Publicados os editais p/ pavimentação de 300 mil metros quadrados de vias públicas (1976)

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NAO DSSS!!!

Publicados os editais p/ pavimentação de 300 mil metros quadrados de vias públicas

11 de junho de 1976

04/04/2024 18:29:58

Avenida Itavuvu

Data: 01/01/1977

Créditos: Adriano C. Koboyama

Cruzamento c/ a Rua Vicente Paes FilhoVila Carol (kids)

O Cruzeiro do Sul de 11 de junho de 1976 trouxe uma notícia aguardada há muito tempo por milhares de sorocabanos.

A manchete daquela sexta-feira informou que a Prefeitura Municipal iniciaria naquele mesmo dia a publicação dos editais de concorrência pública para a seleção das empresas que ficariam responsáveis pela pavimentação de 300 mil metros quadrados de vias públicas localizadas em bairros da periferia.

De acordo com a reportagem, o pacote de obras incluía ainda o recapeamento asfáltico de 150 mil metros quadrados na avenida Itavuvu e nas ruas Comendador Oeterer, Hermelino Matarazzo, Nogueira Padilha, Padre Luiz e Miranda Azevedo.

Publicados os editais p/ pavimentação de 300 mil metros quadrados de vias públicas

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Sorocaba/SP

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Você sabia?

“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.

“

Me digam quem é feliz, quem não se desespera, vendo nascer seu filho no berço da miséria? Um lugar onde só tinham como atração, o bar e o candomblé pra se tomar a benção. Esse é o palco da história que por mim será contada

*Raio-x do Brasil