4º de 40 registros Registros de construção de fortificações, como a de Emboaçava
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1 fonte - *Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. IX Data: 01/01/1904
Nas capitanias setentrionais a natureza geológica do terreno condenava as tentativas de ai fundar-se a siderurgia. Gabriel Soares de Souza fala de minas de ferro e aço, trinta léguas adentro pelo sertão da Bahia, sem indicação de lugar entretanto, elas nunca foram exploradas. [Página 37]
7º de 40 registros29 de fevereiro de , sábado Maria Afonso queria 8 braças vizinhas às que comprou de Domingos Luiz Grou, até encostar nas de Gaspar Colasso
9º de 40 registros28 de março de , sábado João de Santana era casado, queria vir para a vila por “ser muito necessário recolherem-se os moradores à vila e nela terem casas por respeito de estarmos em guerra”
10º de 40 registros18 de abril de , sábado Gaspar Fernandes estava na terra ha 30 anos, era casado com filhos. Queria chãos para casas de três lanços, em frente à sua casa
12º de 40 registros25 de abril de , sábado Em abril de 1592, começou ele a sua atividade administrativa na vila de S. Paulo e seu termo, pelo provimento dos cargos locais. Assim, em 25 de abril fez a nomeação de Gaspar Colaço para capitão e língua da aldeia de S. Miguel; a 9 de maio, a de Belchior da Costa, para escrivão e tabelião da Câmara, do judicial e notas, almotaçaria e órfãos
13º de 40 registros29 de abril de , quarta-feira Capitão da gente de S. Paulo para reger e governar, de que teve patente por Jorge Correa, moço da câmara
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1 fonte - "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em Data: 20/02/2023
Exerceu na Câmara dessa vila os cargos de vereador em 1572, 1576, 1590, 1596 e 1610; almotacel em 1575, juiz ordinário em 1587 (ACCSP, I, 50, 81, 93, 309, 382 e 511; II, 267) sendo nomeado capitão da vila em abril de 1592, e capitão da gente de guerra contra o gentio revoltoso (...)
15º de 40 registros2 de maio de , sábado Mateus Leme, por causa da guerra, precisavam os moradores se recolher à vila. Era casado e pediu chãos em frente à casa do pai
16º de 40 registros2 de maio de , sábado Por patente entre a 2 de maio de 1592, foi entregue a Afonso Sardinha, em substituição a Jorge Correa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo nativo
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1 fonte - Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História Data: 07/11/1965
Afonso Sardinha era portanto pessoa de estatura para organizar e chefiar as entradas para o sertão e, nas suas investidas contra os índios, descobrir em suas andanças, os veios do metal precioso e o cascalho ferruginoso. Foi também umas das principais figuras da capitania, homem de confiança dos governantes, que o incumbiram do cargo, ainda não exercido na vila, de capitão da gente e da guerra.
A 2 de maio de 1592, Afonso Sardinha apresentou e requereu registro aos oficiais da Câmara de uma provisão que o nomeava para tal função. Contudo os vereadores julgaram ser mais acertado esperar pelo capitão-mor, no momento em viagem, visto "nesta villa nunca ouvera capitão, senão capitão de terra". Consideravam entretanto, que a medida era justa pois "agora está a terra em guerra e hos contrários a hua jornada e meia daqui e que podia suçeder allgum salto donde por falta de capitão nos veria mto. mall e que hera necessario capitão pa. ho ben da terra". Além do mais, de acôrdo com o testemunho do procurador do concelho Alonso Peres, "... Affonso Sardinha era home pa. isso como o dizia a maior parte deste povo ... " (16).
No fim do mês em curso, essa provisão era registrada por ordem de Jorge Corrêa, capitão e lugar-tenente do senhor Lopo de Sousa governador da capitania de São Vicente, que assim procedia "havendo respeito aos muitos serviços que Affonso Sardinha tem feito a esta capitania e pela confiança que nelle tenho hei por bem de o encarregar de capitão da gente da villa de São Paulo e seus termos ... " (17).
Em outubro o velho bandeirante recebe nova provisão para ir ao sertão "porquanto na villa de São Paulo houve rebates de contrarios e os nossos estão temorizados de os indios virem sobre nós ... " (18).
Em 1594 os oficiais da Câmara, dirigindo-se ao sertanista, "lho requerião e pedião com protestação de que elle não querendo fazer a dita guerra né indo a ela, daria conta de todo o dano e maU g. sobcedesse a capita. e a esta villa principalmente ... " e o capitão, diante da insistência prometeu que [Página 175]
17º de 40 registros5 de maio de , terça-feira Lucas Fernandes estava aqui a 14 ou 15 anos, era casado com filhos, queria chãos defronte as casas de Diogo Fernandes e seu sogro
18º de 40 registros6 de maio de , quarta-feira Aleixo Leme queria o quintal de Taipa que foi de Salvador Pires, no buraco de onde se tirou terra para a casa de..... Maciel. Morava em um Outão
20º de 40 registros16 de maio de , sábado Diogo Fernandes queria chãos junto à sua casa, no canto de João do Prado, ao lado de Gaspar Fernandes, confrontando do outro lado com Mateus Leme
22º de 40 registrosjunho de Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados*
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1 fonte - *“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 01/01/2010
24º de 40 registros2 de agosto de , domingo Afonso Sardinha começou a escavar em Araçoyaba
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1 fonte - *“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco Data: 01/01/1954
Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho.
