundou Santo André? Leonardo Nunes ou João Ramalho?), apesar disso Piratininga continuou existindo. Nas "Atas" e no "Registro Geral" da Câmara de São Paulo encontram-se, até os princípios do século XVII referências ao povoado de Martim Afonso, onde, naturalmente, já não existiam oficiais, nem Câmara, nem pelourinho, pois tudo isso se achava então na colina do colégio, mas onde ainda moravam cristãos, como se prova, por exemplo, com uma dada de terras a Antonio Camacho, junto a João Maciel, em 1601.


José Carlos Vilardaga
2010

“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
Francisco da Gama foi nomeado procurador dos índios forro / Antonio Camacho recebeu o direito de advogar na vila (02/1601) [p.166]



3° de 17
D. Francisco autorizava a tirar ouro em Monserrate, registrando o interessado cada semana o ouro tirado, pagando os quintos
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•  Fontes (8)
  
  
  




4° de 17
Expedição
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 Fontes (1)

 1° fonte/1924   

Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol XXI. 1916-1921, 1924
Data: 1924

No opúsculo publicado pelo Dr. Washington Luis, em 1918, como Prefeito de São Paulo, explicando a nova nomenclatura das ruas, largos, avenidas, praças, etc., das pela Câmara, em 1914, vê-se o nome deste governador (n° 18, página 17). "João Pereira de Souza - diz a nota - comandou uma bandeira que prelustou os mesmos sertões que a anterior."

- Essa bandeira "anterior" foi organizada e capitaneada por Domingos Rodrigues - diz a nota precedente. Esta entrada partiu de São Paulo de 1599-1600 e andou pelos sertões da Parahyba, onde se achava em 12 de fevereiro de 1601 e recolheu alguns soldados da bandeira de João Pereira de Sousa...

Aqui parece haver erro ou confusão de datas, pois a entrada de Domingos Rodrigues deveria ser posterior á entrada de João Pereira: As notas de Fr. Gaspar não combinam também com as demais, quanto ao ano em que João Pereira de Sousa foi nomeado governador de São Vicente.

A expedição de João Pereira, partiu, diz ainda a nota do Dr. Washington Luis, depois de 5 de outubro de 1576. Este homem já chegou a São Paulo no comando de uma expedição devassadora do sertão ignoto, mostra já a intervenção decidida de D. Francisco de Souza para descoberta de ouro, prata e pedras preciosas, supremo fim da atividade do tempo.

A expedição levou o móvel extensivo de fazer a guerra da Parnahyba. Esfacelou-se por lá, tendo sido encontrados rastos dela por outros que lhe seguiram as pegadas. Dessa expedição foi soldado João do Prado, que faleceu no sertão em 1597.

Pedro Vaz de Barros serviu de Capitão e Ouvidor da Capitania de São Vicente, por Provisão de Lopo de Sousa, desde 1603, e ainda serviu o cargo em 24 de fevereiro de 1605, como consta dos documentos da Câmara vicentina. [Página 289]




[26442] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol XXI. 1916-1921, 1924
01/01/1924




5° de 17
Partida de Francisco de Sousa (1540-1611)
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  1ª fonte  
  Data: 01/01/1627
“História do Brasil”, Frei Vicente do Salvador (1564-1639)



Dia 11 deste mês D. Francisco de Souza anunciava sua partida na próxima quarta-feira, 14, para Monserrate onde, sob as condições estabelecidas, todas as pessoas que quisessem poderiam ir ou mandar sua gente a tirar ouro. [20761]





6° de 17
D. Francisco armou cavaleiro a Sebastião de Freitas
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7° de 17
D. Francisco armou cavaleiro a Antonio Raposo
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8° de 17
D. Francisco partiu de São Paulo, com destino incerto*
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•  Fontes (7)
  
  
  

Referências (8):

1° de 9 fontes
Francisco de Assis Carvalho Franco
30 de Janeiro de 1940, domingo
“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Francisco de Assis Carvalho Franco
2° de 9 fontes
Barbosa Lima Sobrinho
30 de Janeiro de 1946, domingo
“O devassamento do Piauí”, Barbosa Lima Sobrinho
De São Vicente, mais ou menos por essa época, saíra, à procura da região doo São Francisco, uma importante expedição, cujo comando se atribui a André de Leão. Não está perfeitamente apurado se se refere a essa entrada, ou a alguma outra um pouco posterior, o roteiro deixado por Wilhelm Glimmer e divulgado na obra de Piso e Markgraf.

