Exibindo eventos registrados em 1578 e relacionados a Sorocaba/SP.
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Nascimento de João Maciel Valente
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Registros indicam ouro
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José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo
1822
Memórias Históricas do Rio de Janeiro, 1822. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830) Antos do ano 1578 trabalhava-se em Paránaguá nas Minas de ouro , de que foi Superintendente o Governador do Rio de Janeiro Salvador Correa de Sá , a quem foi da do um Regimento em 4 de Novembro de 1613.
Memórias para a História do extinto estado do Maranhão, Tomo II
1874
Memórias para a História do extinto estado do Maranhão, Tomo II
Francisco de Assis Carvalho Franco
1940
“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) O certo é que o fidalgo assegurava numa carta a El-Rei, escrita de Santos em 25 de abril de 1562, que andára de jornada trezentas léguas e por respeito das águas que se vinham, retrocedera, colhendo mesmo assim algumas amostras de metais e pedrarias, que enviava á Corte.
Regressára dessa jornada bastante doente, mas desejando insistir na procura do ouro, fez com que Luiz Martins nesse mesmo ano, tornasse o sertão e esse encontrou o precioso metal a poucas léguas de Santos. Alguns escrevem que esse descobrimento foi no Jaraguá e outros, na Cahatiba ou atual Bacaetava (Sorocaba).
Dando em manifesto esse descoberto, foi Braz Cubas o primeiro minerador oficial do ouro em São Vicente, tendo ai feito tentativas dessa natureza, associado ao capitão-mÓr Jeronimo Leitão e, de uma carta escrita de Santos, em 1578, pelo inglez John Whithal, genro de José Adorno, vê-se que aguardava para isso mineiros do reino. ["Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.35;36]
José Carlos Vilardaga
2010
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Segundo Carvalho Franco, Salvador de Sá, o velho, possuía notícias e mercês de minas desde 1578, ostentando, inclusive, o título de superintendente.479 Segundo os relatos de Knivet, talvez um tanto fantasiosos, uma carga de nove toneladas de prata, que seria enviada ao reino pelo governador, teria ficado em Pernambuco aos cuidados de Salvador de Sá, ele próprio possuidor de uma caixa com ouro puro. O fato é que, enquanto D. Francisco investigava as minas da capitania de São Vicente, Salvador continuou, através de seu filho, a investigar o território fluminense. A complementaridade dos interesses dos Sá e de Francisco de Souza parece evidente neste caso das minas, visto que, após a morte do governador em São Paulo, seriam eles que herdariam as mercês das minas, primeiro através de Salvador de Sá, depois, dos irmãos Martim e Gonzalo de Sá e, finalmente, de Salvador Correia de Sá e Benevides.
HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DO POVOADO DE PARANAGUÁ - msinstituto.blogspot.com
30 de Julho de 2016, domingo
HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DO POVOADO DE PARANAGUÁ - msinstituto.blogspot.com
Casas de Fundição do Brasil. Por Plínio Pierry, em collectprime.com
30 de Outubro de 2018, domingo
Casas de Fundição do Brasil. Por Plínio Pierry, em collectprime.comA Casa de Fundição de São Paulo foi a mais antiga repartição do Ciclo do Ouro, estabelecida em 1580, segundo uns, ou em 1601, conforme outros. Teria sido extinta em 1704 e restabelecida em 1728. Novamente fechada em 1736, foi reaberta em 1751. Não durou muito; novamente abolida em 1762, foi restaurada em 1766.
Foi definitivamente extinta em 1819. A data de 1580 para o estabelecimento da Casa de Fundição de São Paulo consta de uma carta do Conde de Sarzedas, governador de São Paulo, para o rei, escrita em 17 de março de 1734.
Poderia ser um lapso, ou um erro de leitura paleográfica, mas as barretas de ouro começam a aparecer nos inventários paulistas no fim do quinhentismo e começo do seiscentismo, confirmando a existência da Casa de Fundição.
Até mesmo recibos de aluguel da casa são encontrados na vasta documentação publicada pelo Arquivo do Estado de São Paulo.
É fato também que, em 1578, eram aguardados em São Paulo mineiros e técnicos da Europa, ao mesmo tempo em que Salvador de Sá, o velho, era nomeado Superintendente das Minas, indicando já um princípio de organização administrativa.
Ao terminar o século XVI, havia em São Paulo vários fundidores de ouro e de ferro, provedor das minas, tesoureiro e escrivão das minas. O Regimento das Minas de 13 de agosto de 1603 é um reconhecimento do progresso da mineração em são Paulo.
Com maior ou menor movimento, em razão do esgotamento do ouro de lavagem das encostas do Jaraguá e de outros lugares próximos, a Casa de Fundição atravessou todo o século XVII. Em 1638, ela ficava junto das "casas de Domingos Cordeiro".
