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Sebastião, o Desejado, o Encoberto, o Adormecido
1554-1578

1578

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Exibindo eventos registrados em 1578 e relacionados a Sebastião, o Desejado, o Encoberto, o Adormecido.


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1° de 11
D. Sebastião envia ao embaixador em Madrid indicações para que este fizesse uma solicitação a Filipe II
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  1ª fonte  
  Data: 04/11/2024
A ESTRADA PARA ALCÁCER QUIBIR. Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Mestrado em História do Império Português (data da consulta)



Independentemente do reforço espanhol (ou da ausência deste), D. Sebastião contrata mercenários alemães e italianos, ainda que não tenham sido conseguidos os efectivos desejados (pretendia o rei a contratação de 3000 de cada uma destas nacionalidades; mais tarde dará ordens para se conseguir o concurso de mais 2000 soldados espanhois) e no capítulo da logística, mandara o rei adquirir munições em Espanha e pólvora em Itália.

Já próximo do desfecho deste capítulo da história, mostra-se o rei preocupado com o segredo da operação, enviando ao embaixador em Madrid indicações para que este solicitasse a Filipe II “o encerramento dos portos de Peñon e Melilha a fim de por ali não passarem notícias para Molei Moluco” – também aqui, não consta que o monarca espanhol tenha dado algum passo no sentido de satisfazer as pretensões do sobrinho. Não é certo que a medida fosse eficaz (do ponto de vista da finalidade – negar informações ao inimigo), mas é mais um indicador da postura do rei vizinho relativamente ao auxílio à aventura do rei português.

E no capítulo das informações, é sabido que o rei mantinha constante a pressão de pesquisa86. Também não se tem por certo que as fontes fossem as mais fiáveis, mas o que importa – para efeitos da presente tese – era o que chegava aos olhos e aos ouvidos de D. Sebastião, e que essas informações o encorajavam a desenhar o mais favorável dos cenários. Tudo apontava para um inimigo desgastado e disperso, e as notícias da impossibilidade de ser reforçado só animavam ainda mais um rei cada vez mais propenso a acreditar numa campanha fácil.

Reúne o rei uma frota das maiores até então vistas87 para o embarque da força combatente e do apoio logístico entendido como necessário (mais um sinal de que a expedição não era um acto de um qualquer tresloucado, mas sim de alguém que...[p. 83]
[4740]





2° de 11
Partiram de Lisboa
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•  Fontes (4)
  
  

  1ª fonte  
  Data: 2010

Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga


Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza. [27557]


  2ª fonte  
  Data: 2017

Batalha de Alcácer-Quibir e o mito do sebastianismo. ensinarhistoria.com.br


Os preparativos da guerra

Começou-se a preparar uma grande armada, acompanhada de uma mobilização geral de homens de armas por todo país. Em 24 de junho de 1578, os 500 navios da armada portuguesa deixaram Lisboa rumo à África desembarcando em Tânger.

Era um exército composto por cerca de 15 mil a 23 mil homens, incluindo nobres, generais veteranos, mercenários e aventureiros alemães, castelhanos, holandeses e italianos. A maioria dos soldados era inexperiente, mal preparada e com pouca coesão. O exército estava equipado com 36 canhões.

A gravidade do momento foi bem compreendida pelos marroquinos que proclamaram a jihad contra os portugueses. Vieram combatentes de várias regiões do mundo islâmico. Mosquetes e canhões foram adquiridos dos turcos e dos ingleses.

Três reis estavam envolvidos nesta batalha: D. Sebastião, de Portugal, seu aliado emir Mulei Mohammed, e o sultão Abu Maruane Abdal Malique (que as fontes portuguesas chamam de Mulei Maluco) que tomara o poder. Por esta razão, a batalha de Alcácer-Quibir é muitas vezes referida como a Batalha dos Três Reis.
[3585]


  3ª fonte  
  Data: 2018

“O semeador de horizontes”. Revista da Associação Paulista Medicina*


D. Francisco de Sousa que, antes de vir para a América, serviu em Tânger e comandou em 1578 a frota que levaria D. Sebastião à trágica jornada de Alcácer-Quibir. Político hábil e erudito, sabia moldar-se a situações diversas, o que lhe valeu a alcunha de D. Francisco “das manhas”. Esse D. Juan de metas impossíveis dá os primeiros passos do bandeirismo enviando homens nos rumos do Sabarabuçu, Cataguases, Goiás e Mato Grosso. [27864]


  4ª fonte  
  Data: 2024

A ESTRADA PARA ALCÁCER QUIBIR. Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Mestrado em História do Império Português (data da consulta)


Então por vezes inflacciionam os feitos e o número de soldados portugueses e minimisam o número de soldados marroquinos.