O ponto de referência, para a fixação de sua data, é a chegada de D. Francisco de Sousa a São Vicente, como governador. O fato se repetiu em momentos diversos, em 1599 e em 1609, dentro das mesmas circunstâncias referidas no roteiro de Glimmer. Dai depreendeoi...
Barbosa Lima Sobrinho
3° de 9 fontes
Washington Luís Pereira de Sousa
30 de Janeiro de 1957, domingo
“Na capitania de São Vicente” II. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
Washington Luís Pereira de Sousa
4° de 9 fontes
Sergio Buarque de Holanda
30 de Janeiro de 1969, domingo
“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda
Sergio Buarque de Holanda
5° de 9 fontes
30 de Janeiro de 1975, domingo
Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão
Também conhecido como Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting. Natural de Doesburg, Geldrie, Holanda. Engenheiro, veio para o Brasil, na companhia do governador D. Francisco de Souza, posteriormente a 1591, para trabalhar em pesquisas minerais, vivendo na Bahia até o ano de 1600 e passando para São Paulo após essa data.Acompanhou o governador em suas incursões à costa, aos rios Araçoiba, Jaraguá e Ibituruna, acontecidas até julho de 1601. Em 1611, Balthazar Gonçalves declara que pretende ir às minas de Caativa com “o mineiro alemão Oalte ou Bettimk”. [Taunay, História geral das bandeiras paulistasoi...
6° de 9 fontes
30 de Janeiro de 1994, domingo
Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro
De fato, entre 1599, quando chegou a São Paulo, e 1611, quando faleceu, d. Francisco de Sousa autorizou e mesmo patrocinou diversas viagens em demanda de minas e de nativos. Apenas uma, liderada por André de Leão e contando com apoio do círculo íntimo de d. Francisco, voltou, em 1601, para a região do Sabarabuçu, onde vagou pelos sertões durante nove meses, produzindo além do fascinante relato do mineiro prático holandês Willem Jostten Glimmer.
7° de 9 fontes
30 de Março de 2003, domingo
“Porta para as riquezas do Paraíso Terrestre: 1”. Carlos Pimentel Mendes, em novomilenio.inf.br
Ainda assim, registram-se por volta de 1600 algumas entradas em busca dessas riquezas, especialmente da lendária lagoa dourada de Paraupeba ou Paraupava (nas montanhas de Sabarabuçu ou Sabaroasu - topônimo proveniente de Taberaboçu, forma corrompida do tupi Itaberaba e seu aumentativo Itaberabaoçu, significando "serra resplandecente"), onde começariam importantes rios, como o São Francisco, o Prata e o Amazonas - que se acreditava estarem interligados a ela, pelo fato de serem rios caudalosos e perenes.

Tal lagoa - que explicaria o fato desses rios serem ainda mais caudalosos no veroi...
8° de 9 fontes
José Carlos Vilardaga
30 de Janeiro de 2010, domingo
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
A capacidade de D. Francisco de “cariciar” os cidadãos, como dizia Frei Vicente do Salvador (1564-1639), nos parece evidente. Quando partiu de São Paulo, com destino incerto, em julho de 1601, Souza deixou expressa a vontade - transcrita no Registro Geral – de que a então vila: Com o divino favor há de ser cidade antes de muito tempo e (seus moradores) hão de ter grandes privilégios e mercês que lhe eu hei de procurar com sua majestade porque foi a primeira e principal parte donde mediante o favor de Deus descobri estas minas. [Página 165]
José Carlos Vilardaga
9° de 9 fontes
30 de Janeiro de 2022, domingo
NEGROS, CRIOULOS E MESTIÇADOS NA SOCIEDADE CHARQUENHA: COMÉRCIO DE ESCRAVOS, LIBERDADES E MOBILIDADES SOCIAIS EM LA PLATA (SUCRE), NOS SÉCULOS XVI E XVII



9° de 17
Domingos Affonso, procurador do conselho, quem aos collegas transmittia as queixas do "povo todo" furioso por causa da renovação de posturas antigas pelo facto de irem a Mogy, a um aldeiamento de indios, "homens conhecidos que desobedeciam as leis"
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Afonso d´Escragnolle Taunay
1924

“História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)


Geraldo Gustavo de Almeida
1988

Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida



10° de 17
Dom Francisco mudou o pelourinho, enviou moradores mas somente os "Sardinha" tinha autorização de entrar nas minas de "Obiracoyava"
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1627

“História do Brasil”, Frei Vicente do Salvador (1564-1639)A 19 de julho estava em São Paulo, aonde deu um regimento a Diogo Gonçalves Laços, proibindo a mineração, exceto a Afonso Sardinha pai e filho, até chegarem os mineiros esperados do Reino, Registro, ib, I, 128/126. Da mesma data, segundo Taques, I, c, 8, é o regimento de André de Leão, mandado com uma tropa à procura de metais no sertão.


