1 de janeiro de 1531, sexta-feira A expedição chegou à costa pernambucana e encontrou um navio francês carregado de pau-brasil
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Referências relacionadas: (1)
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ebiografia.com
Martim Afonso de Sousa Militar português Por Dilva Frazão Biblioteconomista e professora, ebiografia.com 25/12/2023
No dia 1 de janeiro de 1531 a expedição chegou à costa pernambucana e encontrou um navio francês carregado de pau-brasil. Após vencer os franceses, Martim tomou-lhes o navio, que foi incorporado à esquadra portuguesa. Em terra, encontraram o fortim erguido por Cristóvão Jacques, saqueado e destruído pelos franceses.
*Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX 01/01/1886
Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".
Eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou: "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."
Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.
Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".
De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.
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2º fonte
Comissão Central de Estatística
*Relatório apresentado ao Excm. Sr. Presidente da Província de S. Paulo pela Comissão Central de Estatística composta dos senhores Dr. Elias Antônio Pacheco e Chaves (Presidente); Dr. Domingos José Nogueira Jaguaribe Filho, Dr. Joaquim José Vieira de Carvalho e Abílio Aurélio da Silva Marques 01/01/1888
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3º fonte
Auguste de Saint-Hilaire
*“Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) 01/01/1940
Antes mesmo dos europeus terem tomado posse da ilha de São Vicente, o local em que Itú se eleva agora era ocupado por uma tribo de nativos guaianazes. Foram esses nativos do número dos que acorreram em defesa do país (1530), quando souberam que Martim Afonso de Sousa quis da mesma se apoderar; mas, vendo que o chefe de todas as tribos guaianazes, o grande Tebireça, tinha feito aliança com o capitão português, retiraram-se para a selva.
Atraídos, um pouco mais tarde pelo amor que Anchieta e seus companheiros demosntravam pelos homens de sua raça, os nativos de Itú, conduzidos pelo seu cacique, reuniram-se à colônia que os jesuítas acabavam de fundar sob o nome de São Paulo de Piratininga.
Foi possivelmente nessa ocasião que alguns portugueses mamalucos começaram a fixar-se em Itú; os primeiros habitantes da localidade foram aniquilados ou dispersados, e, desde 1654, a antiga aldeia tornou-se uma vila portuguesa. [Página 227]
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Instituto histórico e geográfico de São Paulo
*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume LXVI 01/01/1969
Com a brasilidade nativista havida por ocasião da maioridade de D. Pedro 11, Francisco Soares de Abreu reuniu os filhos cultos e estudantes e resolveu acompanhar os nomes indígenas que os patriotas punham em voga; adotou o nome Caiuby para todos os seus. Mas, ao invés de Caa-uby fêz a queda do segundo - a - abrasileirar ou aportuguesar o nome indígena do grande morubixaba do sertão paulista. Pois eram três os chefes da Capitania: Piqueroby, do litoral e nascentes dos rios Tietê e Parahyba; Caa-uby do sertão imenso, e Tibiriçá do planalto piratiningano, que por sua riqueza em caça e pesca era o rei dos reis, o máximo cacique. E com o genro João Ramalho, dominou os tupys.
Foi o início da família Caiuby. O grande bispo ituano D. Antonio Joaquim de Melo construía o grande Colégio Seminário Episcopal, ali perto da estação da [p. 137]
Seus filhos, genros, netos e bisnetos continuam a fibra vigorosa e trabalho honrado dos seus maiores, consolidando ainda mais a reputação do nome tradicional Caiuby. São engenheiros, médicos, advogados, comerciantes, fazendeiros e industriais.
Família originária de companheiros de Martim Afonso de Souza, com bandeirantes notáveis entre seus antepassados, como os Anhanguéra, teve início em Braz Cubas - cuja estatua em Santos é o retrato do primeiro Caiuby - e nos morubixabas CAA-uby e Piqueroby - nos quais se entronca diretamente. É estirpe exclusivamente paulista - de 400 anos. [p. 141]
Forte São João de Bertioga, consultado em historiadebertioga.com.br 08/03/2023
Partindo da descrição de inúmeros autores, é possível interpretar a existência de diferentes estruturas ao longo da história. A primeira fortaleza pode ter sido a Torre da Bertioga, erguida em 1531, uma espécie de trincheira ou posto de observação, como explica Frei Gaspar da Madre de Deus. A segunda fortaleza foi construída em 1547 pela família de Diogo de Braga, era a paliçada com uma casa forte ao centro, de acordo com os relatos de Hans Staden. É possível que João Ramalho tenha estado a frente da construção dessas duas fortificações. Já a terceira fortaleza, de alvenaria, com o terrapleno e a casa do quartel, foi erguida por ordem oficial e documentada do Rei de Portugal, e concluída em 1560, recebendo o nome de Fortaleza/Forte de São Thiago. Por volta de 1760, o terrapleno é ampliado por decisão do Governador da Capitania de São Paulo e mais tarde passa a ser denominado de Forte São João.
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Martim Afonso de Sousa
3° de 20
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31 de janeiro de 1531, sábado A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa avista a costa do Brasil na altura do cabo Percaauri
Referências relacionadas: (1)
1º fonte
José Maria da Silva Paranhos Jr
*Efemérides Brasileiras 01/01/1938
1531 — A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa, que partira de Lisboa a 3 de dezembro, avista a costa do Brasil na altura do cabo Percaauri (Diário de navegação, de Pero Lopes de Sousa). Não era a ponta de Olinda, como se tem dito, mas sim o pontal a que Gabriel Soares chama “cabo de Pero Cavarim”, e que João Teixeira e Pimentel designa pelo nome, mais modificado ainda, de “cabo de Pero Cabarigo”. Hoje, é conhecido por pontal da Boa Viagem. Fica entre o cabo de Santo Agostinho e o Recife, a 8º 8’ 33’’S, segundo Vital de Oliveira. Nesse mesmo dia, a esquadrilha capturou dois navios franceses, um junto ao cabo Percaauri, e o outro ao mar do cabo de Santo Agostinho. À noite, o capitão-mor despachou seu irmão Pero Lopes de Sousa, com duas caravelas, para a ilha de Santo Aleixo (ver 1o e 2 de fevereiro).