No século seguinte foi extinta e reaberta várias vezes, em função das mudanças da política tributária portuguesa, mas sua arrecadação já não tinha importância, comparada com suas congêneres de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.
Ficou mais célebre pelo escândalo da falsificação dos reais quintos, substituídos por chumbo, artimanha atribuída ao Provedor dos Quintos Sebastião Fernandes do Rego.
E os oito bisavós? O vírus da genealogia - Por Décio Martins de Medeiros
2021
E os oito bisavós? O vírus da genealogia - Por Décio Martins de MedeirosEm 1578 as minas de ouro de Paranaguá estavam em plena atividade. O rei Dom Henrique recebe as primeiras amostras deste ouro em 1578 ou 1580.
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Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba”
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Brás Gonçalves, português, casou-se com a filha do cacique de Ibirapuera (Santo Amaro)
Em 1575 entre escambos, vendas e aquisições, o "velho" Sardinha desfaz-se de Carapocuyba que, cerca de 1578, é doada a Domingos Luiz Grou.
"(...) terras de Carapicuíba que iam até o rio Pinheiros (...) Aí estabelecido travou e estreitou relações com os nativos seus vizinhos, acabando por contrair matrimônio com a nativa Margarida Fernandes, filha do principal da Aldeia de Carapicuíba (...). Em 1563, na iminência de ataque a São Paulo pelos nativos rebelados, foi eleito capitão dos nativos..." [Páginas 15 e 16]
[27294] História de Carapicuíba. João Barcellos 25/03/2013
No inventário do primeiro marido de Susana, Damião Simões – Sapateiro, feito em 14 de março de 1578, na vila de São Paulo, na casa de Balthazar Rodrigues – declarante e juiz Ordinário da Vila, informou o juiz que a viúva andava prenhe e que o defunto lhe havia dito que deixava a “terça” para sua mulher. Balthazar Rodrigues, irmão de Suzana Rodrigues era, portanto, tio de Damião Simões filho.
[28445] Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta 01/01/2022
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Testamento*
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Intimou-se o único ferreiro da vila de São Paulo, para que, sob pena de dez cruzados, abstivesse de ensinar o seu ofício de ferreiro aos indígenas, “porque seria grande prejuízo da terra”
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Jesuino Felicissimo Junior
1910-1994
1969
“História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior Um segundo Bartolomeu Fernandes que a história registra, possivelmente descendente em 1.a linha de seu homônimo reinol, foi intimado pela Câmara, ás alturas de 1578, a estabelecer regimento de seu ofício - "carvão, ferro e aço" - para não explorar o povo com preços escorchantes, obrigando-se a fazer "... foices roçadeiras, calçadas ou não, cavilhas, pregos de vários formatos inclusive os verdugos e chapas de ferro". Em 19 de julho de 1578, este ferreiro foi intimado a não ensinar seu ofício a um mameluco ou índio de sua adoção, sob pena de multa de 10 cruzados. Alguns historiadores identificam este aprendiz como sendo seu filho Gaspar. [p. 3]
Jesuino Felicissimo Junior
1910-1994
2012
Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci LeonzoEm 19 de junho de 1578 intimou-se o único ferreiro da vila de São Paulo, para que, sob pena de dez cruzados, abstivesse de ensinar o seu ofício de ferreiro aos indígenas, “porque seria grande prejuízo da terra”.
Jesuino Felicissimo Junior
1910-1994
30 de Março de 2023, domingo
Biografia de Bartholomeu Fernandes Cabral, consultada em pt.rodovid.org/wk/Pessoa:1123360
Jesuino Felicissimo Junior
1910-1994
30 de Setembro de 2024, domingo
Belchior da Costa. Consulta em genearc.net
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Seria corrente a notícia da existência das minas de ouro e prata da capitania de São Vicente, segundo súdito inglês residente em Santos
Dando em manifesto esse descoberto, foi Braz Cubas o primeiro minerador oficial do ouro em São Vicente, tendo ai feito tentativas dessa natureza, associado ao capitão-mÓr Jeronimo Leitão e, de uma carta escrita de Santos, em 1578, pelo inglez John Whithal, genro de José Adorno, vê-se que aguardava para isso mineiros do reino.
Whithall envia sua carta a Staper em 26 de junho de 1578, menos de dois meses antes da batalha de Alcácer Quibir e da morte de D. Sebastião. Dois anos antes, a 15 de novembro de 1576, o tratado de comércio entre Portugal e Inglaterra, conhecido como ‘abstinência’, tinha sido firmado entre as duas coroas após anos de negociação.