Manuel Eufrásio de Azevedo Marques
1825-1878
1876

Apontamentos Históricos, Geográficos, Biográficos, Estatísticos e Noticiosos da Província de São Paulo seguidos da Cronologia dos acontecimentos mais notáveis desde a fundação da Capitania de São Vicente até o ano de 1876


Manuel Eufrásio de Azevedo Marques
1825-1878
1915

Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e EtnográficasEm documentos dos séculos XVI e XVII, lê-se quase sempre Biraçoyaba ou Byraçoyaba, nome tupi que tanto póde proceder de Ibiraçoyaba, significado de cobertura de madeira, como de Piraçoyaba, exprimindo chapéu de couro, talvez pela semelhança do perfil da montanha com a cópia de um chapéu.

Documento de 1601 dá notícia de que já em 1601 se intentava a exploração do ouro, prata e outros metais do vale do Sarapohy. É um requerimento de Francisco Rodrigues a d. Francisco de Souza, pedindo as terras desse rio.


Manuel Eufrásio de Azevedo Marques
1825-1878
30 de Novembro de 1965, domingo

Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de HistóriaQuando ao estabelecimento de um arraial, que não vingou, na região das minas de Araçoiaba fundado para melhor desenvolver as explorações ferruginosas, também as informações são incompletas. Pedro Taques não fundamenta essa afirmação, como já foi salientado em tópicos anteriores.É em Azevedo Marques que encontramos dois documentos que comprovam a fundação do arraial nas vizinhanças das minas de ferro. O primeiro é a petição de João Rodrigues, antigo morador de São Paulo, que por estar a caminho "para o termo de Byraçoiaba, a povoar e lavrar mantimentos como outros moradores que lá vão", solicita do do governador geral uma data de terra na região. O despacho, de 14 de julho de 1601, é favorável. Aliás, Azevedo Marques engana·se no nome, pois atribuía petição a Francisco Rodrigues.


Jesuino Felicissimo Junior
1910-1994
1969

“História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior


Jesuino Felicissimo Junior
1910-1994
1972

Aluisio


Jesuino Felicissimo Junior
1910-1994
30 de Junho de 1976, domingo

Um neerlandês em São Paulo, 24.06.1975. Jacyntho José Lins BrandãoD. Francisco entregou-se às pesquisas de metais na região. Até julho de 1601 a comitiva governamental desdeu à costas por três vezes, indo aos rios "Araçoiaba, Jaraguá, Ibituruna e outros". "Acompanhou Geraldo Beting o fidalgo português em todas as expedições que partiram de São Paulo".


Jesuino Felicissimo Junior
1910-1994
1989

Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba (1660-1956) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. Aluísio de Almeida, Jahyra B. Arrua, Jair T. Veiga, Néglio F. Arruda e Oswaldo CambiaghiJá desde 1601 Francisco Rodrigues recebeu de Dom Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de "Ibapoara", topônimo hoje desconhecido mas que corresponde a terras da confluência do Sorocaba e do Sarapuí.


Jesuino Felicissimo Junior
1910-1994
1994

Geografia: espaço & memória (1994) 5o. Congresso Brasileiro de GeografiaSesmarias e Fazendas

A sesmaria foi um dos processos mais comuns de povoamento de São Paulo. Requeria-se uma sesmaria, alegando alguém não ter terras suficientes para manter a família, pretende ir povoar determinado lugar, etc. Assim Diogo de Unhatte em princípios do século XVII alegava, entre outras coisas, para obter sesmaria em São Sebastião, ter cinco filhos para casar. Francisco Rodrigues requer em 1601 que se lhe dê uma sesmaria perto de Sorocaba por estar a caminho dessetermo "a povoar e lavrar mantimentos". Uma vez concedida a terra mudava-se para ela o dono com sua família. É preciso considerar que quando se diz família nos primeiros séculos de nossa história, entende-se a "gens" toda, composta de toda a parentela e dos administradores. Era a tribo que se mudava e quando um paulista alegava que queria ir povoar com a família, povoava de fato. Estabelecia-se o povoador no lugar mais apropriado e começava a cultivar. Dessa fazenda é que vai nascer mais tarde o núcleo do povoamento. E preciso observar entretanto que nem sempre os povoadores se instalavam em terras cujas sesmarias já tinham obtido. Muitas vezes instalavam-se primeiro e, depois, de posse da terra, é que requeriam a sesmaria alegando serem "moradores antigos do lugar". Outras vezes o proprietário dava parte de suas terras. É o caso de André Fernandes proprietário de uma sesmaria que compreendia os atuais municípios de Paranaíba, São Roque, Itú e Sorocaba. André Fernandes dava terras "de amor em graça".


Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia
30 de Setembro de 2022, domingo

Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data)
A prática de fundar uma capela é necessária para colocar os nativos vencidos em guerra em aldeias para serem doutrinados por um padre, que para isto precisa de uma capela, modelo este, tal como, as frentes militares de D.Francisco de Sousa (1601) forçando que “descessem da serra ou do sertão” estivessem em aldeamentos no litoral, sob a administração e doutrina dos jesuítas,e seriam usados como defesa militar e mão de obra.



11° de 17
Francisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido
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12° de 17
Dom Francisco proibiu quem quer que fosse, exceto os Sardinha, de bulir nas minas, enquanto os mineiros que haviam sido solicitados não chegassem para avaliar as descobertas
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José Carlos Vilardaga
2010

“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
Foi justamente na experiência mineral desta família que D. Francisco se apoiou, reconhecendo, inclusive, sua precedência nas pesquisas minerais. Em 19 de julho de 1601, o governador proibiu quem quer que fosse, exceto os Sardinha, de bulir nas minas, enquanto os mineiros que haviam sido solicitados não chegassem para avaliar as descobertas.

As reservas efetivamente exploradas foram de ouro – principalmente de faiscagem - e ferro. A prata, tão sonhada e sondada, aparentemente não foi descoberta em grandes quantidades, apesar de algumas notícias e certa boataria em contrário.588 A expedição de André Leão, que possuía a declarada missão de buscar prata, parece ter apresentado, nesse quesito,resultados infrutíferos. Já o ferro de Biraçoiaba e o ouro de Jaraguá, Caativa, Vuturuna e Nossa Senhora de Monserrate eram de quantidade de duvidosa aferição. Entretanto,notícias esparsas, algumas pistas e informações denotam que houve ouro efetivamente retirado das redondezas. [p. 176]



13° de 17
Francisco de Souza está em Santos
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•  Fontes (3)
  
  




14° de 17
Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru
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Referências (24):

1° de 25 fontes
Anthony Knivet
30 de Janeiro de 1625, domingo
“As incríveis aventuras e estranhos s incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet infortúnios de Anthony Knivet”
Aqui os canibais não estime mais de ouro, ou pedras preciosas, então Armazene de ouro. de todas as pedras nas ruas: se os espanhóis tivessem conhecidos deste País, eles não precisavam ter ido para Peru, não há igual para todos os ricos metais e muitos tipos de pedras preciosas. Neste lugar Eu vivi dezoito meses, e fui nu como os Canibais fez.

Depois que tivemos Passando por este País, chegamos a um Rio que corre de Tucumã para o Chile, onde demoramos quatro dias fazendo Canoas passar o Rio, pois havia tantos crocodilos, que não ousávamos passar por medo deles: depois de passarmosoi...
Anthony Knivet
2° de 25 fontes
Frei Vicente do Salvador
30 de Janeiro de 1627, domingo
“História do Brasil”, Frei Vicente do Salvador (1564-1639)
Nas urcas partidas do Rio com Salvador Correia e sua família em 14 de agosto de 1601 foram nove barris de prata que deviam ser entregues a Diogo de Quadros em Pernambuco, informa Knivet, I, c, 265. No regimento de Laços dá providências sobre a transmissão de notícias à Bahia, para onde não tardaria a seguir. Em despedida conclui:

“vos encomendo o cuidado, vigilância, que de vós espero e bem assim de todos os moradores desta vila, a qual com o divino favor há de ser cidade antes de muito tempo e hão de ter grandes privilégios e mercês que lhe eu hei de procurar com Sua Majestade, porque oi...
Frei Vicente do Salvador
3° de 25 fontes
30 de Janeiro de 1680, domingo
Os irmãos Moreira Cabral reativaram a produção de ferro no morro Ipanema
Nesta mesma serra de Biraçoyaba fundiu pedras e dellas extrahiu boa prata, fr. Pedro de Sousa, religioso da Santíssima Trindade, quando para estes exames veio mandado pelo príncipe regente D. Pedro, em 1680, e trouxe cartas firmadas pelo real punho para o alcaide mór o paulista Jacintho Moreira Cabral, e para seu irmão o coronel Paschoal Moreira Cabral, para acompanharem ao dito fr. Pedro de Sousa: o referido consta das mesmas cartas registradas na secretaria do conselho ultramarino no livro de registo das cartas do Rio de Janeiro, tit. 1673, pag. 30, 34 e 35. [Pedro Taques de Almeida Poi...
4° de 25 fontes
30 de Dezembro de 1680, domingo
“Agora finalmente descobriu-se uma grande copia de ouro, prata, ferro e outros metais, até aqui inteiramente desconhecida, como afirmam todos”
5° de 25 fontes
30 de Junho de 1684, domingo
Reporta
Há um hiato de meio século nessa interpresa. Como, porém, constasse ao soberano a existência de veieiros de prata nos morros de Sorocaba, despachou ele ao reputado mineralogista fr. Pedro de Souza, em 1680 ou 1681, a examinar aquela região. (...).

O primeiro; carta do rei a João Furtado de Mendonça (que foi governador do Rio de Janeiro de 22 de abril de 1686 a 29 de junho de 1689), é de 8 de fevereiro de 1687 e se reporta a uma carta de Luis Lopes de Carvalho, de 15 de junho de 1684, em que este afirma ter aberto, com fr. Pedro, uma mina de 70 palmos, depois afundada a 105, e reclamava,oi...
6° de 25 fontes
Manuel Cardoso de Abreu
30 de Janeiro de 1796, domingo
“Memória Histórica da Capitania de São Paulo e todos os seus memoráveis sucessos desde o ano de 1531 até o presente de 1796”, Manuel Cardoso de Abreu (1750-1804)
No termo desta Villa há Minas de Ouro, Prata, e Ferro. No morro de Guaráçoyáva, onde já no anno de 1600 se achou em pessoa Dom Francisco de Souza, que depois passando ao Reino voltou a São Paulo, onde chegou em 1609, e faleceu em 10 de junho de 1611, tendo trazido a administração Geral das Minas com mercê de Marquez dellas com 30 mil cruzados de juro, e Erdade. No dito Morro de Guaráçoyava extraiu, e fundiu Prata Frei Pedro de Souza, enviado para estes exames em 1680; e ao depois nela se assentou a Fabrica de fundir as Pedras de Ferro, e Asso o mais excelente, que se pode apetecer; eque os aoi...
Manuel Cardoso de Abreu
7° de 25 fontes
30 de Janeiro de 1800, domingo
Instruções para João Mando Pereira cumprir na viagem ás barreiras de São Paulo, devendo examinar as minas de ferro da serra de Araçoiaba, junto da vila de Sorocaba; uns "buracos" que se diz terem sido minas de prata
Instruções para João Manso Pereira cumpri na viagem ás barreiras de São Paulo, devendo examinar as minas de ferro da serra de Araçoiaba, junto da vila de Sorocaba; uns "buracos" que se diz terem sido minas de prata.
8° de 25 fontes
30 de Janeiro de 1803, domingo
Martim Francisco visitou a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684
O segundo, na viagem de 1803, fôra até a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684, quando certo frei Pedro de Souza, religioso mercenário, tentou encontrar aquêle metal em tôda a zona.
9° de 25 fontes
30 de Janeiro de 1813, domingo
Ligeiras notas de viagem do Rio de Janeiro á Capitania de São Paulo,no Brasil, no verão de 1813, com algumas notícias sobre a cidade da Bahia e a ilha Tristão da Cunha, entre o Cabo e o Brasil e que há pouco foi ocupada
10° de 25 fontes
José Bonifácio de Andrada e Silva
30 de Janeiro de 1820, domingo
Diário de José Bonifácio (1763-1838)
Em outro manuscrito não datado, Bonifácio propôs a exploração de lugares em São Paulo que ainda deveriam ser examinados para a confirmação ou não da existência de materiais minerais.

Trata-se de uma enumeração de 25 locais de registros de ocorrências minerais a serem chegados. Como diversos desses lugares foram percorridos durante a viagem mineralógica, essas anotações podem sugerir tanto um possível roteiro anterior à viagem, como locais a serem mais bem examinados na volta:

