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“Agora finalmente descobriu-se uma grande copia de ouro, prata, ferro e outros metais, até aqui inteiramente desconhecida, como afirmam todos”
168010/04/2024 06:27:51

Revistra trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil
Data: 01/01/1861
Página 552

"Agora finalmente descobriu-se uma grande cópia de ouro, prata, ferro e ouros metais, até aqui inteiramente desconhecidos (como afirmam todos)", diz a missiva. [Revista do Instituto Historico e Geografico de São Paulo (1998) p.22]

No dito morro de Guracoyava extraiu, e fundiu prata Frei Pedro de Sousa, enviado para estes exames em 1680; e ao depois nela se assentou a fábrica de fundir as pedras de ferro, e aço mais excelente que se pode apetecer; e que os antigos tiveram esta manobra com diversos engenhos, que construíram, e se destruíram pelos anos de 1639 com a morte de Francisco Lopes Pinto, senhor dos ditos engenhos. Da existência de prata, pelos exames de frei Pedro de Souza, a que acompanharam os Paulistas, por cartas que receberam firmadas do real punho, o alcaide-mór Jacinto Moreira Cabral, e seu irmão o coronel Pascoal Moreira Cabral, que depois em 1719 foi o descobridor das minas do Cuyabá. (Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil, 1861. Páginas 552 e 553)

Alguns escritores, entre outros o Dr. Francisco Lobo, têm querido localizar essa descoberta no morro de Biraçoyaba no qual mais tardo se estabelecendo uma fabrica, e onde enecti vã- mente se encontrou o metal precioso nas proximidades do mi- nério ferruginoso, além do que julgaram ahi achar se prata em rochas que Frei Pedro de Souza, em 1680, foi analisar, Nâo é, entretanto, inatacável essa tentativa de restituição geographica.

A carta do grande Jesuita, publicada nos Annaes da Bibliotheca Nacional Vol. I, nâo afirma, a ligação necessária, ou mesmo a proximidade das três espécies minerais:

“Agora finalmente descobriu-se uma grande copia de ouro, prata, ferro e outros metais, até aqui inteiramente desconhecida, como afirmam todos” diz a missiva.

Ora, pouco frequen- tes como eram as communicações entre as capitanias entre si e com a metrópole, os advérbios de tempo devem ser interpreta- dos com certa latitude. «Ultimamente* é a expressão usada por Antonil, escrevendo em 1710, para determinar a missão dada por Arthur de Sá e Menezes ao Capitão Luiz Lopes de Car- valho * e essa incumbência era de 1680, trinta annos antes da narração do facto. [1]Jacinto foi Alcaide-mor da vila de Sorocaba.Jacinto fez, com seu irmão, o Coronel Paschoal Moreira, diversas explorações no sertão em busca de minas de prata e ferro. Em 1680, com o irmão, dirigiu-se a Sorocaba em companhia de Frei Pedro de Souza, afamado naturalista, para procederem a experiências de fundição de ferro nos morros de Biraçoiaba e Ipanema. [2]

Sargento-mor João Martins Claro-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------"Patente de sargento-mor da Capitania de N. S. da Conceição de Itanhaém a João Martins Claro, dada por Arthur de Sá e Menezes, governador e capitão general da Capitania do Rio de Janeiro— de 7 de fevereiro de 1698 :: Artur de Saá e Menezes &. a faço saber aos que esta minha carta patente virem que havendo respeito a Joaò Martins Claro, ter servido com prasa de Soldado anno e meyo na Comp. a do Capp nm Mór de Souza que veio em companhia do administrador D. Rodrigo Castel branco acompanhando as Minas de D. Jayme e a outras m taH : e sustentou sete annos a hum religiozo Mercenário em sua caza que veio ao descobrimento de Minas, e o levou ao sertão a sua custa, naõ faltando as ocazioens ao real serviço, com sua pessoa e faz. 1 dando adejutorio aos Ministros de justiça que vinham a estas Capitanias com negros e despezas comsideraveis, e em outra ocaziaõ teve em sua caza a um Mineiro sinco mezes, chamado Joaò Alveres Coutinho que por hordem de Sua Magestadi que Ds guarde, veio a explorar Minas, andando com elle por todas as partes ! Onde havia noticia de Minerais com negros e bastim t0H e no anno de noventa, e quatro, e noventa e sinco, consta por hua sertidaõ dos oficiaes da Camera."O sargento-mor João Martins Claro teria nascido por volta de 1655. Chegou ao Brasil com cerca de 25 anos.Foi nomeado como oficial cobrador do Imposto de 1/5 que incidia sobre o ouro retirado das minas, para a Coroa Portuguesa, em Itu:"Regimento de hum bando para se pagarem os quintos do ouro nesta cidade (Itu-SP)Rodrigo Cezar de Menezes, etc. - Por quanto mandei por hua caza de regimento no Rio Grande, por ser a principal passagem das pessoas, que vem das novas minas do Cuyaba, para que hali quintassem, e pagassem os quintos de todo o ouro que trouxessem debaixo das penas (? pernas), que se declaram, nos bandos que mandei lança nesta cidde, e nas Villas de Santos, Outu e Sorocava, e por falecer o Provedor do do. registo Domingos da Silva Monteiro, e se dever prezumir, q alguas pessoas q tem vindo das ditas Minas, tem sido demenutas no quintar, encarreguei novamente a cobrança dos ditos quantos ao Sargento Mor João Martins Claro, ordenando-lhe assistisse na Villa de Outu, por ser a principal parte aonde os Mineiros vem dezembarcar, e por que deste remedio que se conciderava ser o mais efficas...Ordeno, e mando se levante o regimento da Villa de Outu e Sorocava, e que todas as pessoas, que vierem das ditas Minas do Cuyaba, ou de outras quaesquer desta Cappitania, venham pagar todos os quantos quintos deverem a esta cidade...e o que fizer o contrario emcorrera em todas as penas, que nos ditos bandos se declaram, e em todas as mais, que são impostas aos que dezemcaminham a Fazenda Real ... Dado nesta cidade de Sam Paulo aos 19 dias de Outubro de 1723" [3]
*“Agora finalmente descobriu-se uma grande copia de ouro, prata, ferro e outros metais, até aqui inteiramente desconhecida, como afirmam todos”

Relacionamentos
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Data: 01/01/1895
Página 327


Você sabia?Brasilbook.com.br
1 de maio de 1538 (Há 486 anos)
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Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas:

"Isto aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los"´.

Estas palavras deixaram os nativos muito impressionados. Esiguara desempenhara o papel de precursor. Em São Francisco, os frades encontraram este campo favorável devido a ele. Esiguara foi um tipo de pregador ambulante servindo-se de linguagem apocalíptica, que tão fundo calava na receptiva alma carijó. O campo estava fertilizado pela sua palavra. Também lhes ensinara entoar hinos e cânticos, através dos quais aprenderam a guardar os mandamentos e a ter uma só mulher de remota consanguinidade.

Quando chegaram os espanhóis, náufragos da expedição de Alonso Cabera, os Carijós julgaram que fossem os irmãos dos discípulos de São Tomé. Receberam-nos com muito amor, levando-os para as suas aldeias, dando-lhes comida e bebida e varrendo os caminhos por onde andavam.

Alguns discípulos de Esiguara receberam os frases com incrível alegria e chegavam a ser chatos, no dizer do Frei Bernardo, com tantos agrados que faziam.

Continua o frade:

"Tão grande é o número de batizados quase nada podemos fazer afora deste ministério. Nem para dormir ou comer há quase tempo. De boa vontade casam com uma só mulher e os que estavam acostumados a ter mais de uma, separam-se das outras. Os velhos, dos quais alguns tem mais de 100 anos, recebem com mais fervor a fé, e o que de nós aprendem, comunicam-no publicamente aos outros".

Frei Bernardo de Armenta viu que sozinho não daria conta do ministério. Entusiasmado, pediu que fossem enviados pelo menos 12 confrades de vida apostólica das Províncias de Andaluzia e dos Anjos, conforme escreveu ao Dr. Juan de Bernal Diaz de Luco:"São tão grandes as maravilhas que Nosso Senhor realiza entre eles que não saberia contar, nem haveria papel suficiente para descrevê-las. Portanto, em nome daquele amor que Jesus Cristo teve pelo gênero humano em querer-nos redimir na preciosa árvore da Cruz, pois toda a sua obra foi para salvar e redimir almas, e aqui temos tão grande tesouro delas, peço que V. Mercê assuma esta empresa como sua e fale a S. Majestade e a esses senhores do Conselho, para que favoreçam tão santa obra, e o favor será que nos enviem 12 frades de nossa Ordem de São Francisco, que sejam acolhidos, e que S. M. os peça na Província de Andaluzia e na dos Anjos. E encarregue S. M. aos provinciais destas Províncias que enviem frades como Apóstolos. E, além disso, que S. M. envie um feitor seu que traga trabalhadores que não tenham ofício de conquistadores."

Este último pedido é indicativo do projeto evangelizados de Bernardo de Armenta e Alonso Lebrón: pedem lavradores que não sejam conquistadores, e missionários que não acompanhem a Conquista. Conforme anotaremos depois, os dois frades tinham muito claro que o anúncio do Evangelho não podia se resumir a um apêndice da obra conquistadora, incapaz de se livrar da violência e da morte.

