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Sargento da PM morto com tiro de fuzil de colega durante ocorrência planejava aposentadoria. Por Carlos Dias, G1 Sorocaba e Jundiaí
26 de outubro de 201807/04/2024 06:07:47
Registrado por Adriano Koboyama

Luiz Antonio Faria com a esposa Karina de Paula Leite Faria
Data: 26/10/2018
Créditos: Reprodução / G1

A família do sargento Luiz Antonio Faria ainda tenta se recuperar da morte precoce dele durante uma diligência da Força Tática da Polícia Militar, em Sorocaba (SP), na noite de quinta-feira (18). Segundo a PM, o disparo acidental de fuzil partiu de outro sargento.

Em entrevista ao G1, uma semana depois da morte e visivelmente abatida, a viúva Karina de Paula Leite Faria contou sobre a noite que chegou do trabalho e, horas depois, recebeu a visita de duas viaturas em casa e a informação da perda do marido, aos 46 anos.

Na noite da ação, uma equipe foi até uma chácara no bairro Inhayba, zona rural, checar a denúncia de que 10 criminosos armados estavam no local. Em seguida, os policiais fizeram um cerco no terreno. Não foram achados suspeitos no endereço, mas ao vistoriar um dos cômodos, o PM acabou baleado pelo colega, que teria se assustado.

"A primeira informação era de que ele [Luiz] estava internado no hospital com um tiro. Lá que uma médica me disse que era melhor eu não vê-lo e que já estava morto. Perdi meu chão na hora. Saiu para trabalhar e voltou em um caixão", lamenta Karina.

De acordo com a esposa, o tiro acertou o tórax de Luiz e casou uma hemorragia grave. O enterro foi realizado no cemitério Memorial Park, acompanhado de dezenas de amigos e familiares.

´Pai, amigo e companheiro´

Luiz Antonio Faria estava há 24 anos na corporação e planejava se aposentar nos próximos anos. Segundo Karina, o marido não costumava comentar com ela e a filha de 15 anos sobre o trabalho, e gostava de ficar com a família nos momentos de folga.

"Sempre me ajudou em tudo. Era pai, amigo e companheiro. Uma pessoa verdadeira e todos gostavam dele. Brincava que íamos envelhecer juntos."

Recentemente, o policial havia adquirido um terreno na cidade e investia na construção de uma chácara, onde iria morar com a esposa e a filha.

O último contato de Karina com o marido foi na noite da morte, por meio de mensagem no WhatsApp. Às 19h48, Faria perguntou para a mulher como havia sido o dia dela. Como Karina estava preparando a janta, não conseguiu responder. "Só vi a mensagem depois. Antes de dormir ele sempre mandava algo."

12ª morte de PM

Conforme a Polícia Militar, a morte do sargento Faria foi a 12ª morte de policial militar em serviço registrada em 2018. Sobre o ocorrido, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, afirmou que foi uma "fatalidade" e que "a polícia de SP é uma das mais treinadas do Brasil". A PM instaurou um inquérito policial militar para apurar o ocorrido. A corregedoria da Polícia Militar também investiga o caso.
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As pessoas que trabalham na equipe Honda são todos jovens, e eles veneram Senna porque vêem Senna como um samurai.
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.Jean de Léry (1534-1611)
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