3º de 40 registros22 de junho de , quinta-feira “todo o povo da vila” recomendava que ninguém ajuntasse índios para serem levados ao Rio de Janeiro
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1 fonte - *“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 01/01/2010
Nesta década de 1570, a ameaça mais imediata de ataques de índios inimigos parecia estar afastada, mas a preservação dos gentios aliados e de serviço na vila ainda era uma preocupação. Em junho de 1572, num auto de ajuntamento, “todo o povo da vila” recomendava que ninguém ajuntasse índios para serem levados ao Rio de Janeiro sob pretexto de irem à guerra ou prestar socorro, uma vez que nenhum pedido oficial deste tipo chegara a São Paulo. Dentre os que deveriam ser notificados estava Domingos de Braga, parente provável de Diogo de Braga, que em 1562 já havia sido notificado por recolher índios de São Paulo e andar pra fora da vila com eles e os Lucena. Portanto, a disputa e a administração em torno desta população indígena, cada vez mais essencial tanto na guerra, quanto na paz, tanto no trabalho quanto na manutenção da vila, foram, nos anos de 1560-1570, das questões que mais mobilizaram os moradores. Ao mesmo tempo, os Braga e os Lucena parecem revelar que, desde muito cedo, alguns núcleos familiares da vila se especializaram na arregimentação e translado de índios pelos caminhos da vila de São Paulo, que não eram poucos.
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