A Fábrica de Tecidos Santa Rosália deu nome ao bairro Santa Rosália. O nome da fábrica foi uma homenagem a Rosália Oetterer Speers, filha de George Oetterer, que junto com Frank Speers, foram seus principais fundadores.
A fábrica têxtil foi de suma importância para o desenvolvimento social e, principalmente, econômico do município, uma vez que possuía ligação com a Estrada de Ferro Sorocabana e fez parte do conjunto arquitetônico industrial da época, que também contava com outras indústrias têxteis.
Na época, o complexo da indústria constituía uma vila de operários, com cerca de 250 casas. Sua energia era gerada por meio de uma grande caldeira, chamada de “locomóvel”. As seções da fábrica eram movidas mediante vapor de máquinas, uma com foco na preparação, engomagem e fi ação e a outra com foco na tecelagem.
Devido a crises na administração da empresa, a fábrica acabou passando por dificuldades e foi adquirida pela Companhia Nacional de Estamparia – CIANE.
No ano de 1914, a Fábrica de Tecidos Santa Rosália já contava com cerca de 625 teares e 60 cardas, com 840 operários e uma produção mensal de 80 mil kg de algodão. Através da nova administração, a fábrica passou a receber novos investimentos e se expandiu.
Por conta das dificuldades financeiras da época, causadas também pela Segunda Guerra, a Cianê, em 11 de dezembro de 1940, é então vendida para Severino Pereira da Silva, que realiza novos investimentos e expansões na indústria, aumentando, consequentemente, a vila operária.
A empresa passou a ter oito mil funcionários e exportar produtos internacionalmente, obtendo lucro suficiente para modernização da fábrica e investimento em outras empresas do ramo têxtil.
Aos 92 anos de idade, Severino falece e suas fábricas são fechadas. A Fábrica Sta. Rosália deixa de funcionar em 1994, e em 1997 inicia-se o processo de tombamento do prédio, que, em 1999, recebe grau de preservação 2, mesmo ano em que é leiloado e comprado pela Companhia Brasileira de Distribuição para a instalação do hipermercado, presente atualmente. O tombamento do edifício foi assinado e publicado em 2015.
Seção de massas roqueiras
A Fábrica de Tecidos Santa Rosália foi fundada
1° de fonte(s) [24471] “A História Ambiental de Sorocaba”. Fábio Navarro Manfredini, Manuel Enrique Gamero Guandique e André Henrique Rosa Data: 2015, ver ano (121 registros)
A primeira vila operária, denominada de Santa Rosália, foi inaugurada em 1890. Contava com 270 casas, localizadas na margem esquerda do rio, que eram a moradia dos operários da Estamparia. Em décadas posteriores, no seu entorno foram construídas residências de alto padrão. [Página 113]
3° de fonte(s) [19771] A primeira vila operária, denominada de Santa Rosália, foi inaugurada Data: 2021, ver ano (145 registros)
A Fábrica de Tecidos Santa Rosália deu nome ao bairro Santa Rosália. O nome da fábrica foi uma homenagem a Rosália Oetterer Speers, filha de George Oetterer, que junto com Frank Speers, foram seus principais fundadores.
A fábrica têxtil foi de suma importância para o desenvolvimento social e, principalmente, econômico do município, uma vez que possuía ligação com a Estrada de Ferro Sorocabana e fez parte do conjunto arquitetônico industrial da época, que também contava com outras indústrias têxteis.
Na época, o complexo da indústria constituía uma vila de operários, com cerca de 250 casas. Sua energia era gerada por meio de uma grande caldeira, chamada de “locomóvel”. As seções da fábrica eram movidas mediante vapor de máquinas, uma com foco na preparação, engomagem e fi ação e a outra com foco na tecelagem.
Devido a crises na administração da empresa, a fábrica acabou passando por dificuldades e foi adquirida pela Companhia Nacional de Estamparia – CIANE.
No ano de 1914, a Fábrica de Tecidos Santa Rosália já contava com cerca de 625 teares e 60 cardas, com 840 operários e uma produção mensal de 80 mil kg de algodão. Através da nova administração, a fábrica passou a receber novos investimentos e se expandiu.
Por conta das dificuldades financeiras da época, causadas também pela Segunda Guerra, a Cianê, em 11 de dezembro de 1940, é então vendida para Severino Pereira da Silva, que realiza novos investimentos e expansões na indústria, aumentando, consequentemente, a vila operária.
A empresa passou a ter oito mil funcionários e exportar produtos internacionalmente, obtendo lucro suficiente para modernização da fábrica e investimento em outras empresas do ramo têxtil.
Aos 92 anos de idade, Severino falece e suas fábricas são fechadas. A Fábrica Sta. Rosália deixa de funcionar em 1994, e em 1997 inicia-se o processo de tombamento do prédio, que, em 1999, recebe grau de preservação 2, mesmo ano em que é leiloado e comprado pela Companhia Brasileira de Distribuição para a instalação do hipermercado, presente atualmente. O tombamento do edifício foi assinado e publicado em 2015.