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Martim Afonso de Sousa
4° de 20
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19 de fevereiro de 1531, sexta-feira Envio de Diogo Leite
Referências relacionadas: (4)
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Afonso d´Escragnolle Taunay
*Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Sexto - Ocupação do Sul de Motta Grosso - Agrande jornada Esmeraldina de Fernão Dias Paes - Pesquiza Infructifera da prata - A connquista do Nordeste e a "Guerra dos Barbaros". 01/01/1930
Entendemos contudo forçada a aproximação entre os dois itinerários, o de 1601 e o de 1673. Na sua ânsia pela fixação toponímica chega Orville Derby (1851-1915) a não achar “de todo despropositada a hipótese de que a aldeia de Ibituruna haja sido a que os emissários de Martim Afonso em 1531 tenham visitado”.
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2º fonte
José Maria da Silva Paranhos Jr
*Efemérides Brasileiras 01/01/1938
O capitão-mor Martim Afonso de Sousa só entrou no porto dois dias depois, e daí enviou Diogo Leite, antes do 1°. de março, com duas caravelas, para explorar a costa do Maranhão, despachando ao mesmo tempo para Lisboa um dos três navios franceses capturados. O porto de Pernambuco, de que fala o Diário da navegação de Pero Lopes de Sousa, não era o do Recife, mas sim o da barra sul do canal de Itamaracá.José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912):
O capitão-mor Martim Afonso de Sousa só entrou no porto dois dias depois (19 de fevereiro), e daí enviou Diogo Leite, antes do 1o de março, com duas caravelas, para explorar a costa do Maranhão, despachando ao mesmo tempo para Lisboa um dos três navios franceses capturados (ver 31 de janeiro e 2 de fevereiro). O porto de Pernambuco, de que fala o Diário da navegação de Pero Lopes de Sousa, não era o do Recife, mas sim o da barra sul do canal de Itamaracá.
Outros que: "(...) partiu do Rio de Janeiro em junho de 1531, por ocasião da permanência da armada de Martim Afonso naquele ponto. Compunha-se a mesma de quatro ousados expedicionários portugueses, cujos nomes são ignorados." [16]
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3º fonte
José Honório Rodrigues
*História da História do Brasil, 1979. José Honório Rodrigues 01/01/1979
Para o Brasil interessa especialmente a viagem efetuada entre 1541 e 1542, desde as praias de Santa Catarina até o interior do Paraguai. Os estudiosos da expansão territorial, da conquista e do povoamento, das origens das primeiras bandeira~. encontram neste relato muita informação preciosa.
Mais importante foi ainda a reconstituição deste percurso para prova do título brasileiro ao território de Palmas, disputado à República Argentina. Rio Branco esclareceu de definitivamente a questão, ao traçar o exato caminho seguido pela autoridade espanhola em território brasileiro. Este caminho figurava em Atlas argentinos, ora pela margem setentrional do Iguaçu, ora representado pela margem meridional, passando pelo território então em litígio. Percorrendo os capítulos VI e XI dos Comentários, diz Rio Branco, vê-se que a expedição partindo do rio ltabucu, hoje Itapucu, no litoral de Santa Catarina, subiu a cadeia marítima chamada Serra do Mar, entrou pelos campos do planalto de Curitiba, passou da margem esquerda para a direita do Iguaçu, atravessou o Tibagi e continuou pela margem esquerda deste afluente do Paranapanema no rumo N.N.O. Depois atravessou outros rios no rumo do sul, paralelamente ao curso deste último rio, alcançou a margem direita do Iguaçu, logo acima do seu Salto Grande. Desceu então o Iguaçu até a sua confluência no Paraná, transpôs este rio e prosseguiu através do Paraguai (21 l.
A expedição espanhola de 1541, acrescenta Rio Branco, não avistou sequer o território de Palmas, e nos próprios comentários encontra-se menção dos Portugueses que dez anos antes por ali haviam passado, descendo o Igúaçu, quando, a mandado de Martim Afonso de Sousa, iam ao descobrimento do Interior (22).
Deste modo, o território a leste do rio Pequiri ou Pepiri, depois Peperi Guaçu, foi descoberto por paulistas e não por Cabeza de Vaca. O certo é que o Governo espanhol transmitiu dez anos depois a notícia de que Francisco Chaves e seus companheiros, que de Cananéia haviam seguido em direção do Paraguai, haviam sido trucidados pelos indios nas margens do Iguaçu
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4º fonte
Geraldo Gustavo de Almeida
*Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 01/01/1988
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Martim Afonso de Sousa
5° de 20
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2 de fevereiro de 1531, segunda-feira Termina o combate entre a caravela Rosa, de Pero Lopes de Sousa, e uma nau francesa que carregava pau-brasil nas costas de Pernambuco
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Martim Afonso de Sousa
6° de 20
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17 de fevereiro de 1531, sexta-feira Pero Lopes de Sousa chega ao seu destino
Referências relacionadas: (1)
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José Maria da Silva Paranhos Jr
*Efemérides Brasileiras 01/01/1938
1531 — Depois do combate que tivera diante da ilha de Santo Aleixo (ver 1º e 2 de fevereiro), Pero Lopes de Sousa procurou velejar para o norte, demandando o “porto e o rio de Pernambuco”; no entanto, contrariado pelos ventos, apenas pode chegar neste dia ao seu destino.
