O rei espanhol Felipe IV exigiu que Raposo Tavares fosse caçado a qualquer preço e colocado à disposição do Tribunal da Inquisição - 16/09/1639 de ( registros)
O rei espanhol Felipe IV resolveu agir: a pedido do religioso espanhol Antônio Ruiz de Montoya, o monarca exigiu que Raposo Tavares fosse caçado a qualquer preço e colocado à disposição do Tribunal da InquisiçãoA cédula real, expedida em 16 de setembro de 1539, a ele serefere como o chefe da destruição. [A Presença Indígena na Formação do Brasil]
Numa carta de Philippe IV ao vice rei doPeru, marquez de Manoera, datada de Madrid, de16 de Setembro de 1639, dizia o monarcha quedesíde 1614 os vizinhos e moradores da villa deS. Paulo haviam realizado varias entradas pelaterra do Brasil a dentro, «como por el puerto dePatos y rio
, onde acabava a demarcaçãode Portugal, prova de que talavam o território hojeriograndense do sul. ["As era das bandeiras" Afonso de Taunay p.91]
1. Dom Diogo do Rego e Meiidonça a 16 de setembro de 1639 é mencionado numa real cédula ao Vice-Rei do Perú, para remédio e castigo dos portugueses de Sáo Paulo, coin FulanoPonce (deve de ser Gabriel), Fiancisco Sançhez, Fernando Melgarejo, Sebastião de Peralta e outros de nomes sul-americanos, como antigos "vecinos", moradores do Paraguai e que serviam - de guias às entradas dos bandeirantes, devendo ser remetidos em ferros ao Conselho das jndias. [Revistado do IHGSP p.215]
Esse tipo de denúncia contra o bandeirante se acumulou ao longo da década de 1630, principalmente depois do episódio de Barueri, em 1633, que deixou claro que nem a excomunhão fazia os paulistas mudarem de atitude. Até que, finalmente, em 16 de setembro de 1639, o rei espanhol Felipe IV resolveu agir:
a pedido do religioso espanhol Antônio Ruiz de Montoya, o monarca exigiu que Raposo Tavares fosse caçado a qualquer preço e colocado à disposição do Tribunal da Inquisição. A ordem perdeu efeito, porém, logo no ano seguinte, quando Portugal recuperou sua independência. Ele escapou, mas outros cristãos-novos de São Paulo ainda seriam, no futuro, presos e queimados — caso de Theotonio da Costa, em 1686, e Miguel de Mendonça, em 1731. [aventurasnahistoria.uol.com.br]
1° de fonte(s) [9049] “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) Data: 21 de dezembro de 1964, ver ano (89 registros)
Pedro de Miranda, viúvo de Isabel, filha do fundador, com dois menores: João e Pedro. Este casou com Maria Diniz. Manuel Bicudo, casado com Potência de Abreu ficou com o seu sítio no Aputribú, às vêzes considerado dentro dos limites de Sorocaba, as vêzes de Itú, enfim tornando a Parnaíba. Em 1650 êle estava no sertão. Diogo do Rêgo e Mendonça casou com Mariana de Proença, 10a. filha de Baltazar, antes de 1661. [Página 346]
O rei espanhol Felipe IV resolveu agir: a pedido do religioso espanhol Antônio Ruiz de Montoya, o monarca exigiu que Raposo Tavares fosse caçado a qualquer preço e colocado à disposição do Tribunal da Inquisição. A cédula real, expedida em 16 de setembro de 1639, a ele se refere como o chefe da destruição.
4° de fonte(s) [28303] “A catequese colonial jesuítica na região do Itatim no século XVII”. Neimar Machado de Sousa, Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR - Programa de Pós-graduação em Educação Data: 2009, ver ano (77 registros)
Os filhos desse casamento foram: Luis de Goes, nascido em 1565, que viajou com seu pai à Europa, voltando ao Paraguai em 1583. Luis casou em Assunção e voltou ao Brasil. Francisco de Mendoza, natural de Assunção, Pedro de Goes, Catalina de Mendoza Manrique, casada com Antonio Gonzáles do Rego, natural da Ilha Terceira dos Açores. Um dos filhos desse casamento foi frei Lucas de Mendoza (1584-1636), poeta que faleceu em Lima, como provincial do convento de Santo Agostinho. Outro filho de Vicente de Goes foi Gonzalo de Mendoza, vecino de Assunção, que teve dois filhos, Diego e Pedro. Don Diego de Orrego y Mendoza, também filho de Vicente de Goes, nasceu em 1609, atuou na defesa do Guairá, província de Vera e foi o último governador de Santiago de Xerez (V. Mapa 09) até que foi destruída/abandonada pelo paulista Ascenso Quadros em 1632. Após esse episódio, estabeleceu-se em São Paulo. Destino parecido não ocorreu com os índios escravizados e expulsos de suas terras que, para não serem aprisionados, se deslocaram gradativamente em direção ao atual Paraguai, como deixa claro o mapa da OEA de 1973 (MAPA 13), elaborado com base na documentação colonial.
Essa situação de traição foi caracterizada por cédula do Rei da Espanha, dada em Madri em 16 de setembro de 1639. Don Diego de Orrego y Mendoza foi condenado a desterro perpétuo no Brasil, por influência dos jesuítas, segundo detratores. A condenação incluía sequestro de bens com outros oito vecinos. Casou-se com Mariana de Proença, filha de Baltazar Fernández, fundador de Sorocaba. Morreu em 1668 na cidade de Santana do Parnaíba. [Página 177]
5° de fonte(s) [24461] “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 2010, ver ano (130 registros)
Em 16 de setembro 1639, numa Real Cédula se lamentava que “a província del Paraguay esta arriesgada pues de quatro ciudades que tenia le faltan las tres y solo a quedado la Assumpcion”. Recomendava-se, naquela ocasião, a prisão e o envio para Madri dos portugueses Antonio Raposo Tavares e Federico de Mello Coutinho, principais responsáveis pelo despovoamento da região. Entretanto, nesta cédula, surgia também uma rede de cúmplices que atingia, além dos clérigos Juan de Campo Medina, Francisco Xorxe e Salvador de Lima que “las fomientan...”, alguns castelhanos ou portugueses que foram vizinhos “del Paraguai por que servem de guia a los que van a las entradas”, dentre eles Sebastião de Peralta, Diego Guillermo, Diego Dorexo, Fulano Ponce, Francisco Sanches, Fernando Melgarejo, Gabriel Brite, Amador Gonçalves, Pedro Domingues. Grande parte tratava-se de moradores de Santana de Parnaíba.