[24343] “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) 01/01/1940 [26994] “Esta viagem é tão boa quanto qualquer viagem ao Peru”. O Minion of London no Brasil (1581). Sheila Moura Hue* 01/06/2013
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D. Franscisco retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português
Segundo Frei Bernardo da Cruz, o Cardeal D. Henrique teve a certeza da morte do Rei por carta de Belchior do Amaral que trouxe Francisco de Souza. Várias circunstâncias, porém, são dignas de nota:
Encarregado de conduzir a prata que devia acompanhar o cadáver de D. Sebastião, foi mandado à África num moço da capela real, Francisco Vieira, o qual permaneceu em Ceuta quase um ano, aguardando a liquidação do negócio, o que prova as dificuldades que o revestiam, Sousa Vitterbo, que cita este fato, comenta:
"Tamanha demora contribuiu, decerto, para suscitar na imaginação do povo a suspeita de que D. Sebastião tinha desaparecido misteriosamente e não ficara morto na batalha."
O mundo, desde o seu começo, esteve sempre cheio cheio de embusteiros, na mais alta sociedade. Mas, ao que parece, não houve na História, gesto mais audacioso de que o daqueles quatro indivíduos que, em Portugal, por volta de 1578, tentaram fazer-se passar, aos olhos do povo português, pelo rei então desaparecido, D. Sebastião. que nunca mais voltou da célebre batalha de Alcacer-Kebir.
D. SEBASTIÃO, O DESEJADO
Filho do príncipe d. João e de sua mulher a princesa d. Joana, filha de Carlos V, neto portanto de d. João III, foi este o 16° rei de Portugal. Nasceu algumas semanas depois da morte de seu pai. A educação, que o moço monarca recebera, havia feito dele um exaltado, quase um fanático. Só devaneava combates contra os inimigos da fé e se tornou ideia fixa em seu espirito o desejo de recuperar as praças da África, abandonadas por seu avô, e de reconquistas o império de Marrocos.
OS FALSOS D. SEBASTIÃO
Com a fé do povo na volta de D. Sebastião e com o seu desaparecimento no seio dos exércitos inimigos, acharam alguns indivíduos que não seria difícil fazer-se passar pelo desaparecido rei de Portugal.
A credulidade do povo foi então explorada por quatro indivíduos, que ficaram conhecidos na História pelos nomes de "O Rei Penamacor", "O Rei da Ericeira, "O Pasteleiro do Madrigal" (Gabriel Espinosa) e "O Calabrês" (Marco Tullio Catironi).
Não é preciso dizer que foram desmascarados e severamente punidos. O primeiro deles, "O Rei de Penamacor", era filho de um oleiro de Alcahsça, que, com o auxilio de dois cúmplices, tentou em Penamacor, em 1584, explorar o povo, na sua boa fé, fazendo-se passar por D. Sebastião.
Preso e condenado a remar nas galés, embarcou a bordo da "Invencível Armada" e, quando esta passou junto das costas da França, logrou escapar-se, nunca mais se tendo notícias dele. "O Rei da Ericeira" chamava-se Mateus Alvares e era filho de um pedreiro açoriano. Fizera-se eremita na Ericeira. Foi enforcado em 1585.
A LENDA DO PRÍNCIPE ENCOBERTO
O povo português não se convencera de que D. Sebastião tivesse morrido. Firmemente, esperava que ele surgisse cedo ou tarde para expulsar o usurpador. Muitos espíritos crédulos continuaram a acreditar que D. Sebastião se conservava oculto numa ilha ignorada, donde, em manhã de nevoeiro, voltaria numa galé para reclamar o seu trono aos espanhóis.
E foi assim que se formou a lenda do Príncipe Encoberto e nasceu a seita dos Sebastianistas, que durou mais de duzentos anos. Anos em meados do século XIX havia Sebastianistas em Portugal.
Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza. Em 24 de agosto de 1578 retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português em Fez. Nosso homem era, portanto, porta-voz de uma das notícias mais ansiosamente aguardadas da história de Portugal: o destino do corpo do rei.
[2360] O Sebastianismo na iconografia popular. Pedro Vittorino 13/02/1923 [26293] Os quatro embusteiros que se fizeram rei de Portugal, jornal “A Gazetinha“, página 10 20/02/1940 [27557] Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga 01/01/2010
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Um navio de Corsários Ingleses atravessou o Estreito de Magalhães até este Mar do Sul, e chegou às Províncias do Chile e Porto de Santiago no dia quatro de dezembro do último ano de setenta e oito, e roubou um Navio com uma quantidade de ouro
Carta do Vice-Rei do Peru Dom Francisco de Toledo ao Governador do Rio da Prata, citada no artigo xi. da Instrução do mesmo Virrey a Sarmiento, p. 19. do Diário.
Um Navio de Corsários Ingleses atravessou o Estreito de Magalhães até este Mar do Sul, e chegou às Províncias do Chile e Porto de Santiago no dia quatro de dezembro do último ano de setenta e oito, e roubou um Navio com uma quantidade de ouro , O que havia nesse porto:
[24924] Viage al Estrecho de Magallanes por el Capitán Pedro Sarmiento de Gambóa En los años de 1579. y 1580. y noticia de la expedición que después hizo para poblarle 01/01/1768
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.