Hino do estado de São Paulo oficializado pela lei estadual nº 337, de 10 de julho de 1974
10 de julho de 1974, quarta-feira. Há 50 anos
O poema "Hino dos Bandeirantes" é de autoria de Guilherme de Almeida, que foi combatente no Movimento Constitucionalista de 1932 e também é conhecido como o “Poeta da Revolução”. Por meio da lei nº 337, de 10 de julho de 1974, que revoga o artigo 3º da Lei n. 9854 ( * ) de 2 de outubro de 1967, o poema que exalta feitos realizados em terras paulistas foi instituído como letra do Hino Oficial do Estado de São Paulo. Entretanto, apesar de ser considerado um hino, a letra nunca recebeu uma melodia oficial. Confira a íntegra do Hino dos Bandeirantes na imagem ao lado ou na Biblioteca Virtual.Paulista, pára um só instante dos teus quatro séculos ante a tua terra sem fronteiras, o teu São Paulo das “bandeiras”! Deixa atrás o presente: Olha o passado à frente! Vem com Martim Afonso a São Vicente!Galga a Serra do Mar! Além, lá no alto, Bartira sonha sossegadamente na sua rede virgem do Planalto, Espreita-a entre a folhagem de esmeralda; beija-lhe a Cruz de Estrelas da grinalda! Agora, escuta! Aí vem, moendo o cascalho, botas-de-nove-léguas, João Ramalho, vem subindo a roupeta....... de Nóbrega e de Anchieta.
Contempla os Campos de Piratininga! Este é o Colégio. Adiante está o sertão. Vai! Segue a «
,doma os índios bravios;rompe a selva, abre minas, vara rios; no leito da jazida acorda a pedraria adormecida; retorce os braços rijos e tira o ouro dos seus esconderijos! Bateia, escorre a ganga, lavra, planta, povoa. Depois volta à garoa! e adivinha através dessa cortina na tardinha enfeitada de miçanga, a Sagrada Colina ao Grito do Ipiranga! Entreabre agora os véus!
Do Cafezal, Senhor dos Horizontes, verás fluir por plainos, vales, montes, usinas, gares, silos, cáis, arranha-céus!
História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos