Vivia na França um ourives que tinha uma filha chamada Eufrásia Honoré, que se casou com François Dumont. O sogro -ourives- induziu o genro François a vir para o Brasil a procura de pedras preciosas, que alimentariam sua indústria. No Brasil o casal teve três filhos, sendo que o segundo chamava-se "Henri", aportuguesado para "Henrique". François Dumont faleceu cedo e Henrique foi ajudado por seu padrinho, que lhe garantiu um curso na Escola de Artes e Ofícios de Paris, (Faculdade de Engenharia, nos dias atuais), tendo se formado com apenas 21 anos de idade. Voltando o Brasil passou a prestar serviços a Prefeitura de Ouro Preto. Henrique Dumont e Francisca Santos casaram-se à 6 de setembro de 1856, na Freguesia de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto. Em 1872 Seu Henrique assumiu a empreitada da construção do trecho da Estrada de Ferro Central do Brasil na subida da Serra da Mantiqueira, tendo instalado seu canteiro de obras na localidade de Cabangu, próximo a cidade de Palmira, hoje Santos Dumont. Ao completar a empreitada da construção da estrada de ferro, o sr. Henrique Dumont mudou-se para a localidade de Casal, Valença (atualmente município de Rio das Flores) com a família, onde passou a dedicar-se ao cultivo de café. Foi ali na Paróquia de Santa Tereza que Alberto foi batizado em 20 de fevereiro de 1877. Alberto tinha mais 7 irmãos: cinco mulheres e dois homens. As irmãs mais velhas, Maria Rosalina, Virgínia e Gabriela casaram-se por coincidência, com três irmãos, respectivamente chamados Eduardo Villares, Guilherme Villares e Carlos Villares, todos eram mineiros, excetuando-se as duas irmãs mais moças: Sofia e Francisca, ambas nascidas em Casal, perto da cidade de Valença. (Estado do Rio de Janeiro).