Testamento “no sertão, onde chamam Jesus Maria de Ibiticaraíba, sertão dos Arachãs, e lá mandou fazer inventário da fazenda que ficou desse Pascoal Neto, por correr tal fazenda perigo em lugar público” - 09/12/1635 de ( registros)
Testamento “no sertão, onde chamam Jesus Maria de Ibiticaraíba, sertão dos Arachãs, e lá mandou fazer inventário da fazenda que ficou desse Pascoal Neto, por correr tal fazenda perigo em lugar público”
No inventário de Pascoal Neto, Filho bastardo de Álvaro Neto, o velho (vol. XI, pág. 135) no qual se vê que a bandeira do capitão-mor Antônio Raposo Tavares em 20 de dezembro de 1636 estava “no sertão, onde chamam Jesus Maria de Ibiticaraíba, sertão dos Arachãs, e lá mandou fazer inventário da fazenda que ficou desse Pascoal Neto, por correr tal fazenda perigo em lugar público”.
Faziam parte dessa bandeira de Antônio Raposo Tavares, Rafael de Oliveira, o moço, Estêvão Fernandes, o moço, Alberto de Oliveira, Gaspar Vaz Madeira, Domingos Borges de Cerqueira, Luís Feyjo, João Maciel Bassão, Gaspar Maciel Aranha, testemunhas do testamento; Luís Leme, escrivão, Silvestre Ferreira, Ma- teus Neto, João Rodrigues Bejarano, João Machado, Paulo Pereira, João Nunes Bicudo, Pascoal Leite, Baltasar Gonçalves Vidal, Antônio Pedroso de Freitas, que assinaram como arrematantes e fiadores da fazenda do morto; Luís Leme que foi escrivão do inventário.
Aí Pascoal Neto fez o seu testamento a 9 de dezembro de 1635 (Idem, págs. 144 e 149). O Iguaí que, como se sabe, é hoje o Jacuí, recebe o Jequi ou rio Pardo, em cujas margens estavam S. Cristobal e Jesus Maria.
Nesse sertão estiveram acampadas as forças paulistas sob o comando do capitão-mor Antônio Raposo Tavares e comandava um dos terços o capitão Diogo Coutinho de Melo, como já disse.13 [“Na capitania de São Vicente”, 1957. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Página 391]
Em 1636 Balthazar Fernandes está com André nas reduções orientais do Uruguai, território do Rio Grande do Sul, onde se proveu dos últimos escravizados chegando ao seu número, em Parnaíba, a quase quatrocentos, incluídas as crianças. Para esses sertões os paulistas preferiam fazer a viagem de canoa, de Santos a Laguna, onde agiam os seus "cunhados", nativos como espiões e auxiliares. [“Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”, 1964. Aluísio de Almeida. Página 342.]