O capitão-mor Martim Afonso de Sousa só entrou no porto dois dias depois (19 de fevereiro), e daí enviou Diogo Leite, antes do 1º de março, com duas caravelas, para explorar a costa do Maranhão, despachando ao mesmo tempo para Lisboa um dos três navios franceses capturados (ver 31 de janeiro e 2 de fevereiro)
O porto de Pernambuco, de que fala o Diário da navegação de Pero Lopes de Sousa, não era o do Recife, mas sim o da barra sul do canal de Itamaracá. A esse porto e ao canal (ou rio de Santa Cruz) davam os marítimos então o nome de Pernambuco (Paranã-mbucu), que ainda se encontra em cartas marinhas do fim do século XVI e mesmo do século XVII (exemplo, a de João Teixeira).
A denominação estendeu-se muito somente depois que Duarte Coelho fundou Olinda de Pernambuco, na capitania que lhe fora doada em 1534. Todo o território dessa capitania, que ele quis chamar Nova Lusitânia, ficou conhecido então por Pernambuco. Em 1531, o porto, depois denominado Recife de Pernambuco, tinha o nome de Arrecife de São Miguel (leia-se atentamente o citado Diário da navegação, de 17 de fevereiro a 1º de março).
Essas mudanças de nome, ocorridas com o tempo, têm dado lugar a dúvidas e confusões quanto ao local do primeiro estabelecimento português em Pernambuco, e levaram até o visconde de Porto Seguro a supor que houve duas feitorias fundadas porCristóvão Jacques, uma no lugar depois denominado Marcos (no canal de Itamaracá), outra no porto do Recife.
A casa de feitoria, de que fala Pero Lopes de Sousa em 1531, estava assentada no rio de Pernambuco, isto é, no canal de Itamaracá, 50 passos ao sul dos marcos ou padrões que foram estabelecidos posteriormente, para indicar os limites das capitanias doadas ao mesmo Pero Lopes e a Duarte Coelho (cf. as duas cartas de doação). Ficava, portanto, sobre a terra firme e não longe do porto depois denominado dos Marcos. Já existia em 1526, pois aí estiveram arribados, de 3 de junho a 29 de setembro desse ano, os navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul, e também desde novembro, dom Rodrigo de Acuña, abandonado em terra, perto do rio de São Francisco, pela nau espanhola S. Gabriel, do seu comando.
O pessoal da feitoria constava então de 13 portugueses. Em dezembro de 1530, foi ela saqueada por um galeão francês, e Martim Afonso de Sousa a encontrou em fevereiro de 1531, abandonada. Ao partir para o sul (1º de março), deixou na casa da feitoria uns seis homens. Em 1532, Jean du Peret, capitão do navio francês La Pélerine, venceu esses portugueses e os índios seus aliados, construindo no lugar um forte, que foi tomado meses depois por Pero Lopes de Sousa (ver 27 de agosto de 1532). Digamos de passagem que uma heliogravura, mandada fazer pela nossa Biblioteca Nacional, segundo desenho de V. Meireles, representa um dos marcos, “a 200 passos de distância do rio Iguaraçu”. Uma nota que aí se lê diz que o marco está incompleto, faltando a coroa sobre o escudo, e remete o leitor para o desenho de uma coroa fechada. Antes de 1580, como o mostram as séries de moedas portuguesas anteriores, as coroas reais não eram fechadas: consistiam apenas de um círculo com florões e pérolas; portanto, o marco em questão não está incompleto, pois por cima do escudo se vê a coroa real aberta, como ela era então, embora grosseiramente feita e gasta pelo tempo.
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Martim Afonso de Sousa
7° de 20
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19 de fevereiro de 1531, sexta-feira O capitão-mor Martim Afonso de Sousa entrou no porto
Referências relacionadas: (1)
1º fonte
José Maria da Silva Paranhos Jr
*Efemérides Brasileiras 01/01/1938
1531 — Depois do combate que tivera diante da ilha de Santo Aleixo (ver 1º e 2 de fevereiro), Pero Lopes de Sousa procurou velejar para o norte, demandando o “porto e o rio de Pernambuco”; no entanto, contrariado pelos ventos, apenas pode chegar neste dia ao seu destino.
O capitão-mor Martim Afonso de Sousa só entrou no porto dois dias depois (19 de fevereiro), e daí enviou Diogo Leite, antes do 1º de março, com duas caravelas, para explorar a costa do Maranhão, despachando ao mesmo tempo para Lisboa um dos três navios franceses capturados (ver 31 de janeiro e 2 de fevereiro)
O porto de Pernambuco, de que fala o Diário da navegação de Pero Lopes de Sousa, não era o do Recife, mas sim o da barra sul do canal de Itamaracá. A esse porto e ao canal (ou rio de Santa Cruz) davam os marítimos então o nome de Pernambuco (Paranã-mbucu), que ainda se encontra em cartas marinhas do fim do século XVI e mesmo do século XVII (exemplo, a de João Teixeira).
A denominação estendeu-se muito somente depois que Duarte Coelho fundou Olinda de Pernambuco, na capitania que lhe fora doada em 1534. Todo o território dessa capitania, que ele quis chamar Nova Lusitânia, ficou conhecido então por Pernambuco. Em 1531, o porto, depois denominado Recife de Pernambuco, tinha o nome de Arrecife de São Miguel (leia-se atentamente o citado Diário da navegação, de 17 de fevereiro a 1º de março).
