1° de fonte(s) [k-1915] Gaspar da Gama: um judeu no Descobrimento do Brasil. Revista Judaica, n. 63, Hélio Daniel Cordeiro* Data: 1 de abril de 2003, ver ano (60 registros)
Quando a primeira esquadra portuguesa a chegar às Índias aportou na ilha de Angediva, no Oceano Índico, a cerca de 20 quilômetros da costa de Goa.
Gaspar da Gama, sem ser convidado, se apresentou na nau de Vasco da Gama e pediu alegremente permissão de ir num navio seu, para visitar Espanha sua terra.O cronista Gaspar Correia conta que, ao ser encontrado pelos portugueses, Gaspar da Gama era capitão-mor da esquadra de Adil Xá, o sultão de Bijapur, governador árabe de Goa, na Índia.
2° de fonte(s) [k-1916] Torre de Babel. CorreioWeb - 500 Anos de Brasil. O vigésimo nono dia da viagem. Ana Beatriz Magno Data: 4 de dezembro de 2008, ver ano (71 registros)
Era então um homem de mais de 50 anos, idade avançada para a época, com barbas brancas, bem mais alto e claro que os indianos da região. Conforme relatou o escrivão da frota portuguesa, Álvaro Velho, Gaspar da Gama disse que
"trabalhava para um poderoso senhor dono de um exército com mais de 40 mil homens de cavalo, e que ao saber da chegada dos estrangeiros pediu ao patrão que fosse vê-los. Se não deixasse morreria de tristeza".
4° de fonte(s) [k-1910] Gaspar da Gama, consulta em Wikipédia Data: 3 de maio de 2024, ver ano (515 registros)
Quando a primeira esquadra portuguesa a chegar às Índias aportou na ilha de Angediva, no Oceano Índico, a cerca de 20 quilômetros da costa de Goa, Gaspar da Gama, sem ser convidado, se apresentou na nau de Vasco da Gama e pediu alegremente permissão de ir num navio seu, para visitar Espanha sua terra.
Vasco da Gama fingiu acreditar e, discretamente, enviou alguns homens até a ilha de Angediva para obter informações sobre o visitante. Alguns comerciantes cristãos, considerados os mais confiáveis, contaram aos portugueses que Gaspar da Gama era um espião e que preparava um ataque de surpresa. Ao saber disto, Vasco da Gama mandou açoitar o visitante e interrogá-lo sob tortura.
Depois de ter sido pingado, isto é, recebido gotas de óleo quente sobre a pele, Gaspar da Gama contou ser judeu de Granada convertido ao cristianismo,[4] que tinha viajado para a Turquia e Meca e depois para as Índias,[3] e que não havia qualquer plano de atacar os portugueses. Depois de 12 dias de interrogatório [4] sob tortura, Vasco da Gama passou a confiar mais no prisioneiro. Deu-lhe um queijo e dois pães moles e Gaspar da Gama disse-lhe que, apesar de tudo, estava muito feliz em encontrar estes "francos".