Bierrenbach foi afastado do comando do Sírius em dezembro de 1962, por ter restituído, através de ofício dirigido ao ministro da Marinha, almirante-de-esquadra Pedro Paulo de Araújo Susano, as insígnias da Ordem do Mérito Naval, que lhe haviam sido conferidas em 1959. Sua decisão foi motivada pela outorga da mesma condecoração ao governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, e aos jornalistas Raul Ryff e Samuel Wainer, os quais considerava notórios comunistas e corruptos. Foi acompanhado em seu gesto pelos almirantes Sílvio Heck, Augusto Rademaker, Ernesto Melo Batista, Levi Aarão Reis, pelo capitão-de-mar-e-guerra Geraldo de Azevedo Henning e pelo capitão-de-fragata Euclides Quandt de Oliveira, entre outros. Em conseqüência dessa atitude, foi indiciado em um IPM que, todavia, não foi levado adiante. Nesse período, permaneceu vários meses sem função, adido à Diretoria de Pessoal da Marinha