Antonio de Añasco recebeu a notícia de que um grande número de portugueses, originários de São Paulo, avançava pelo caminho que Jerónimo Leitón havia trilhado 30 anos antes em suas malocas pelo Brasil - 21/10/1611 de ( registros)
Antonio de Añasco recebeu a notícia de que um grande número de portugueses, originários de São Paulo, avançava pelo caminho que Jerónimo Leitón havia trilhado 30 anos antes em suas malocas pelo Brasil
21 de outubro de 1611, sexta-feira. Há 413 anos
Fontes (4)
História da Companhia de Jesus na assistência da Espanha vol. 5
1° de 4 fonte(s) [27014] História da Companhia de Jesus na assistência da Espanha vol. 5 Data: 1916, ver ano (35 registros)
Escrevendo ao governador do Paraguai, Diego Marín, ele conta que em 21 de outubro recebeu a notícia de que um grande número de portugueses, originários de São Paulo, avançava pelo caminho que Jerónimo Leitón havia trilhado trinta anos antes em suas malocas pelo Brasil. Saiu instantaneamente com 25 soldados espanhóis para a aldeia de Paranambaré, e encontrou a cidade roubada pelos paulistas, que haviam tomado os índios, dizendo que queriam colocá-los em certas aldeias que os jesuítas portugueses tinham em terras brasileiras. [História da Companhia de Jesus na assistência da Espanha vol. 5, 1916. Antonio Astrain. Página 543]
3° de 4 fonte(s) [26761] “Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães Data: 1935, ver ano (56 registros)
Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista.
4° de 4 fonte(s) [24775] “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden Data: 1942, ver ano (90 registros)
Recomendamos porém uma maior atenção para muitos dos fatos a que os autores dão modernas explicações, afim de serem desfeitas as objeções que por ventura possam ser antepostas às suas interpretações. O desinçamento das margens do rio Tietê, começou somente trinta anos depois de viagem de Schmidl, por iniciativa do fidalgo Jerônimo Leitão. As suas bandeiras levaram então tudo de roldão, com aquela tremenda energia dos lusos quinhentistas. Tão memoráveis ficaram, que os castelhanos, em documento de 1611, fazendo referência ao Guairá, lembravam ainda a passagem daquele temível capitão-mór vicentino. [Página 11]