Essas mudanças de nome, ocorridas com o tempo, têm dado lugar a dúvidas e confusões quanto ao local do primeiro estabelecimento português em Pernambuco, e levaram até o visconde de Porto Seguro a supor que houve duas feitorias fundadas por Cristóvão Jacques, uma no lugar depois denominado Marcos (no canal de Itamaracá), outra no porto do Recife.
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Martim Afonso de Sousa
8° de 20
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3 de março de 1531, sexta-feira Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba”
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João Mendes de Almeida
*Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX 01/01/1886
Parece que a antiga aldeia de Ururay, de 1531, fôra fracionada em duas, logo que João Ramalho edificou a vila de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de São Paulo, 1554-1560; pois o título da sesmaria de 12 de outubro de 1580 os pressupõe já estabelecidos nos dois lugares, Pinheiros e São Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos nativos de não manterem suas aldeias muitos anos no mesmo lugar. [Página 330]
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2º fonte
Afonso d´Escragnolle Taunay
*Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Sexto - Ocupação do Sul de Motta Grosso - Agrande jornada Esmeraldina de Fernão Dias Paes - Pesquiza Infructifera da prata - A connquista do Nordeste e a "Guerra dos Barbaros". 01/01/1930
Entendemos contudo forçada a aproximação entre os dois itinerários, o de 1601 e o de 1673. Na sua ânsia pela fixação toponímica chega Orville Derby (1851-1915) a não achar “de todo despropositada a hipótese de que a aldeia de Ibituruna haja sido a que os emissários de Martim Afonso em 1531 tenham visitado. [Página 95]
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Martim Afonso de Sousa
9° de 20
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17 de março de 1531, sexta-feira A esquadra de Martim Afonso de Sousa, que a 13 entrara no porto da Bahia, levanta ferros e continua sua navegação rumo sul, em demanda de São Vicente
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José Maria da Silva Paranhos Jr
*Efemérides Brasileiras 01/01/1938
1531 — A esquadra de Martim Afonso de Sousa, que a 13 entrara no porto da Bahia, levanta ferros e continua sua navegação rumo sul, em demanda de São Vicente.
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Martim Afonso de Sousa
10° de 20
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30 de abril de 1531, sexta-feira Martim Afonso de Sousa chega à baía do Rio de Janeiro, onde estaciona até 1o de agosto. Ali fez construir dois bergantins, primeiras embarcações construídas por europeus no Brasil
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ebiografia.com
Martim Afonso de Sousa Militar português Por Dilva Frazão Biblioteconomista e professora, ebiografia.com 25/12/2023
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Martim Afonso de Sousa
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30 de abril de 1531, sexta-feira Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro
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Auguste de Saint-Hilaire
*“Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) 01/01/1940
Partiu Martim Afonso de Lisboa pelos fins do ano de 1530 e, a 30 de abril de 1531,(5) fundeou na do Rio de Janeiro, que os indígenas dominavam Ganobará ou Nithoy. Como os tamoios, selvagens desconfiados e belicosos não lhe permitissem estabelecer-se ali prosseguiu viagem até o Rio da Prata; depois, voltando para o norte, entrou, no dia 20 de janeiro de 1532, numa baía que, protegida por duas ilhas. [Página 19]
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2º fonte
Geraldo Gustavo de Almeida
*Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 01/01/1988
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3º fonte
Sergio Buarque de Holanda
*História Geral Da Civilização Brasileira V 11 Economia E Cultura ( 1930 1964) Topics História do Brasil 01/01/1997
As lendas da prata e a aventura de Garcia refletiram profundamente na Península Ibérica. Uma das consequências que provocaram foi a expedição de Martim Afonso de Sousa, e a colonização do litoral sul do Brasil. De onde partiam, então, caminhos que conduziam ao interior, à cobiçada Prata.
Uma antiga picada de nativos comunicava as nações guaranis do Paraguai e as da costa atlântica. Partindo das margens do rio Paraná, seguia pelos campos ao norte do rio Iguaçu até as nascentes do Tibaji, onde se ramificava: um galho demandava o sul, atravessando os campos de Curitiba em direção ao litoral de Santa Catarina; outro penetrava nas matas de Açungui, dando em Cananéia; o terceiro, rumo ao nordeste atravessava os campos que levavam a Piratininga, atingindo o litoral na altura de São Vicente, pela trilha conhecida como a dos Tupiniquins. Os três pontos iniciais desses caminhos que se articulavam com o sertão foram com isso ocupados por castelhanos e portugueses anteriormente à colonização efetiva do Brasil: o litoral catarinense, Cananéia e o povoado que precedeu a vila de São Vicente. [p. 316]
As primeiras entradas portuguesas, de provas incontestáveis, resultaram da expedição de Martim Afonso de Sousa. Assim que a armada aportou na Guanabara, em fins de abril de 1531, quatro homens partiram rumo ao sertão, onde permaneceram cerca de dois meses. Por essas plagas teriam também andado Vespúcio e alguns companheiros, em 1504, quando penetraram algumas dezenas de léguas no continente, à altura de Cabo Frio.
Cananéia, onde a história do Brasil encontra belezas da natureza. saopaulo.sp.gov.br 24/02/2012
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2º fonte
Wikipédia
Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia 13/03/2023
Em agosto de 1531, Martim Afonso de Sousa e seu irmão, Pero Lopes de Sousa, aportaram com sua esquadra no lagamar de Maratayama para povoar, fiscalizar e conquistar a já dividida em capitanias colônia do Brasil.
