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Naufraga na entrada do Pará a expedição de Luís de Melo da Silva
11 de novembro de 155404/04/2024 18:23:41

1554 — Naufraga na entrada do Pará a expedição de Luís de Meloda Silva, que vinha povoar a capitania que lhe fora concedida. Umacaravela somente, com sua equipagem e passageiros, e uma chalupacom 18 homens, entre os quais o chefe da expedição e o pai do futurohistoriador frei Vicente do Salvador, puderam escapar ao desastre, eabordaram à ilha de São Domingos. Um despacho do embaixador deEspanha em Lisboa, antes de sua partida, dava a essa expedição oitoou nove caravelas e várias embarcações de menor porte; de acordocom Gabriel Soares (Tratado descritivo, 19, ed. de 1851) e frei Vicentedo Salvador (História do Brasil, nos Anais da Biblioteca Nacional,XIII, p. 58), três naus, duas caravelas e 350 homens, dos quais 50cavaleiros; segundo Lopes Vaz (1587, na Coleção Hakluyt, reimpressãode 1811, pp. 284-295, t. IV), 10 velas, 800 homens; de acordo coma carta geográfica espanhola (impressa em Cartas de Índias, Madri,no 13), seis velas e 600 homens. Na legenda inscrita nessa carta, lê-seque o naufrágio aconteceu no dia de São Martinho, que corresponde a11 de novembro. O pai de frei Vicente do Salvador chamava-se JoãoRodrigues Palha; depois do naufrágio e da abordagem à São Domingos,veio para a Bahia, onde constituiu família.
Naufraga na entrada do Pará a expedição de Luís de Melo da Silva

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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Não é necessário Neste Estado tanto negro da Guiné, além do mais andam alevantados e ninguém pode com eles e podem crescer de maneira que custa muito trabalho desbaratá-los.

Programa Roda Viva, 05.02.2018. Jorge Caldeira


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