21° - Examinar a antiga lavra de Rio Grande adiante da Freguesia de Itapetininga na Fazenda do Capoi...
José Bonifácio de Andrada e Silva
11° de 25 fontes
José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo
30 de Janeiro de 1822, domingo
Memórias Históricas do Rio de Janeiro, 1822. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830)
Sobre a prata, de que falou Simão de Vasconcelos (1597-1671), e Brito Freire, referindo que de umas pedras grossas, e miúdas, levadas á El Rei D. João IV, e mandadas fundir, saíra dela notável avanço do metal, nunca houve Mina aberta, como asseverou Vaissete:

pois que procurando-se muitas vezes n´outro tempo, e constando, que D. Francisco de Souza extraíra pelos anos 1599 alguma prata em Biraçoyaba, ou Quiraçoyába, Termo da Villa de Sorocába, cujas minas descobrira Affonso Sardinha, que no mesmo sítio construiu uma regular oficina, com proveito grande, e até ser-lhe tomada para a Coroa,oi...
José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo
12° de 25 fontes
Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográphico e Etnográphico Brasileiro
30 de Janeiro de 1861, domingo
Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil
No dito morro de Guracoyava extraiu, e fundiu prata Frei Pedro de Sousa, enviado para estes exames em 1680; e ao depois nela se assentou a fábrica de fundir as pedras de ferro, e aço mais excelente que se pode apetecer; e que os antigos tiveram esta manobra com diversos engenhos, que construíram, e se destruíram pelos anos de 1639 com a morte de Francisco Lopes Pinto, senhor dos ditos engenhos. Da existência de prata, pelos exames de frei Pedro de Souza, a que acompanharam os Paulistas, por cartas que receberam firmadas do real punho, o alcaide-mór Jacinto Moreira Cabral, e seu irmão o coroneloi...
Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográphico e Etnográphico Brasileiro
13° de 25 fontes
Alexandre José de Mello de Moraes
30 de Janeiro de 1866, domingo
Chorographia histórica, chronographica, genealógica, nobiliária e politica do império do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moares (1816-1882)
Nesta mesma serra de Biraçoyaba fundiu pedras, e delas extraiu boa prata, Fr. Pedro de Souza, religioso de Santíssima Trindade, quando para estes exames veio mandado pelo príncipe regente D. Pedro, em 1680, e trouxe cartas firmadas pelo real punho para o alcaide-mór e Paulista Jacinto Moreira Cabral, e para o seu irmão o coronel Paschoal Moreira Cabral, para acompanharmos o dito Fr. Pedro de Souza.
Alexandre José de Mello de Moraes
14° de 25 fontes
30 de Janeiro de 1874, domingo
Memórias para a História do extinto estado do Maranhão, Tomo II
Em 14 de Agosto de 1601 Salvador Corrêa de Sá (o velho) e sua senhora seguirão para Pernambuco no navio de Knivet, que aportou em fins de Setembro a margem do rio Camaragibe (Alagoas) no engenho de um allemão.
15° de 25 fontes
Jornal Correio Paulistano
30 de Dezembro de 1875, domingo
O Relato de Anthony Knivet, Jornal Correio Paulistano
Andava eu então ocupado em ir e vir á noite ao engenho em um barco, transportando pau Brasil para a urca; e por causa do ar inchou-me de tal modo uma das pernas que eu não a podia mover. É comumente mui perigoso, naquela região, expor-se ao ar durante a noite quem está quente; pois, como a terra é cálida, penetra o ar com muita força, e faz enfermar de repente um ou outro membro do corpo humano. Durante bem um mês, andei bastante incomodado dessa perna. A 14 de agosto de 1601, embarcou meu amo Salvador Corrêa de Sá, com sua mulher Donna de Soso, naquela urca para seguir viagem do Rio de Janeiroi...
Jornal Correio Paulistano
16° de 25 fontes
Instituto histórico e geográfico de São Paulo
30 de Janeiro de 1895, domingo
Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI
Alguns escritores, entre outros o Dr. Francisco Lobo, tem querido localizar essa descoberta no morro de Biraçoyaba no qual mais tarde se estabelecem uma fábrica, e onde efetivamente se encontrou o metal precioso nas proximidades do minério ferruginoso, além do que julgaram ai achar se prata em rochas que Frei Pedro de Souza, em 1680, foi analisar.
Instituto histórico e geográfico de São Paulo
17° de 25 fontes
Francisco de Assis Carvalho Franco
30 de Janeiro de 1929, domingo
“Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Após a expedição de Itapucú, a que já nos referimos, Antonio Knivet regressou para a Europa em companhia de Salvador Corrêa de Sá, em agosto de 1601. De seu compatriota, Henrique Barraway, que o acompanhou em quase todas suas peregrinações, sabe-se que ficou em São Paulo, onde se casou com Francisca Alvares, filha de Marcos Fernandes, e dele procede o apelido de Baruel. Faleceu anos após, na vila de São Paulo.
Francisco de Assis Carvalho Franco
18° de 25 fontes
Alfredo Ellis Júnior
30 de Janeiro de 1944, domingo
Capítulos da História Social de São Paulo
Eis o primeiro degrau da evolução do ideal paulista. É certo, porém, que logo no início do seiscentismo se começa a falar em São Paulo da "prata de Sabarabuçú", à cata da qual D. Francisco de Sousa fizera partir André de Lião, mas a morte desse fidalgo de Beringel adormecera de novo esse vislumbre, não chegando a acender as ambições de um ideal mais elevado, ao qual a alma paulista se conservava impermeável, apesar de espicaçada, de quando em quando, pelos rumores que se refleriam até nos documentos a respeito das pedrarias de "iecoagibira", ou mesmo pela própria prata de Sabarabuçú, em busca oi...
Alfredo Ellis Júnior
19° de 25 fontes
Simpósio dos Professores Universitários de História
30 de Novembro de 1965, domingo
Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História
Além do mais, em fins do século XVI, segundo expressão de Azevedo Marques, foi tão abundante a extração do ouro nessa serra, que se chamou "Perú do Brasil" (76) e de fato, D. Francisco de Souza na provisão de 1600 refere-se específica e unicamente à exploração do metal precioso.
Simpósio dos Professores Universitários de História
20° de 25 fontes
José Carlos Vilardaga
30 de Janeiro de 2010, domingo
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
Encontramos um exemplo dela em um documento da Biblioteca D´Ajuda, cujo título é “Relações das capitanias do Brasil”. Na parte sobre a capitania de São Vicente lê-se que:

Nos limites desta capitania pela terra adentro obra de quarenta léguas estão as minas de ouro e prata que Dom Francisco de Sousa diz ter descobertas, as quais muitos anos antes se tinha notícia e por boa razão de philosophia esta região do Brasil deve ter mais e melhores minas que as do Peru por ficar mais oriental que ela e mais disposta para a criação de metais.
José Carlos Vilardaga
21° de 25 fontes
30 de Janeiro de 2020, domingo
Origens Ocultas: O que significa nos mapas antigos Morpion ou Affunption?
22° de 25 fontes
Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia
30 de Setembro de 2022, domingo
Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data)
Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia
23° de 25 fontes
30 de Novembro de 2023, domingo
Anthony Knivet, consulta em Brasilhis Database, brasilhis.usal.es
24° de 25 fontes
Wikipédia
30 de Dezembro de 2024, domingo
Consulta em Wikipedia: Martim Correia de Sá
Wikipédia
25° de 25 fontes
Wikipédia
30 de Julho de 2025, domingo
Consulta em Wikipédia
Wikipédia



15° de 17
Afonso Sardinha e seu filho Pedro fazem parte do regimento dado ao administrados das minas para que descobrisse as minas
eysyte
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 Fontes (3)

 1° fonte/1917   

Registro Geral da Câmara Municipal de São Paulo, 1583-1636
Data: 1917

(...) e não consentireis que pessoa alguma possa por ora ir ás minas já descobertas nem tratem de descobrir outras salvo Afonso Sardinha e seu filho aos quais deixo ordem do que neste particular poderão fazer que vos mostrarão por serem os ditos descobridores e pessoas que bem o entendem (...)

disto corre em principio e a causa de não consentir irem outras nenhumas pessoas assim ás minas descobertas como ás por descobrir e entre outras porque como cada dia estou esperando com o favor de Deus por mineiros e ordem que sua magestade ha de mandar a beneficio destas minas e bem que nas que (...)

descobristes se não bula até a vinda dos ditos mineiros e mais oficiais e as achem intactas e vejam que se falou a verdade a sua magestade e toda a pessoa que o contrário fizer o que dele não espero me mandareis emprezado (...) preso e a bom recado (...)

(...) e os mais oficiais da milícia que cada mês farão resenha da gente que se alistará em um livro que para isso haverá para que andem exercitados e como convém para guarda e defesa da terra e ter-vos-á mandado com brevidade alguns mosquetes e arcabuzes, pelouros e chumbo e nisto fareis com que não haja descuido antes muito cuidado como de vós e de todos confio e seguir-se-á neste particular a ordem da dita lei das ordenações como sua magestade nosso senhor manda se faça.

Sendo caso que com o favor de Deus e da Virgem do Monserrate venha recado de serem achadas as minas de prata que André de Leão com a mais companhia foi buscar logo ordenardes de me avizardes com o recado e cartas que trouxerem (...)