B – Do lado português, certos historiadores consideraram esta batalha como uma catástrofe que demoliu um sonho gigantesco: o império português e as suas glórias. Ela foi igualmente considerada como um acidente que surpreendeu todo o mundo, sem excepção. Assim, a maioria dos estudos sobre esta batalha foram caracterizados pela lógica da justificação e pela procura de pretextos. Também a batalha é o fruto da aventura de um jovem rei inepto, a quem falta experiência…Podemos citar como exemplo a página web “O portal da história” onde encontramos as seguintes frases sobre D. Sebastião:

… Nunca ouviu conselhos de ninguém, e entregue ao sonho anacrónico de sujeitar a si toda a Berbéria a trazer à sua soberania a venerada Palestina, nunca se interessou pelo povo, nunca reuniu cortes nem visitou o país, só pensando em recrutar um exército e arma-lo, pedindo auxílio a estados estrangeiros, contraindo empréstimos e arruinando os cofres do reino, tendo o único fito de ir a África combater os mouros. Chefe de um numeroso exército, na sua maioria aventureiros e miseráveis, parte para África em Junho de 1578; chega perto de Alcácer-Quibir a 3 de Agosto e a 4 o exército português esfomeado e estafado pela marcha e pelo calor e dirigido por um rei incapaz, foi completamente destroçado, figurando o rei entre os mortos…
[4740]





3° de 11
Parte do exército português inicia o longo caminho terrestre até Alcácer Quibir
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  1ª fonte  
  Data: 25/07/2017
Batalha de Alcácer-Quibir e o mito do sebastianismo. ensinarhistoria.com.br



A 29 de julho, parte do exército português inicia o longo caminho terrestre até Alcácer Quibir. Além das tropas, integrava o grupo engenheiros militares, pajens, criados, lacaios, escravos, carreteiros, cozinheiros e muitas mulheres e crianças. Carros e burros carregavam cevada, água, biscoito, munições, pólvora, roupas, ferramentas, caixotes de dinheiro etc. Segundo alguns cronistas, os não-combatentes eram mais numerosos que os combatentes. [3585]





4° de 11
Depois de dois dias caminhando em terreno difícil e sob o sol abrasador do verão africano, D. Sebastião reuniu o Conselho de Fidalgos e decidiu regressar ao ponto de partida para embarcar o exército e atacar por mar
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  1ª fonte  
  Data: 25/07/2017
Batalha de Alcácer-Quibir e o mito do sebastianismo. ensinarhistoria.com.br



Depois de dois dias caminhando em terreno difícil e sob o sol abrasador do verão africano, D. Sebastião reuniu o Conselho de Fidalgos e decidiu regressar ao ponto de partida para embarcar o exército e atacar por mar. Mas era tarde demais para mudar os planos: os navios já tinham partido para o local combinado anteriormente. O exército retomou a penosa marcha pelo deserto. [3585]





5° de 11
Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir)
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•  Fontes (11)
  
  
  




6° de 11
Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir)
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7° de 11
Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir)
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8° de 11
D. Franscisco retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português
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•  Fontes (3)
  
  
  


 Fontes (3)

 1° fonte/1923   

O Sebastianismo na iconografia popular. Pedro Vittorino
Data: 1923

Segundo Frei Bernardo da Cruz, o Cardeal D. Henrique teve a certeza da morte do Rei por carta de Belchior do Amaral que trouxe Francisco de Souza. Várias circunstâncias, porém, são dignas de nota:

Encarregado de conduzir a prata que devia acompanhar o cadáver de D. Sebastião, foi mandado à África num moço da capela real, Francisco Vieira, o qual permaneceu em Ceuta quase um ano, aguardando a liquidação do negócio, o que prova as dificuldades que o revestiam, Sousa Vitterbo, que cita este fato, comenta:

"Tamanha demora contribuiu, decerto, para suscitar na imaginação do povo a suspeita de que D. Sebastião tinha desaparecido misteriosamente e não ficara morto na batalha."


