“vigiar muito de perto a conduta do Monge, que anda por esta Provincia e se acha atualmente nesta Capital, tanto por ser estrangeiro, como pelo extravagante papel que está representando” - 13/10/1848 de ( registros)
“vigiar muito de perto a conduta do Monge, que anda por esta Provincia e se acha atualmente nesta Capital, tanto por ser estrangeiro, como pelo extravagante papel que está representando”
13 de outubro de 1848, sexta-feira. Há 176 anos
A estada de João Maria no Rio Grande do Sul marcou um ponto de inflexão na suatrajetória. Gozando de fama e prestígio, organizou um culto que angariou centenas de adeptose inquietou as autoridades provinciais. Não há registros da pregação do monge ter ofendidoquaisquer preceitos da Igreja ou atacado os poderes constituídos, o que, entretanto, não bastoupara acalmar aqueles que viam na atuação do peregrino um inconveniente. Documento datadode 13 de outubro ou novembro de 1848, do presidente da província para o chefe de polícia,manda “vigiar muito de perto a conduta do Monge, que anda por esta Provincia e se achaatualmente nesta Capital, tanto por ser estrangeiro, como pelo extravagante papel que estárepresentando”41. A medida revela que os passos do monge foram observados de perto pelogoverno da província.