(...) mando ao capitão Roque Barreto e ao provedor Pedro Cubas vos dêm (...) embarcação no porto da vila de (...) por conta da fazenda de sua magestade e todo o mais aviamento necessário que lhe pedirdes e requererdes vos dêm para efeito de se mandar este aviso entretanto (...) não for do caso sabedor não o consentireis a ninguém que vá ás ditas minas de prata até eu com o favor de Deus vir pelo perigo que correrão os que assim forem dos inimidos que há no caminho além de outros inconvenientes que podem suceder.

Sucedendo que André de Leão ou pesoa que em seu lugar servir vos peça algum favor a ajuda para bem das ditas minas a que o mando ou por lhes ser necessário por causa dos nativos (...) que lá achar logo procurareis de o socorrer com o nativo desta capitania (...) como também pedireis ajuda e (...) ao dito capitão Roque Barreto vilas de Santos, São Vicente (...) como confio (...) como para tudo o mais que suceder (...)

(...) descobrindo os ditos Afonso Sardinha e seu filho alguma coisa de novo que seja da importância e querendo se me avisar ordenareis que me vá o dito aviso maneira atrás dita e em tudo o dito e no mais que se oferecer vos encomendo o cuidado vigilância que de vós espero e bem assim de todos os moradores desta vila a qual com o divino favor ha de ser cidade antes de muito tempo e hão de ter grandes privilégios e mercês que lhe eu hei de procurar com sua magestade porque foi a primeira e a principal parte donde mediante o favo de Deus descobri estas minas e este regimento mando se registre no livro da Câmara desta vila para que a todos seja notório dado em São Paulo. (Registro Geral da Câmara Municipal de São Paulo, 1583-1636, 1917. Páginas 123 à 126)


 2° fonte/1969   

Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP
Data: 1969

Anos depois, chegaria ao conhecimento de dom Francisco de Souza, o 7° governador geral do Brasil, por volta de 1598, a descoberta de pai e filho. Iniciava-se o século XVII com a chegada deste à vila de São Paulo donde partia para Araçoiaba a ver as jazidas. Ia acompanhado de vistoso séquito, a visitar a fábrica dos Sardinhas, acompanhado pelo mais moço deles. No ano anterior para lá enviara o perito Diogo Gonçalves Lasso, a fim de que examinasse os descobrimentos, tendo o técnico chegado a Piratininga a 13 de maio de 1598, na qualidade de Administrador das Minas e Capitão da vila. Era ele portador de um regimento que posteriormente lhe dera o Governador Geral, datado de 10 de setembro de 1601, onde determinava que não consentisse "que pessoa alguma possa ir às minas já descobertas nem tratem de descobrir outras, salvo Afonso Sardinha o velho e Afonso Sardinha o moço, aos quais deixo ordem do que neste particular poderão fazer que vos mostrarão por serem os ditos descobridores e pessoas que bem o entendem", evidenciando o prestígio que ambos desfrutavam junto ao poder governante.


 3° fonte/2023   

Breve histórico da cidade de Salto, consultado em Site da Prefeitura da Estância Turística de Salto salto.sp.gov.br
Data: 2023




[25041] Registro Geral da Câmara Municipal de São Paulo, 1583-1636
01/01/1917

[25357] Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP
01/01/1969

[28558] Breve histórico da cidade de Salto, consultado em Site da Prefeitura da Estância Turística de Salto salto.sp.gov.br
21/03/2023




16° de 17
Falecimento de Diogo Gonçalves Lasso*
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 1° fonte/1998   

Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
1998

Em 1601 morria Laço, dando lhe substituto o Governador na pessoa de um neto, daquele e determinando que, durante a menoridade deste, servisse de capitão de São paulo e sua minas Pedro Arias de Aguirre. Assim se fez, e D. Francisco de Souza voltou para Portugal sucedendo-lhe no Governo Diogo Botelho, que em 1608 chegou do reino diretamente á Pernambuco, coisa que nunca acontecera até então. Em Madrid D. Francisco, além de provar a lisura de sua administração, conseguiu despertar a atenção de Felippe IV sobre as riquezas novamente descobertas no Brasil, organizando se então o regimento das terras minerais de 1603 e obteve a concessão [Página 31]






17° de 17
sardinha
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 Fontes (1)

 1° fonte/1969   

Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP
Data: 1969

A partir de então continuara ele afastado da administração da vila, só comparecendo aos ajuntamentos, quando a 25 de novembro de 1601, foi incluído no rol organizado para "se fazer um capitão, conforme ao regimento do senhor governador". Por mais cinco anos permaneceria Sardinha na obscuridade, cuidando tão somente de seus negócios particulares.




[25357] Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP
01/01/1969



FLZ: 22811921091325321

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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.