De acordo com escritura pública, tomou propriedade por intermédio do padre Gonçalo Monteiro das instalações de estaleiros, arsenais e arredores do Porto das Naus (atual região de São Vicente), recebendo uma das primeiras sesmarias da colônia. Na escritura lavrada por segundo capitão-mor de São Vicente, em 25 de maio de 1542 em favor de Perro Correia, nota-se a menção ao Bacharel como proprietário de terras defronte ao Tumiaru, onde estavam instalados os estaleiros ou arsenais e o Porto das Naus.
Graças ao apoio do Bacharel foi organizada uma expedição portuguesa malfadada ao Rio da Prata.
Martim Afonso, foi então o Bacharel de Cananeia tido como traidor de seu reino, sendo sua cabeça colocada a prêmio no pelouro da então recém-fundada cidade de São Vicente, no ano seguinte de 1532. Encurralado por seus próprios paisanos, Bacharel então buscou arregimentar seus indígenas aliados e os outros náufragos que com ele viviam na região de Cananéia. Posteriormente, vingou-se saqueando e danificando São Vicente durante a Guerra de Iguape.
Não se sabe sobre seu fim. Após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região. Em outra versão acredita-se que pode ter sido assassinado pelos carijós em 1537.
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Martim Afonso de Sousa
15° de 20
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17 de agosto de 1531, segunda-feira Diário de Pero Lopes
• Fontes (11)
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1º fonte
Sergio Buarque de Holanda
*“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 01/01/1969
Francisco de Chaves, morador antigo de Cananéia e possivelmente um dos que ficaram em terra da nau San Gabriel de Dom Rodrigo de Acuna, se não mesmo um dos náufragos da armada de Solis, e neste caso, antigo companheiro de Henrique Montes e Aleixo Garcia, aparece no Diário da Navegação de Pero Lopes, a propósito da jornada que mandou Martim Afonso de Cananéia terra adentro em busca do metal precioso. Para tanto seguira Pero Lobo a 1 de setembro de 1531 com quarenta besteiros e quarenta espingardeiros, guiados pelo mesmo Chaves, que “se obrigava que em dez meses tornara ao dito porto com quatrocentos escravos carregados de prata e ouro”. Pode dizer-se que cronologicamente é essa a primeira grande entrada paulista de que existe documentação. [p. 98]
Santo Antônio da Minas de Apiahy. Rubens Calazans Luz* 01/09/1993
Principiamos este modesto trabalho com essas três citações, caminhando à ré no tempo, numa tentativa de identificarmos aquele ou aqueles que por primeiro pisaram as terras que hoje agasalham a cidade de Apiaí, que se denominou “Santo Antonio das Minas de Apiahy”, com as variações de “Apiahú”, “Piahú”, ou simplesmente “Piahi”, conforme se lê em alguns documentos primitivos.
Significa afirmar que pretendemos encontrar, à vista de fatos acontecidos no decurso do tempo, aliados a documentação esparsa conservada em arquivos oficiais, e aproveitando pesquisas transcritas em obras de estudiosos historiadores, os primeiros que se fixaram nestes sertões com o ânimo de permanecer ocupando a terra de modo a que ela, paulatinamente se constituísse no Apiaí que hoje é ou que passou a ser a contar do século XVIII.
Relatamos que a primeira expedição exploradora mandada por Martim Afonso de Souza partiu de Cananéia, seguindo a rota do rio Ribeira que em seu trecho mediano dista pouco mais de vinte quilômetros de Apiaí, cujas minas passaram a ser vasculhadas pouco tempo depois. [p.24]
“A Guerra de Iguape”, Eduardo Bueno, youtube.com/watch?v=vqUklpmKSiA 15/05/2019
Junto ao "Bacharel" estava um homem chamado Francisco de Chaves, confirma a existência da trilha do Peabiru que chegava a "El Dorado", e fez uma proposta: Me de uma tropa, com 50 soldados, saio daqui,vou até o "El Dorado" e volto em 10 meses “Volto com 400 escravos nativos com cada um som um cesto de ouro”. Oitenta besteiros e arcabuzeiros e segue com Pero Lobo.
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Martim Afonso de Sousa
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29 de agosto de 1531, sábado Martim Afonso de Souza chega em Cananéia e encontra o Bacharel
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Referências relacionadas: (3)
1º fonte
Comissão Central de Estatística
*Relatório apresentado ao Excm. Sr. Presidente da Província de S. Paulo pela Comissão Central de Estatística composta dos senhores Dr. Elias Antônio Pacheco e Chaves (Presidente); Dr. Domingos José Nogueira Jaguaribe Filho, Dr. Joaquim José Vieira de Carvalho e Abílio Aurélio da Silva Marques 01/01/1888
Como a circulação do sangue é a primeira condição da vida animal, as estradas em geral, facilitando a comunicação entre os povos, estimulando e desenvolvimento as suas relações comerciais, representam importantíssima função na economia social. Assim sendo, bem é de ver que o serviço da viação na província é contemporâneo da fundação da capitania.
De feito, logo depois de ter Martim Afonso de Sousa escolhido o local em que se devia fundar a povoação de São Vicente, a mais antiga d´esta parte da Terra de Santa Cruz, foi seu primeiro cuidado mandar abrir uma estrada que, começando no sítio onde posteriormente se levantou o forte da Estacada, quase defronte o rio de Santo Amaro, junto ao lugar que então servia de ancoradouro ás embarcações, seguia pela praia de Embaré, continuava pela de Itararé e ia finalizar em São Vicente. Tal foi o primeiro caminho que o homem civilizado abriu na província de São Paulo.
