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II Guerra Mundial: Submarino alemão U-513 afunda o cargueiro Tutoia na Juréia
30 de junho de 194304/04/2024 18:52:05

Submarino alemão U-513
Data: 01/01/1943
Créditos: Reprodução / Pinterest
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Na noite de 30 de junho 1943, o cargueiro S.S. Tutoia, foi torpedeado próximo a região da Juréia.

O cargueiro, carregado com 750 toneladas de carga geral, dentre café, madeira, batatas e carne salgada, havia saído do porto de Paranaguá com destino a Santos, quando, em 1º de julho de 1943, foi torpedeado pelo submarino alemão U-513, comandado pelo Capitão-Tenente Friedrich Guggenberger.

Sob o comando do Capitão-de-Longo-Curso Acácio de Araújo Faria, a embarcação viajava com suas luzes apagadas para despistar submarinos hostis, e, por volta da uma hora da manhã, na altura da ponta da Jureia, a aproximadamente seis quilômetros da costa do litoral sul de São Paulo, alguns tripulantes perceberam que uma ou duas embarcações se aproximavam do navio.

O u-boot tinha perseguido um outro navio, mas o perdeu de vista devido a uma pancada de chuva e, durante a patrulha encontrou o Tutoia, muito menor.

Chamado à ponte do tombadilho de comando externo, o Capitão Guggenberg enviou, através de sinais luminosos em código Morse, ordem para que o mercante diminuísse a marcha e acendesse as luzes para identificação.

Respondendo à intimação, embora acreditasse se tratar de um navio de guerra brasileiro ou aliado, o capitão do navio determinou ao primeiro-piloto acender o farol do mastro da proa.

Vinte minutos depois, a embarcação brasileira foi atingida por um torpedo a meia nau, na altura do passadiço, matando o capitão. L

O impacto partiu o navio em dois, que arqueou em seguida pela proa, afundando rapidamente, nas coordenadas 24° 43` S 47° 19` O, posição anotada no diário de bordo do submarino.

O submarino, que tinha o casco pintado de verde, ficou evoluindo o restante da noite no local do afundamento.

Ordenado o abandono do vapor, os tripulantes procuraram salvar-se nos botes e balsas disponíveis; foram arriadas duas baleeiras e uma balsa.

Uma dessas embarcações deu à costa, com 17 sobreviventes, tendo sido antes seguida pelo submarino; a balsa com outros seis náufragos alcançou também o litoral, na altura da praia da Jureia, em Iguape, a qual havia sido antes localizada por um avião da Base Aérea de Santos; a outra baleeira, com 7 homens a bordo, foi encontrada e socorrida por um barco a motor que a rebocou para o porto de Santos.

Dos 37 tripulantes salvaram-se 30; entre os sete mortos figuram o comandante Acácio e seu imediato.

Destroços

Após diversas tentativas, mergulhadores conseguiram alcançar os destroços do navio afundado no final da década de 1990.

De acordo com seus relatos, a estrutura da embarcação está muito danificada, tanto pela destruição causada pelo torpedo, acrescido ainda pelo desgaste natural devido a décadas submersa.

Apesar de estar localizado a uma profundidade relativamente rasa – 18 metros -, a visibilidade pode variar entre zero e oito metros.
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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
A vinda do Apóstolo São Thomé á estas partes da América, e principalmente ao Brasil e ás regiões do Paraguay, está baseada em tais fundamentos, que d´ela não se pode duvidar.

Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográphico e Etnográphico Brasileiro, 1863, tomo XXVI


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