Estavam convencidos, igualmente, de que o trabalho apostólico ultrapassava a fronteira nitidamente religiosa e se deveria fazer muito para a promoção do nativo:

"Venham também muitos camponeses com perito chefe agricultor, que mais proveitosos são do que os soldados, porque estes nativos devem ser convencidos pelo amor, não pelo ferro".

Dá importância às ferramentas, às espécimes de gado, ovelhas, sementes de cana-de-açúcar, algodão, trigo, cevada e todas as qualidades de frutas, sem esquecer de contratar também mestres de açúcar, para montar engenhos. Inclui também artistas.

Os lavradores que chegassem a São Francisco ou à Ilha de Santa Catarina deveriam estabelecer estreita colaboração com os nativos, que poderiam ajudá-los a plantar canaviais e lavrar as roças. A este projeto missionário deu o nome de "Província de Jesus".

Podemos afirmar que, de um lado, Frei Bernardo de Armenta possuía entusiástico espírito apostólico e se achegou ao nativo sem preconceito, alimentado pelo amor e não pelo interesse; por outro lado, não escapou do projeto colonizador, ao pedir que chegasse agricultores andalusos para trabalhar as terras, das quais fatalmente os carijós passariam a ser servos, deixando de ser donos.

Tal entusiamo fez com que o chefe da expedição temesse perder os frases. Por isso, proibiu-os de saírem da embarcação, o que não amedrontou a Armenta e Lebrón, que ameaçaram Cabrera de excomunhão por violar a liberdade eclesiástica, o Direito Canônico e os privilégios franciscanos, pois não tinha autoridade sobre eles, que não foram enviados pelo Rei e nem socorridos pela sua Fazenda.

Quanto a eles, permaneceram no território catarinense, enquanto seus companheiros foram para o Rio da Prata. Então desceram ao sul, fundando uma missão entre os nativos carijós na região chamada Mbiaça (Laguna). Percorreram o litoral catarinense num raio de 80 léguas. [Páginas 60, 61 e 62, 2, 3 e 4 do pdf]

4.2 - O Mito do Pai Sumé

Em sua carta a Juan Bernal Diaz de Luco, a 1° de maio de 1538, Bernardo de Armenta fala que Esiguara anunciava a seu povo que após ele "viriam os verdadeiros discípulos de São Tomé"."

Isto que dizer que já estava vivo no meio carijó o mito Apóstolo Tomé que teria estado na América e anunciado a Evangelização posterior. Estamos diante de um mito cujo desenvolvimento supõe o encontro de três tradições: a dos primeiros cristãos americanos, a dos primeiros frades e a dos jesuítas.

Os primeiros cristãos que chegaram à América devem ter utilizado o mito para convencer os nativos a aceitarem o Evangelho. No Paraguai, Perú, Bolívia já se tinha implantado o mito. Com a chegada de Frei Bernardo de Armenta e Alonso Lebrón, os nativos devem ter fundido neles a imagem mítica de São Tomé nas Américas.

Os frades entendiam sua missão não como um trabalho estável, mas como preparação para a chegada de outros evangelizados, o que de fato ocorreu em 1539, com a chegada de seis franciscanos ao Rio da Prata. Isto confirmou as palavras que se colocavam na boca de São Tomé:

"Chegaram outros sacerdotes em suas terras, e que alguns virão apenas rapidamente, pera logo retornar, mas que os outros sacerdotes, que chegarão com cruzes nas mãos, esses serão seus verdadeiros padres, e ficarão sempre com eles, os farão descer até o rio Paranapané, aonde farão duas grandes reduções, uma na boca do Pirapó e outra no Itamaracá".

São exatamente os dos locais onde, naquele tempo, os jesuítas organizaram as reduções de Loreto e Santo Inácio. Neste momento já estamos diante da terceira tradição: a dos Jesuítas, que identificaram o mito do Pai Sumé (São Tomé) com os frades, com ele buscando legitimidade histórica e religiosa para seu trabalho.

Pai Sumé é o enviado de Deus que prepara seu caminho, que prega a Boa-Nova, que anuncia o estabelecimento definitivo do Cristianismo. Neste sentido, Lebrón e Armenta, andarilhos por Mbiaça, Itapocu, Campo, Ubay e Pequiri, formam um mito metade realidade, metade idealidade. [Página 64, 6 do pdf]




Frases
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Alan Prost achava que Ayrton estava recebendo tratamento preferencial da Honda, e no final de 1988 se reuniu com o dirigente da Honda. Porém, ouviu dele o seguinte:

As pessoas que trabalham na equipe Honda são todos jovens, e eles veneram Senna porque vêem Senna como um samurai.

Ayrton era uma pessoa normal apesar de ser um super piloto um super um super engenheiro esbravejava sofria O japonês tem preço por pessoas normais que fazem coisas grandiosas.




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