Primeira estrada paulista faz 479 anos sem asfalto. Jornal O Estado de São Paulo 07/09/2010
Uma das primeiras estradas do Brasil, construída em 1531 no litoral sul paulista, por ordem de Martim Afonso de Souza, continua sem asfalto. A atual rodovia SP-193 completou 479 anos no dia 1º com o trecho principal de 29 km, entre Cananeia e Jacupiranga, ainda em terra batida.
A estrada foi construída por Pero Lobo, irmão de Martim Afonso, sobre o caminho indígena Peabiru, na tentativa dos portugueses de achar ouro no Vale do Ribeira.
Agora os prefeitos querem que ela seja asfaltada e transformada em via turística. A Associação das Prefeituras de Cidades Estância do Estado de São Paulo encampa o movimento pela pavimentação. No domingo, moradores e usuários fizeram manifestações em Cananeia e Jacupiranga. O secretário de Turismo do Estado, José Benedito Fernandes, informou que a proposta está em estudos. Segundo o prefeito de Cananeia, Adriano Cesar Dias (PSDB), a via conhecida como Estrada do Canha liga o litoral à região de cavernas do Vale do Ribeira.
É importante também para o escoamento da produção agrícola, sobretudo leite e banana. O historiador Jorge Ubirajara Proença acredita que a SP-193 foi a primeira estrada oficial aberta no Brasil.
Bacharel de Cananeia: Sua história, fotos históricas e vídeos. Fonte: historiarecente.com.br* 01/09/2023
Em agosto de 1531, Martim Afonso de Sousa e seu irmão, Pero Lopes de Sousa, aportaram com sua esquadra no lagamar de Maratayama para povoar, fiscalizar e conquistar a já dividida em capitanias colônia do Brasil.
De acordo com escritura pública, tomou propriedade por intermédio do padre Gonçalo Monteiro das instalações de estaleiros, arsenais e arredores do Porto das Naus (atual região de São Vicente), recebendo uma das primeiras sesmarias da colônia. Na escritura lavrada por segundo capitão-mor de São Vicente, em 25 de maio de 1542 em favor de Perro Correia, nota-se a menção ao Bacharel como proprietário de terras defronte ao Tumiaru, onde estavam instalados os estaleiros ou arsenais e o Porto das Naus.
Graças ao apoio do Bacharel foi organizada uma expedição portuguesa malfadada ao Rio da Prata.
Martim Afonso, foi então o Bacharel de Cananeia tido como traidor de seu reino, sendo sua cabeça colocada a prêmio no pelouro da então recém-fundada cidade de São Vicente, no ano seguinte de 1532. Encurralado por seus próprios paisanos, Bacharel então buscou arregimentar seus indígenas aliados e os outros náufragos que com ele viviam na região de Cananéia. Posteriormente, vingou-se saqueando e danificando São Vicente durante a Guerra de Iguape.
Não se sabe sobre seu fim. Após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região. Em outra versão acredita-se que pode ter sido assassinado pelos carijós em 1537.
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Martim Afonso de Sousa
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1 de setembro de 1531, sexta-feira De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada?
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Referências relacionadas: (15)
1º fonte
Manuel Aires de Casal
*Corografia Brazilica ou Relação Histórico-geográfica do Reino do Brasil. Composta e dedicada a Sua Majestade Fidelíssima, tomo I, 1817 01/01/1817
Não sabemos se foi antes de ir ao Rio da Prata, se depois da chegada, quando os Carijós lhe assassinaram oitenta portugueses, que expedira a descobrir, ou conquistas as minas de Cananéa.
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2º fonte
Antônio Vieira dos Santos
*Memória Histórica, Cronológica, Topográfica e Descritiva da Cidade de Paranaguá e seu Município, Antônio Vieira dos Santos 01/01/1850
A expedição que Martim Afonso de Souza enviou as sertões de Cananéa, foi infeliz, por serem aqueles portugueses atraiçoadamente mortos pelos nativos, não constando nem um escapasse, nem mesmo o guia seu condutor; ignoram-se os pormenores deste infausto acontecimento; e nem se sabe o lugar certo onde foi tal massacre, se nos sertões das cabeceiras da Ribeira de Iguape, ou nas Serranias do Açongui, e Negra, ou se nas várzeas próximas ás grandes Cordilheiras.
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Francisco Adolfo de Varnhagen
*História geral do Brazil antes da sua separação e independência de Portugal, 1877 01/01/1877
A intenção primeira da Expedição de Exploração da armada portuguesa comandada pelo fidalgo Martim Afonso de Sousa foi apenas pretensão para aproximar-se da entrada do Rio da Prata, possessão espanhola, disso resultando as fundações de vilas litorâneas auxiliado pelo prático de navegação Henrique Montes. Deste modo começa a saga da interiorização, pelos rios, as primeiras estradas do Brasil e que o Rio Tietê e seus afluentes tiveram suma importância.
Os portugueses, ao aportarem ás costas do sul, esbarravam logo com a serra do mar, com o nosso Cubatão, gigante de granito que parecia se exibir ao invasor o acesso aos tesouros de nosso rico interior. Tivéssemos nós, no século XVI, a genial imaginação dos gregos e logo a cordilheira seria transformada em uma agremiação de Cyclopes velando zelosamente misteriosa deidade duplamente cobiçada, pela riqueza e pela formosura. O desconhecido, a interrogação do infinito, é a maior atração á que obedece o espírito humano. Transpor a serra, saber o que havia lá atrás, era indubitavelmente o primeiro desejo do aportado navegante. Não é pois de admirar que logo em 1531, partisse de Cananéa uma expedição de oitenta homens que, galgando a serra negra, atingiu os campos de Curitiba.