 2° fonte/1940   

Os quatro embusteiros que se fizeram rei de Portugal, jornal “A Gazetinha“, página 10
Data: 1940

O mundo, desde o seu começo, esteve sempre cheio cheio de embusteiros, na mais alta sociedade. Mas, ao que parece, não houve na História, gesto mais audacioso de que o daqueles quatro indivíduos que, em Portugal, por volta de 1578, tentaram fazer-se passar, aos olhos do povo português, pelo rei então desaparecido, D. Sebastião. que nunca mais voltou da célebre batalha de Alcacer-Kebir.

D. SEBASTIÃO, O DESEJADO

Filho do príncipe d. João e de sua mulher a princesa d. Joana, filha de Carlos V, neto portanto de d. João III, foi este o 16° rei de Portugal. Nasceu algumas semanas depois da morte de seu pai. A educação, que o moço monarca recebera, havia feito dele um exaltado, quase um fanático. Só devaneava combates contra os inimigos da fé e se tornou ideia fixa em seu espirito o desejo de recuperar as praças da África, abandonadas por seu avô, e de reconquistas o império de Marrocos.

OS FALSOS D. SEBASTIÃO

Com a fé do povo na volta de D. Sebastião e com o seu desaparecimento no seio dos exércitos inimigos, acharam alguns indivíduos que não seria difícil fazer-se passar pelo desaparecido rei de Portugal.

A credulidade do povo foi então explorada por quatro indivíduos, que ficaram conhecidos na História pelos nomes de "O Rei Penamacor", "O Rei da Ericeira, "O Pasteleiro do Madrigal" (Gabriel Espinosa) e "O Calabrês" (Marco Tullio Catironi).

Não é preciso dizer que foram desmascarados e severamente punidos. O primeiro deles, "O Rei de Penamacor", era filho de um oleiro de Alcahsça, que, com o auxilio de dois cúmplices, tentou em Penamacor, em 1584, explorar o povo, na sua boa fé, fazendo-se passar por D. Sebastião.

Preso e condenado a remar nas galés, embarcou a bordo da "Invencível Armada" e, quando esta passou junto das costas da França, logrou escapar-se, nunca mais se tendo notícias dele. "O Rei da Ericeira" chamava-se Mateus Alvares e era filho de um pedreiro açoriano. Fizera-se eremita na Ericeira. Foi enforcado em 1585.

A LENDA DO PRÍNCIPE ENCOBERTO

O povo português não se convencera de que D. Sebastião tivesse morrido. Firmemente, esperava que ele surgisse cedo ou tarde para expulsar o usurpador. Muitos espíritos crédulos continuaram a acreditar que D. Sebastião se conservava oculto numa ilha ignorada, donde, em manhã de nevoeiro, voltaria numa galé para reclamar o seu trono aos espanhóis.

E foi assim que se formou a lenda do Príncipe Encoberto e nasceu a seita dos Sebastianistas, que durou mais de duzentos anos. Anos em meados do século XIX havia Sebastianistas em Portugal.


 3° fonte/2010   

Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
Data: 2010

Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza. Em 24 de agosto de 1578 retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português em Fez. Nosso homem era, portanto, porta-voz de uma das notícias mais ansiosamente aguardadas da história de Portugal: o destino do corpo do rei.




[2360] O Sebastianismo na iconografia popular. Pedro Vittorino
13/02/1923

[26293] Os quatro embusteiros que se fizeram rei de Portugal, jornal “A Gazetinha“, página 10
20/02/1940

[27557] Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
01/01/2010




9° de 11
O Cardeal D. Henrique foi aclamado Rei de Portugal
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•  Fontes (1)
  


 Fontes (1)

 1° fonte/1923   

O Sebastianismo na iconografia popular. Pedro Vittorino
Data: 1923

Segundo Frei Bernardo da Cruz, o Cardeal D. Henrique teve a certeza da morte do Rei por carta de Belchior do Amaral que trouxe Francisco de Souza. Várias circunstâncias, porém, são dignas de nota:

Encarregado de conduzir a prata que devia acompanhar o cadáver de D. Sebastião, foi mandado à África num moço da capela real, Francisco Vieira, o qual permaneceu em Ceuta quase um ano, aguardando a liquidação do negócio, o que prova as dificuldades que o revestiam, Sousa Vitterbo, que cita este fato, comenta:

"Tamanha demora contribuiu, decerto, para suscitar na imaginação do povo a suspeita de que D. Sebastião tinha desaparecido misteriosamente e não ficara morto na batalha."




