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Os Dias da História - Nomeação do Infante D. Henrique como Administrador da Ordem de Cristo. ensina.rtp.pt
201708/04/2024 06:01:27

A 25 de maio de 1420, o papa Martinho V emitiu a bula In apostolice dignitatis specula, pela qual nomeava D. Henrique como Administrador Geral da Ordem de Cristo, após a morte do Grão Mestre D. Lopo Dias.

Foi uma resposta positiva aos apelos do rei D. João I nesse sentido e veio na continuidade da concessão idêntica ao Infante D. João para a Ordem de Santiago. Ficava assim completa a formação da casa senhorial do Infante D. Henrique, após ter recebido o ducado de Viseu e o senhorio da Covilhã.

A Ordem de Cristo era uma instituição poderosa e influente, dotada de importante património e de rendimentos, e herdeira da Ordem do Templo, a antiga ordem militar das Cruzadas que havia sido extinta no século XIV. É de salientar, contudo, que o Infante não foi nunca Grão Mestre da Ordem, mas apenas administrador dos seus bens e recursos, que deveria aplicar na defesa de Ceuta, conquistada alguns anos antes.

Que importância teve a Ordem de Cristo nos descobrimentos henriquinos?

Os recursos da Ordem foram essenciais para os projetos do Infante D. Henrique. Inicialmente, aplicou-os na defesa e no abastecimento de Ceuta, e o seu intento era o de prosseguir as conquistas em Marrocos. No entanto, o fracasso da expedição a Tânger, em 1436, veio refrear estes projetos e acabou por conduzi-lo a rumos alternativos: explorar a costa africana, contornar Marrocos pelo sul, procurar os cristãos que se dizia existirem além do mundo muçulmano.

Portanto, o que começou como uma iniciativa tipicamente medieval, ao afrontamento do mundo muçulmano, transformou-se gradualmente em algo novo, num desbravamento da costa africana e de exploração e colonização do Atlântico. A retórica ligada à Cruzada e expansão da Fé permitiu a ligação dos dois vetores, num alinhamento entre curiosidade geográfica, interesse económico e motivação religiosa.

Na década de 1450, o papado garantia a Portugal a exclusividade do acesso às novas terras e incentivava os portugueses a prosseguir, “até à terra dos índios”, como constava numa das bulas.

Após a morte de D. Henrique, em 1460, a administração da Ordem de Cristo passou para o seu sobrinho D. Fernando, depois para o seu filho D. Diogo, duque de Beja e finalmente, em 1487, para o seu irmão D Manuel, que subiu ao trono pouco depois como D. Manuel I.Assim, a Ordem de Cristo ficou associada à coroa de Portugal, que várias bulas papais confirmaram e cujo âmbito alargaram. O efeito mais importante desta íntima associação entre o poder temporal do rei e os privilégios da ordem de Cristo foi o chamado Direito do Padroado, pelo qual os reis de Portugal assumiram o papel de patronos e protetores da ação missionária e da organização da Igreja Católica nos seus domínios.Entre outros exemplos, eram os reis quem escolhia os bispos das novas dioceses que foram criadas em África, no Brasil e na Ásia. Este protagonismo nos assuntos religiosos provinha, portanto, do facto de os reis de Portugal serem simultaneamente administradores da Ordem de Cristo, a título perpétuo.
*Os Dias da História - Nomeação do Infante D. Henrique como Administrador da Ordem de Cristo. ensina.rtp.pt

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Cavalo não subia apenas rede




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Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte: “...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou.

Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral
09/07/1501





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