2 fonte - Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História Data: 07/11/1965
A data da descoberta
Outro problema que se propõe ao desafio da argúcia dos pesquisadores, é a época exata em que a expedição, chefiada por Afonso Sardinha deparou com as terras ferruginosas próximas a Sorocaba. Ainda se tateia no campo das suposições; contudo parece que se poderá delimitar uma data entre 1592 e 1597 e mais possivelmente este último ano.
No ano de 1590 vemo-lo novamente vereador, tendo sido o seu termo de juramento em 24 de janeiro. Nesse ano, Afonso Sardinha assinou sua presença em todas as sessões de São Paulo, o que vem contradizer a afirmação de alguns autores que atribuem essa data como a das descobertas das minas de ferro em Biraçoiaba. Entre outros, Calógeras refere-se a "... por volta de 1590 a 1597..." o encontro do metal. Eschewege em Pluto Brasiliensis escreve ... "a história não menciona o nome do descobridor dessa ocorrência, nem do construtor e proprietário da fábrica. Supõe que seja Afonso Sardinha, o qual em 1590 construiu a fábrica de minério de Araçoiaba...". O Senador Vergueiro , com base nas Notas Genealógicas de Pedro Taques, sublinha ... "Afonso Sardinha começou em 1590 uma fábrica de ferro... em Biracoiaba... ". O interessante é que o autor setecentista em Notícias das minas de São Paulo, se contradiz, afirmando que ... "Afonso Sardinha e seu filho do mesmo nome foram os que tiveram a glória de descobrir ouro, prata e ferro... na Biracoiva no sertão do Rio Sorocaba, pelos anos de 1597...". Machado de Oliveira e vários outros que os repetem, como Heitor Ferreira Lima, também são de opinião que as explorações das minas de Araçoiaba começaram em 1590. Carvalho Franco discorda dos historiadores anteriores e afirma: "... tais iniciativas ganharam relativo impulso a partir de 1589, quando Afonso Sardinha, o moço, com Clemente Alvares e uns companheiros descobriram ouro e ferro ... junto ao morro de Araçoiaba..."
25º de 40 registros2 de agosto de , domingo Antônio de Proença, o qual Afonso Sardinha chamava de “cunhado”, possuía navio em trânsito de Angola para o Brasil
26º de 40 registros23 de agosto de , domingo Os oficiais da Câmara se reuniram para tratar da necessidade de uma entrada ao sertão da capitania "para ver o estado dos nossos inimigos", com os quais estavam em guerra, havia dois ou três anos
29º de 40 registros10 de outubro de , sábado Em outubro o velho bandeirante recebe nova provisão para ir ao sertão "porquanto na villa de São Paulo houve rebates de contrarios e os nossos estão temorizados de os indios virem sobre nós ... "
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1 fonte - Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História Data: 07/11/1965
Em outubro o velho bandeirante recebe nova provisão para ir ao sertão "porquanto na villa de São Paulo houve rebates de contrarios e os nossos estão temorizados de os indios virem sobre nós ... "
30º de 40 registros10 de outubro de , sábado Se ajuntaram em câmara os oficiais dela para tratarem coisas pertencentes ao bem comum e fizeram almotacel a Alvaro Neto nesta vila morador o qual servira este mês de outubro e de novembro (...) Belchior da Costa
31º de 40 registros2 de novembro de , segunda-feira Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa (ignora-se a data de abertura)
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1 fonte - "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em Data: 20/02/2023
Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa a 2 de novembro de 1592 (ignora-se a data de abertura).Nesse ano, no posto de capitão, estava a caminho de uma guerra. Dispôs no testamento ser sepultado no Convento dos Padres Jesuítas, de S. Paulo, defronte ao altar de Nossa Senhora da Graça, e para isso tinha licença.
Fez donativos ao referido Convento, ao Convento de Nossa Senhora do Carmo, ao Santíssimo Sacramento, à confraria de Nossa Senhora do Rosário e à ermida de Santo Antônio e destinou seis cruzados para a celebração de missas por sua alma.
Pela muita confiança em sua mulher, Maria Gonçalves, a nomeava testamenteira de sua alma, tal como faria a ela, rogando-lhe, e para ajudante, seu irmão Baltazar Gonçalves, por confiar nele, pela muita amizade que com ele tinha. Destinou toda sua fazenda “a portas fechadas” à sua mulher e, por sua morte, passariam todos os bens ao altar de Nossa Senhora, da Casa dos Padres da Companhia de Jesus, aos quais fazia o pedido que, do rendimento, fossem celebradas missas todos os sábados e festas de Nossa Senhora, ou as mais que pudessem ser (...)
32º de 40 registros13 de novembro de , sexta-feira Em seu Testamento descreve seus bens, especialmente uma grande Fazenda em Amboaçava, onde Braz Cubas teria “umas cruzes de pedras”
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1 fonte - *“História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior Data: 01/01/1969
Perante o tabelião Belchior da Costa, fez seu primeiro testamento por “... sendo mortal e não sabendo o que Deus Nosso Senhor por mim fará, estando de saúde e em todo o meu juízo e entendimento, ordeno que esta cédula e mando em maneira seguinte: ... o que faço por não ter herdeiro nenhum forçado a quem de direito deva deixar minha fazenda, por Afonso Sardinha, o moço, é havido depois de eu ter casado (1550) com minha mulher (Maria Gonçalves), por eu ter já a ele feito o que devia e lhe ter já dado de minha fazenda até 500 cruzados, nos quais entram as terras onde está no Amboaçava, as quais se entenderá da ribeira da aguada dos nativos do forte até onde fiz minha demarcação, e que esta fazenda será entregue aos reverendos padres da companhia de Jesus desta casa do Senhor São Paulo desta vila...”
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