[2360] O Sebastianismo na iconografia popular. Pedro Vittorino
13/02/1923




10° de 11
Celebraram as eséquias do monarca
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•  Fontes (1)
  
  

  1ª fonte  
  Data: 13/02/1923
O Sebastianismo na iconografia popular. Pedro Vittorino



Barbosa Machado nas Memórias de El-Rei D. Sebastião refere:

Quando se celebraram as eséquias do monarca (19 de setembro de 1578) ao orador Fr. Miguel dos Santos foi ocultamente dito que reparasse como pregava porque tinha por ouvindo o rei D. Sebastião, de que resultou mandar saber do Cardeal D. Henrique se a oração havia de ser panegirica louvando aquele príncipe como vivo, ou funeral, lamentando-o como morto; e lhe foi respondido que recitasse a oração do modo que a tinha composto.

Este frade, eremita de Santo Agostinho, tendo engendrado no Madrigal, povoação espanhola onde se encontrava, um falso D. Sebastião (o terceiro) em cujo caso envolveu D. Ana da Áustria, originou um drama em que ele foi também sacrificado e levou à prisão perpétua a crédula religiosa (1595).


Nas Lendas Peninsulares, por José de Torres, Tom. II, Lisboa, 1861, a história Rei ou Impostor? romantiza este episódio, baseando-se num manuscrito dos princípios do século XVII, pertencente à biblioteca do Escurial, obra dum jesuíta testemunha da morte do rei fingido.

São curiosas as declarações do eremita incriminado feitas perante o juiz inquiridor, em abono da existência do rei, que se acham expressas no cap. XXI.[p. 11]
[2360]





11° de 11
Os restos mortais de D. Sebastião foram entregues às autoridades portuguesas de Ceuta onde permaneceram na Igreja do Mosteiro da Santíssima Trindade
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  1ª fonte  
  Data: 25/07/2017
Batalha de Alcácer-Quibir e o mito do sebastianismo. ensinarhistoria.com.br



O corpo do rei e o mito do sebastianismo

O corpo de D. Sebastião foi considerado “desaparecido” pela população do reino já que não retornou de imediato a Portugal. O rei foi sepultado na casa do alcaide de Alcácer-Quibir e ali ficou durante quatro meses sob a guarda do fidalgo português Belchior do Amaral.

Em 10 de dezembro de 1578, os restos mortais de D. Sebastião foram entregues às autoridades portuguesas de Ceuta onde permaneceram na Igreja do Mosteiro da Santíssima Trindade. Finalmente, em 1582, foram trasladados para o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, onde se encontram até hoje.

A demora em retornar o corpo de D. Sebastião a Portugal deu margem a muitas dúvidas quando à veracidade da morte do rei. A inscrição em sua tumba é dúbia:

Nesta sepultura se encontra, como se acredita, Sebastião. Uma morte prematura nos campos da Líbia levou-o embora. Mas não diga que é errado quem acredita que o rei ainda está vivo – em face da ordem destruída, a morte era como se a vida fosse.

O mito do sebastianismo cresceu durante a União Ibérica (1580-1640), nascido da esperança de um regresso de D. Sebastião para devolver o país aos portugueses. O mito iria perdurar e ganhar força nos tempos mais difíceis da história de Portugal, sob a crença da vinda de um salvador.

O Sebastianismo traduz a nostalgia de uma idade de ouro que passara e o sentimento de humilhação nacional de um povo ocupado pelo estrangeiro (espanhóis e, mais tarde, os franceses e ingleses), bem como a espera messiânica de um rei capaz de resolver todos os problemas nacionais.
[3585]




FLZ: 411311

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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.