É na mencionada faixa, e principalmente na parte sul da mesma, que estão situados os lugares donde irradiou a civilização paulista. Foi, também, de um desses lugares, que partiu a primeira expedição paulista em demanda aos inóspitos sertões sulinos, então povoados por tribos de nativos bravios. Foi em um desses lugares, isto é, foi em Cananéa, extraordinário porto de mar, que abordou, em o ano de 1531, o primeiro português, o célebre e nobre Martim Afonso de Sousa, que, em missão de alta responsabilidade, organizada por ordem de El-Rei D. João III, veio tomar posse definitiva do Brasil, já descoberto trinta e um anos do Pedro Alvares Cabral.
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Jornal Correio Paulistano
Jornal Correio Paulistano 01/12/1940
Presumo que me escreveu de Sete Barras, pelo que pude decifrar do carimbo do correio, quase ilegivel. Zona da Ribeira, lugar, até a pouco tempo esquecido dos deuses e dos homens... Em pleno abandono, ha mais de quatrocentos anos, desde a época em que desapareceu misteriosasmente, sem deixar o mínimo vestígio, a malograda expedição enviada por Martim Afonso de Sousa, em busca do Eldorado, do Perú ou do país de Ophir...
Em busca, talvez, da fabulosa "montanha resplandecente", lenda que, por séculos encandeceu a imaginação dos colonos... Região que, afinal, desperta do seu letargo multi secular, com o inicio da exploração de suas riquezas minerais, transformando em realidade a lenda da "motanha resplandecente"...
*Ensaios de Geografia Lingüística. Eugênio de Castro 01/01/1941
Martim Afonso quando abordou Cananéa em 1531 trazendo como "línguas" da expedição Pedro Annes, e certamente Enrique Montes, já aí encontrou a Francisco de Chaves, ao Bacharel e a três ou quatro castelhanos; ao fundar as primeiras vilas de São Vicente e Piratininga, já encontrara gente capaz dessas empresas nos descendentes dos criadores do "pueblo de San Bicente", e com João Ramalho nos seus mamalucos da borda do campo aonde depois Thomé de Sousa Fundou a vila de Santo André.
Esse conhecimento, porém, da língua e da terra ainda gentílicas, não haveria de ser inteligentemente fundido entre os colonizadores, senão a chegada dos jesuítas.
Embarcados em São Vicente, seguindo pelo braço do rio que ia dar ao Peaça (ou porto de João Ramalho, onde começava primitivo caminho serrano), subindo os alcantilados, palmilhando caminhos de lama ou tijuco, com o fim de atingirem as culminâncias da serra onde se avista o mar, o que lhe deu batismo de Paranapiacaba, tinham por ponto de referência distante a Itutinga ou "Salto branco" da cachoeira.
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Sergio Buarque de Holanda
*“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 01/01/1969
Dos Patos saíra Aleixo Garcia, e saíra, mais tarde, Cabeza de Vaca. Ambos tinham subido o Rio Itapucu, rumando para terras do atual Estado do Paraná, e sabe-se que o adelantado, valendo-se de guias indígenas, seguiu o itinerário de seu antecessor. Esse itinerário está descrito nos “Comentários” de Pero Hernandez e sobre ele discorre, com sua habitual segurança, o Barão do Rio Branco, além de reproduzi-lo em mapa 55.
Tudo faz admitir que em algum ponto dessa via devesse desembocar o caminho que tinham percorrido, saindo de Cananéia, os expedicionários de Pero Lobo. De outro modo explica-se mal o fato de a gente de Cabeza de Vaca transitar em sua entrada pelo mesmo lugar onde dez anos antes se verificara o trucidamento daqueles expedicionários encontrando, além disso, à altura do Tibaji, um índio recentemente convertido chamado Miguel, de volta à costa do Brasil, de onde era natural, após longa assistência entre os castelhanos do Paraguai. Desse Miguel dirá mais tarde Irala, em documento publicado por Machaín, que tinha seguido pelo caminho que percorreu Aleixo Garcia: “por el camino que Garcia vino”.
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Geraldo Gustavo de Almeida
*Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 01/01/1988
Santo Antônio da Minas de Apiahy. Rubens Calazans Luz* 01/09/1993
Principiamos este modesto trabalho com essas três citações, caminhando à ré no tempo, numa tentativa de identificarmos aquele ou aqueles que por primeiro pisaram as terras que hoje agasalham a cidade de Apiaí, que se denominou “Santo Antonio das Minas de Apiahy”, com as variações de “Apiahú”, “Piahú”, ou simplesmente “Piahi”, conforme se lê em alguns documentos primitivos.
Significa afirmar que pretendemos encontrar, à vista de fatos acontecidos no decurso do tempo, aliados a documentação esparsa conservada em arquivos oficiais, e aproveitando pesquisas transcritas em obras de estudiosos historiadores, os primeiros que se fixaram nestes sertões com o ânimo de permanecer ocupando a terra de modo a que ela, paulatinamente se constituísse no Apiaí que hoje é ou que passou a ser a contar do século XVIII.
Relatamos que a primeira expedição exploradora mandada por Martim Afonso de Souza partiu de Cananéia, seguindo a rota do rio Ribeira que em seu trecho mediano dista pouco mais de vinte quilômetros de Apiaí, cujas minas passaram a ser vasculhadas pouco tempo depois.
