Os primeiros minutos da noite de 26 de junho, quando se rompeu uma parte da barragem da represa Santa Helena, enchendo o Rio Sorocaba e inundando grande parte da zona ribeirinha, mais precisamente a Vila Albertina.
Há seis meses os operários da Votorantim, proprietária da Usina, constataram um rompimento num trecho da barragem.
O conserto da comporta, contudo foi sendo protelado dia após dias e finalmente, se rompeu ás 19 horas, quando as águas, vindas de Salto de Itupararanga, atingindo um nível d e2 metros de altura, além da barragem, causando o rompimento da mesma.
Nos primeiros minutos houve pânico geral entre as famílias moradoras das zonas ribeirinhas e as autoridades policiais de Sorocaba puseram-se de prontidão, a fim de cuidar do não rompimento, também da represa da Light, o que se acontecesse, ocasionaria uma tragédia em Sorocaba.
Batalhão de Caçadores
Tão logo tomou conhecimento do rompimento da barragem da Usina de Santa Helena, o comandamdante do 7o. Batalhão de Caçadores da Força Pública, colocou sua unidade de prontidão, oferecendo a cidade caminhões e homens que o que fosse necessário.
No momento em que as águas da represa atinigiram a casa de máquinas da Usina Santa Helena, ali se encontravam trabalhando os operários Lucidio Vicente e seu ajudante Francisco Cabello.
Esses homens, na iminência de morrerem afogados, abadanaram o local atravessando o vidro. E passaram a correr sob os canos exteriores, chegando assim a um ponto, até então não atingido pelas águas.
Na casa de máquinas as águas chegaram a um nível de 3 metros de altura.Após a divulgação da quase catástrofe, comparecerem alguns dos diretores da Votorantim, os quais percorreram demoradamente as instalações das várias seções da firma, inclusive a Votocel, cuja represa nada sofreu.
Os diretores da Votorantim, inclusive o Antonio Ermirioo de Morais, estiveram, também, nas zonas ribeirinhas da cidade, onde as águas, invadiram os quintais, atingiram a altura de quase 1 metro, devastando tudo o que encontrava pelo caminho.
Pelo estudo feito neste parágrafo, baseado nos documentos autênticos locais, deve-se concluir que nenhum dos Afonsos Sardinhas teve propriedade em Jaraguá; que a fazenda de Afonso Sardinha, o velho, onde ele morava e tinha trapiches de açúcar estavam nas margens do rio Jerobativa, hoje rio Pinheiros, e mais que a sesmaria que obtivera em 1607 no Butantã nada rendia e que todos os seus bens foram doados à Companhia de Jesus e confiscados pela Fazenda Real em 1762 em São Paulo. Se casa nesta sesmaria houvesse, deveria ser obra dos jesuítas. Pelo mesmo estudo se conclui que Afonso Sardinha, o moço, em 1609 ainda tinha a sua tapera em Embuaçava, terras doadas por seu pai. Não poderia ter 80.000 cruzados em ouro em pó, enterrados em botelhas de barro. Quem possuísse tal fortuna não faria entradas no sertão descaroável nem deixaria seus filhos na miséria. [“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Página 202
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Na legendária Atlântida, quando o mar a engoliu, os afogados continuaram a dar ordens a seus escravos.
O jovem Alexandre conquistou a Índia.
Sozinho?
César ocupou a Gália.
Não estava com ele nem mesmo um cozinheiro?Bertolt Brecht (1898-1956) 0 registros