Conta-nos que seu objetivo seria encontrar minas no rio Paraguai, e que teria sido dizimada pelos nativos carijós na foz do rio Iguaçú. Entretanto, como ainda não havia carta geográfica do interior do continente recém descoberto, os cursos d´água ainda não tinham nome e nem se conheciam os habitantes nativos, tem-se que nenhuma daquelas hipóteses poderá ser aceita como escorreita.
Tanto mais que não restaram sobreviventes da infausta caravana. E como ela estava a cata de riquezas minerais, não poderá ser descartada a versão de que os aventureiros tenham passado por terras hoje pertencentes a Apiaí e imediações, onde pouco mais tarde ricos depósitos de ouro seriam encontrados e explorados.
A respeito da gradual ocupação do vale do Ribeira no caminhar dos anos que se seguiram naquele século XVI não se catalogaram fatos concretos esclarecedores. Mas é certo que as minas de ouro descobertas desde Iguape até Apiaí se constituíram no motivo de sua colonização.
Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4 04/12/1993
Martim Afonso de Sousa deixou Lisboa em Dezembro de 1530, com cerca de 400 homens, com esse objetivo. Depois de tentativas malogradas de chegar ao Rio Paraguai através do Rio da Prata e por terra com a expedição de Pero Lobo que partiu de Cananéa e foi dizimada inteiramente pelos nativos Carijós (do grupo linguístico Tupí-Guaraní), Martim Afonso de Sousa chegou à conclusão de que somente com sertanistas experimentados, formados num núcleo para tanto criado, poderia chegar á célebre Lagoa. Por isso resolveu fundar no planalto a Vila de Piratininga (hoje a cidade de São Paulo), no ano de 1532 (provavelmente no dia 10 de outubro). [Página 4]
Arqueologia de uma Fábrica de Ferro: Morro de Araçoiaba Séculos XVI-XVII. Autora: Anicleide Zequini, Universidade de São Paulo, Museu de Arqueologia e Etnologia, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA* 01/12/2006
Primeira estrada paulista faz 479 anos sem asfalto. Jornal O Estado de São Paulo 07/09/2010
Uma das primeiras estradas do Brasil, construída em 1531 no litoral sul paulista, por ordem de Martim Afonso de Souza, continua sem asfalto. A atual rodovia SP-193 completou 479 anos no dia 1º com o trecho principal de 29 km, entre Cananeia e Jacupiranga, ainda em terra batida. A estrada foi construída por Pero Lobo, irmão de Martim Afonso, sobre o caminho indígena Peabiru, na tentativa dos portugueses de achar ouro no Vale do Ribeira. Agora os prefeitos querem que ela seja asfaltada e transformada em via turística. A Associação das Prefeituras de Cidades Estância do Estado de São Paulo encampa o movimento pela pavimentação. No domingo, moradores e usuários fizeram manifestações em Cananeia e Jacupiranga. O secretário de Turismo do Estado, José Benedito Fernandes, informou que a proposta está em estudos. Segundo o prefeito de Cananeia, Adriano Cesar Dias (PSDB), a via conhecida como Estrada do Canha liga o litoral à região de cavernas do Vale do Ribeira. É importante também para o escoamento da produção agrícola, sobretudo leite e banana. O historiador Jorge Ubirajara Proença acredita que a SP-193 foi a primeira estrada oficial aberta no Brasil.
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Jorge Ubirajara Proença
“Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença 14/09/2018
“... a Ordem que abraçamos, dos Cavaleiros da Cruz de Cristo, por mercê de nosso rei, detém informações seguras de novas rotas e novos mundos.”
Mesmo antes da chegada de Pedro Alvarez Cabral em 1500 o Caminho de Peabiru já era chamado de Caminho de São Tomé.
foi esse projeto foi desenvolvido com várias pessoas até que um membro na ordem dos cavaleiros da cruz desde que marque afonsos aporta em cananeia tudo dentro do projeto ele vinha pra achar que aquilo que era conhecido na europa como o Caminho do Peabiru.
Esse caminho atravessava o continente americano, o principal caminho ia de Cananéia até Cusco, e passava nas minas no centro do continente. Isso já se sabia na Europa porque a água continente americano já era visitado. Já se sabia que existiu oceano do outrolado.
Aqui em Sagres, onde o vento é constante, testaremos novas naus, como as do Nilo que navegam contra o vento, necessárias para as novas rotas.
Um dos momentos mais importantes da nossa história foi a chegada da esquadra de Martim Afonso em Cananéa e o "projeto", com o Bacharel de Cananéa, outro personagem fantástico da nossa história, que é omitida dos livros escolares, um degredado que aqui ele dominava toda região de Cananéa, comercializava com o mundo inteiro. Uma pessoa de cultura superior, hoje sabemos, com a qual Martim Afonso de Souza teve que fazer um acordo para a "penetração".
Foi então que a primeira "bandeira", com 50 soldados, saiu até o "El Dorado", e a primeira guerra entre portugueses e espanhóis foi travada em território brasileiro: A guerra de Iguape.
Após notícias de que os bem equipados "bandeirantes" foram aniquilados no Caminho do Peabiru, Martim Afonso enraivecido quiz aprisionar o Bacharel, que não só matou os oficiais de justiça, mas também destruiu a primeira cidade fundada por Martim Afonso: São Vicente.
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15º fonte
Wikipédia
Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia 13/03/2023
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Martim Afonso de Sousa
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21 de outubro de 1531, sexta-feira A esquadrilha de Martim Afonso de Sousa, em viagem para o rio da Prata, sofre um temporal
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Martim Afonso de Sousa
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11 de dezembro de 1531, sexta-feira Expedição de Martim Afonso
*História da colonização portuguesa no Brasil 01/01/1923
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.